SUÍCIDIO E DELINQUÊNCIA
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro Paciência. Lição nº 08. Página 46.
Todo rio procede de uma nascente simples.
A maioria dos incêndios se alteia de alguma faísca.
Assim também sucede com o suicídio e a delinquência:
- a reclamação demasiadamente repetida;
- o grito inesperado, desarticulando o equilíbrio emocional de quem ouve;
- o gesto de irritação;
- a frase de crítica;
- a explosão de ciúme;
- o confronto infeliz;
- a queixa exagerada;
- a exigência sem razão;
- a palavra de insulto;
- a resposta à base de zombaria;
ou o compromisso desprezado.
Qualquer dessas manifestações, aparentemente sem importância, pode ser o início de lamentável perturbação, suscitando, por vezes, processos obsessivos nos quais a criatura cai na delinquência ou na agressão contra si mesma.
E o único remédio que conhecemos até agora contra semelhantes calamidades, a ser usado em favor das vítimas possíveis do suicídio ou em auxílio daqueles que o provocam, é a prática da compreensão e do amor, na embalagem da paciência.