A Caminho da Luz

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lei de Reprodução



Lei de Reprodução : Anticoncepção e Aborto

Anticoncepção

Sabemos que os Espíritos que um casal receberá na condição de filhos, são geralmente programados num período anterior ao renascimento. Assim, a utilização de medidas contraceptivas não seria uma atitude prejudicial à realização plena dos compromissos cármicos?

Examinando o pensamento dos principais autores espíritas desencarnados e principalmente a posição apresentada por Allan Kardec [LE-qsts 132, 693, 694] podemos afirmar que:

a) As atitudes anticonceptivas são condições que podem criar obstáculos a concretização de compromissos reencarnatórios (provacionais ou reparadores), na medida em que dificultam o renascimento de Espíritos vinculados ao casal e previamente preparados para renascerem na condição de filhos;

b) A doutrina espírita desaconselha a utilização rotineira e indiscriminada de medidas contraceptivas por serem um obstáculo ao progresso;

c) Tal posição doutrinária não invalida a idéia de que possa o casal, em certas condições, utilizar-se de métodos anticoncepcionais, sempre em caráter provisório, objetivando coincidir o início da gestação com momentos que lhe pareçam adequados.

Anticoncepção e problemas

Quais as possíveis conseqüências desagradáveis, do ponto de vista espiritual, dos diferentes métodos contraceptivos?

Devemos sempre ter em mente que cada situação apresenta a suas particularidades próprias, havendo uma infinidade de condições que podem agravar ou atenuar as conseqüências a seguir. De forma bastante generalizada, a contracepção, em senso lato, poderia acarretar as seguintes conseqüências espirituais:

a) Adiamento das experiências programadas, com um possível agravamento das provas;

b) Possível lesão do corpo espiritual, dependendo do tipo de método, do grau de conhecimento e da intenção subjacente com que se utiliza do método. As alterações perispirituais poderão acarretar, numa existência posterior, diversas condições infelizes como a infertilidade, doenças genésicas variadas, etc.;

c) Repercussões negativas no psiquismo das pessoas envolvidas, que submetido a constantes bombardeios oriundos do complexo de culpa, pode desaguar em patologias emocionais;

d) Obsessão das pessoas envolvidas, ante o ódio de Espíritos que deveriam renascer na condição de filhos e que, diante da rejeição, desencadeiam um processo de contrição mental negativo.

Em virtude do exposto, ao utilizar-se métodos anticoncepcionais, deve-se preferir sempre que possível, os métodos comportamentais (tabela, muco cervical, temperatura) ou os métodos de barreira (condon, diafragma, etc.), por serem menos lesivos para a organização física e conseqüentemente para a organização perispiritual.

Os anticoncepcionais hormonais alterando a fisiologia orgânica, podem gerar implicações negativas no corpo espiritual.

Os métodos cirúrgicos devem ser evitados por serem medidas drásticas, definitivas e quase sempre irreversíveis.

O DIU não deve ser incentivado, pois a possível ação abortiva ainda não foi descartada.

Aborto

Introdução:

Reconhece-se duas formas de aborto: o aborto espontâneo e o provocado. O aborto espontâneo é aquele que se verifica contra a vontade dos pais, dependente de enfermidades maternas ou fetais. O aborto provocado ou criminoso, como o próprio nome indica, se deve a uma ação física ou primária provocada pelos pais, ou por outrem, com o objetivo de destruir o feto intra-uterino.

Aborto Espontâneo

O aborto espontâneo configura quase sempre uma prova ou expiação para os pais e para o Espírito destinado a encarnar.

São quase sempre casais em provação quanto ao seu centro genésico, que vêem frustradas as suas expectativas quanto ao nascimento de um filho, em função de deslizes perpetrados em existências anteriores.

O Espírito do feto, que será expulso do colo uterino através do abortamento, está naturalmente vinculado ao processo cármico, saldando dívidas do pretérito ou recompondo o corpo espiritual lesado. Muitos Espíritos envolvidos nessas situações foram suicidas em encarnações anteriores.

Vemos em [LE-qst 356] que em alguns casos de abortamento espontâneo não se verifica a presença de um Espírito reencarnante junto ao centro genésico da mãe. O embrião e o feto formam-se obedecendo a regras pré-fixadas de automatismo fisiológico. Isso acontece como provação para os pais.

Há uma forma de aborto espontâneo que, na realidade, ante a Lei Divina, apresenta-se como criminoso.

André Luiz denomina-o de aborto inconsciente, onde a destruição do feto não se efetivará através de ações físicas ou químicas, mas em conseqüência de descargas mentais deletérias da mãe, ou de situações de extremo conflito no lar, pondo dificuldades magnéticas ao desenvolvimento da gestação.

Aborto Inconsciente – Causas

1. Repulsa da mãe ante uma gravidez indesejável;
2. Atitude mental negativa da mãe ou do pai;
3. Conflito no lar;
4. Imprudência ou excessos cometidos pela mãe

Aborto Provocado

O Espiritismo assume uma posição totalmente contrária a instituição do aborto.

Quando Kardec indagou aos Benfeitores [LE-qst 358] eles disseram:

“A mãe, ou qualquer outro, cometerá sempre um crime ao tirar a vida de uma criança antes do nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo deva ser o instrumento.”

De acordo com a Doutrina Espírita, portanto, o aborto não encontra justificativa perante Deus, a não ser em casos especialíssimos, quando o médico honrado, sincero e consciente sentencia que o nascimento da criança põe em perigo a vida da mãe.

Essa forma de abortamento, denominado aborto terapêutico, recebe o aval dos Espíritos Superiores [LE-qst 359]:

“É preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe.”

Refletindo quanto às conseqüências do aborto delituoso vamos reconhecer nele um dos grandes fornecedores de moléstias diversas, sejam físicas ou mentais, além de se encontrarem na gênese de obsessões e dramas morais inúmeros.

Aborto Provocado - Possíveis Conseqüências

1. Aborto espontâneo em existências posteriores;
2. Esterilidade ou frigidez;
3. Enfermidades, tais como vaginismo, endometrites, neoplasias, tuberculose, deslocamento de placenta, enfarte uterino, câncer de testículos (no homem), endocrinopatias, eclampsias, hipocinesia uterina, etc.;
4. Distúrbios mentais com evidente obsessão por parte das forças invisíveis emanadas do Espírito abortado;
5. Filhos problemas ou rebeldes, quando o Espírito abortado reencarnado em oportunidade posterior, traz, no íntimo, toda a carga de ódio não dissolvido.

Retribuir o Mal com o Bem


Retribuir o Mal com o Bem


1. Aprendestes que foi dito: "Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos." Eu, porém, vos digo: "Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. - Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?" (S. MATEUS, cap. V, vv. 43 a 47.)

- "Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus."(S. MATEUS, cap. V, v. 20.)

2. "Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que os amam? - Se o bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? - Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. - Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus." (S. LUCAS, cap. VI, vv. 32 a 36.)


3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.

Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas idéias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.

A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme aos casos.

Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os Inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contra-senso. Aquele para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do qual unicamente a morte. pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto desejo de mal para o outro.

Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação. Esta idéia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for tanto mais se engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.

O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.

MELINDRES

MELINDRES

Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração
Dê aos outros a liberdade de pensar tanto quanto você é livre para pensar como deseja.
Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.
Muita vez, uma opinião diversa da sua, pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a
estudá-la.
Melindres arrasam as melhores plantações de amizade.
Quem reclama agrava as dificuldades.
Não cultive ressentimentos.
Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações.
Não se aborreça, coopere.
Quem vive de se ferir acaba na condição de espinheiro.

Espírito: ANDRÉ LUIZ

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DEUS QUER



... Deus não quer o meu progresso porquanto os meus caminhos estão interditados!

... Deus não quer a minha felicidade, já que tudo quanto me diz respeito resulta em insucesso.

... Deus não quer o meu bem-estar, porque somente sofrimentos me chegam!

... Deus não quer a minha paz, já que a luta jamais me abandona!

... Deus não quer o meu amor, pois que apenas a amargura se me faz companheira!

Estas e outras exclamações caracterizam a visão incorreta que a criatura tem em relação a Deus, especialmente quando está afetada pela revolta ou pela insatisfação.

No entanto, Deus quer o teu progresso; não aquele que se assenta na desonra e no vício;

Deus quer a tua felicidade; não, porém, feita de ilusão e de triunfo mentiroso, que logo passam;

Deus quer o teu bem-estar; todavia, na estrutura de uma vida íntima saudável, que resulta de uma depuração moral necessária;

Deus quer a tua paz legítima, após acalmados os anseios do coração e regularizados os débitos da consciência;

Deus quer o teu amor, superadas as sombras dos conflitos e as instabilidades da tua emoção.

Triunfo no mundo, é gozo que passa.

Triunfo com Deus, é harmonia que permanece.

Deus quer o melhor para ti, e, porque ainda não sabes elegê-lo, proporciona-te os meios para consegui-lo em definitivo, sem margem de o perder.



pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco

Semelhante atrai Semelhante





Semelhante atrai Semelhante


Somente uma pessoa amorosa – alguém que já esteja amando – pode encontrar o(a) companheiro(a) certo.

Esta é a minha observação: se você é infeliz, encontrará alguém que também é infeliz.
Pessoas infelizes são atraídas por pessoas infelizes.

E isso é bom, é natural.

É bom que as pessoas infelizes não se atraiam por pessoas felizes; caso contrário iriam destruir sua felicidade.

É perfeitamente certo.

Somente pessoas felizes se atraem por pessoas felizes.

O igual atrai o igual.

Pessoas inteligentes são atraídas por pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas por pessoas estúpidas.







Você conhece pessoas do mesmo plano.

Então, a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está destinado a ser amargo quando nasce da infelicidade.

Seja primeiro feliz, alegre, celebrante, e então você encontrará uma outra alma celebrante, e aí será um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança nascerá dali.

Não peça por um relacionamento a partir da solidão, não.

Dessa forma você estará se movendo na direção errada.

Desse jeito o outro será utilizado como um meio e o outro utilizará você como um meio.

E ninguém quer ser usado como um meio!

Cada indivíduo é um fim em si mesmo.

É imoral utilizar qualquer pessoa como um meio.

Primeiro aprenda a ser sozinho.

A meditação é um meio de ficar sozinho.

Se você consegue ser feliz enquanto está sozinho, você aprendeu o segredo de ser feliz.

Agora você pode ser feliz com alguém.







Se você é feliz, então tem algo a compartilhar, a dar.

E quando você dá, você ganha; e não o contrário.

Então, nasce um desejo de amar alguém.

Ordinariamente, a necessidade é a de ser amado por alguém.

É uma necessidade errada.

É uma necessidade infantil; você não é maduro.

É uma atitude de criança.

Uma criança nasce.

É claro, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe ainda o que é o amor e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai.

Ela é totalmente impotente.

O seu ser ainda precisa ser integrado.

Ela não é um inteiro; não está junta ainda.

Ela é somente uma possibilidade.

A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa regar a criança com amor.

Dessa forma ela aprende uma coisa: todo mundo tem que amá-la.

Ela nunca aprende que ela tem que amar.

Então a criança irá crescer, e se ela permanecer presa a essa atitude de que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda a vida.

O seu corpo terá crescido, mas a sua mente terá permanecido imatura.







Uma pessoa amadurecida é aquela que conhece a outra necessidade: a de que agora eu tenho que amar alguém.

A necessidade de ser amado é infantil, imatura.

A necessidade de amar é madura.

E quando você está pronto para amar alguém, um belo relacionamento irá crescer daí, de outra maneira, não.

“É possível que duas pessoas em um relacionamento sejam más uma com a outra?”
Sim, isso é o que está acontecendo no mundo todo.

Ser bom é muito difícil.

Você não é bom nem consigo mesmo.

Como você pode ser bom para outra pessoa?

Você sequer ama a si mesmo!

Como poderá amar alguém?

Ame a si mesmo, seja bom para consigo.







Os seus chamados santos religiosos têm ensinado que nunca se deve amar a si, nunca ser bom para si mesmo. Seja duro com você!

Eles têm ensinado que você deve ser agradável com os outros e duro consigo.

Isso é absurdo.

Eu ensino que a primeira e mais importante coisa a fazer é ser amoroso com você mesmo.

Não seja duro; seja suave.

Preocupe-se consigo.

Aprenda a se perdoar – mais e mais e mais uma vez – sete vezes, setenta e sete vezes, setecentas e setenta e sete vezes.

Aprenda como se perdoar.

Não seja duro; não seja hostil em relação a si mesmo.

E então você irá florescer.

Nesse florescimento você irá atrair uma outra flor.

Isso é natural.

Pedras atraem pedras; flores atraem flores.

Então haverá um relacionamento em que há graça, há beleza, em que há uma benção.

Se você conseguir encontrar um relacionamento assim, o seu relacionamento crescerá em uma prece; o seu amor se tornará um êxtase e pelo amor você saberá o que é o divino.





PRANA





PRANA





Prana é a energia vital que permeia todo o universo, incluindo a nós, humanos.

Em sânscrito significa “energia absoluta”.

É o princípio de energia ou força, o princípio ativo da vida, ou força vital.

O prana penetra tudo, está em tudo, em toda parte.

Nele está a essência de todo movimento, de toda força, de toda energia, quer seja essa energia a gravitação, a eletricidade ou qualquer outra forma de vida.

É um princípio ativo da natureza que está em toda forma da matéria, mas não é matéria.

Está no ar, mas não é ar, no entanto respiramos o prana como o ar.

O prana é absorvido pelo organismo juntamente com o oxigênio, mas não é oxigênio.

Através da qualidade de nossa respiração podemos extrair e armazenar em nosso organismo, mais ou menos prana.

Dessa forma fortalecemos não só nosso corpo físico como também nosso cérebro.

Quanto mais prana armazenamos, mais vitalidade possuímos.

Prana circula por toda parte do sistema nervoso, trazendo-lhe força e vitalidade.





Se levarmos em conta que a maior quantidade de prana que possuímos vem através da respiração, podemos compreender a importância da mesma em nossas vidas.

Prana tem características semelhantes às da corrente elétrica.

O plexo solar é um grande depósito e reservatório de prana.

Nossa força vital possui duas polaridades, uma positiva e outra negativa.

O equilíbrio dessas polaridades promove uma boa saúde e bem estar.

Quando acontece o desequilíbrio, há uma ruptura na harmonia do corpo, uma baixa de nossa freqüência vibratória e nos tornamos vulneráveis a agentes patogênicos que vivem ao redor de nós.

Em resumo, ficamos doentes.




Normalmente, respiramos mal.

Nossas inalações são fracas, provocando a redução da quantidade de oxigênio e a exalação é igualmente deficiente, pois não conseguimos expulsar grande parte do gás carbônico produzido pelo nosso corpo.

Esse gás não expelido se acumula na parte inferior dos pulmões.

Além disso, como o ar é também carregado de prana, a quantidade de ar que inalamos e expelimos tem influência direta em nosso corpo psíquico.

Como você pode perceber, prana é simplesmente a energia promotora da vida!



Parcerias,,,,,,,,,,,,,,,

Ninguém vive sozinho. O ser humano é em essência um ser social.
Na verdade ele aprende em grupo e cresce sozinho. Por isso é tão importante
a convivência. Os outros funcionam muitas vezes como espelho.
Inconscientemente  enxergamos nos outros o que temos em nós.
Isso não é novidade. O que podemos fazer com relação  a isso é analisar as
nossas reações e aceitar  que temos defeitos, que precisamos trabalhá-los
e efetivamente colocar isso em prática. A auto aceitaçao é importante para
que possamos mudar sem radicalismo ou grandes sofrimentos. Passo a passo,
dia a dia podemos nas pequenas coisas ir fazendo ajustes, pequenos esforços
que trarão grandes resultados no futuro.
Quando estamos bem fazemos melhores parcerias porque temos  mais a
compartilhar com aqueles que estão conosco, por isso o exercício do  auto amor,
do auto conhecimento são tão importantes e nos fortalecem para cada dia
da nossa jornada. Nunca deixemos de ter como guia os exemplos do Mestre
que foi todo AMOR. O amor se expressa de dentro para fora, então para
irradiá-lo precisamos  tê-lo no nosso coração.
Vamos irradiar o nosso verdadeiro Amor nas nossas relações.


Nova Missão dos Espíritas

              Nova Missão dos Espíritas
“Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar, em favor da sua divulgação, hábitos, trabalhos, ocupações fúteis. Ide e pregai: os Espíritos elevados estão convosco.” — Erasto (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 20 – Os trabalhadores da última hora – Missão dos espíritas)

As palavras do Espírito protetor Erasto não só ressaltam a importância do espírita consciente em divulgar o Espiritismo como nos faz refletir sobre um outro ângulo da necessária divulgação. Leva-nos, as palavras de Erasto, a indagar:

“Será que esse ‘Ide e pregai’ significa pregar as palavras divinas nas Casas Espíritas, apenas?” “Será que Erasto não estava indicando-nos uma amplitude maior, imaginando a importância de pregarmos as palavras divinas não somente nas Casas Espíritas?”

É importante que conscientizemo-nos que é missão dos espíritas divulgar as palavras consoladoras não somente para os espíritas, mas para todas as pessoas. Não teremos dúvida quanto a essa dedução se atentarmos à seguinte frase contida no texto “Missão dos espíritas”: “Certamente falareis com pessoas que não quererão ouvir a palavra de Deus (…)”. Se o Espírito Erasto disse que falaríamos a quem não quer ouvir a palavra de Deus, então não estava referindo-se aos freqüentadores da Casa Espírita. A boa lógica leva-nos a concluir que nossa missão vai além do que hoje estamos fazendo. Precisamos começar uma verdadeira cruzada a favor da divulgação de nossa Doutrina. O culto ao bezerro de ouro precisa ser combatido com todas as forças.

Cruzada?

Combater o culto ao bezerro de ouro?

Ao leitor que se assustou com as palavras “cruzada” e “combater o culto ao bezerro de ouro”, atenção: essas palavras não são do autor deste texto. Elas estão em O Evangelho segundo o Espiritismo, nosso guia de vida. Essas palavras são de Erasto, que disse:

“(…) parti em cruzada contra a injustiça e a maldade. Ide e aniquilai esse culto ao bezerro de ouro, que se expande dia após dia. Ide, Deus voz conduz!”

Talvez o leitor pense: “Será que essas novas atitudes não implicariam em pisarmos em terreno perigoso?”

Caro leitor, Jesus e Kardec, não pisaram em terrenos perigosos? Se Jesus e Kardec foram audaciosos, pisando em terreno “minado”, sendo maltratados, criticados e ultrajados, por que nós espíritas devemos, tranqüilos, continuar sendo levados ao sabor do vento calmo?

Há um grande risco no ar!:

Somos humanos. Isso significa dizer, somos falhos.

E, de repente, ansiosos por seguirmos a sugestão de Erasto, ansiosos por sermos audaciosos, como foram Jesus e Kardec, podemos errar. Podemos colocar os pés pelas mãos. A nossa palavra, não obstante revestida da boa vontade, pode criar polêmicas inúteis. Pode desrespeitar as demais instituições, pode projetar uma imagem negativa do que é ser espírita, e do que é o Espiritismo. Por tudo isso, é importante que saibamos que, para fazer parte do grupo que divulgue o Espiritismo além das quatro paredes do Centro Espírita, é preciso que o espírita-divulgador tenha algumas especiais qualidades, dentre elas:

a. seja um profundo conhecedor da Doutrina Espírita;
b. seja espírita praticante;
c. não faça proselitismo;
d. respeite e valorize todas as instituições religiosas;
e. não entre em polêmicas inúteis;
f. faça prevalecer, nas eventuais discussões, o direito de escolha religiosa;
g. aja sempre com brandura e bom senso.

Sabemos que encontrar pessoas que reúnam todas as qualidades acima não é impossível, mas, também, não é fácil. A tendência natural é que acatem essa missão, os espíritas que mais abraçam as palavras do que os atos. E o ideal seria que estivessem à frente dessa cruzada, aqueles espíritas que mais valorizam os atos do que as palavras. E geralmente, obviamente com exceções, falta a esses por demais sensatos e grandiosos espíritas uma qualidade extremamente necessária no mundo de hoje: falta audácia.

Temos aí um dilema! Os que, por direito adquirido (por serem espíritas exemplares), podem cumprir essa missão, tendem a não cumpri-la. Os que ainda não adquiriram o direito de cumprir essa missão querem cumpri-la.

Uma observação: a afirmação de que os espíritas exemplares tendem a não cumprir essa missão, talvez leve a interpretações de que esses não trabalham a favor do Espiritismo. Não é isso. Todos sabemos que cada vez mais os espíritas estão atuando a favor do Espiritismo, que cada vez mais surgem compêndios e livros esclarecedores, que cada vez mais a união e a unificação têm sido metas de muitas Casas Espíritas. Fácil fica entender a afirmação que “os espíritas exemplares tendem a não cumprir essa missão”, se o leitor não esquecer que esse texto faz referência a um outro ângulo da divulgação, que é a missão de levar o Espiritismo para fora da Casa Espírita. Caro leitor, esse texto que você está lendo deixa de ter sentido caso você já tenha visto em sua cidade, por intermédio de cartazes, e também nos principais jornais, bem como no rádio e na televisão, a divulgação de uma palestra espírita, dirigida aos não-espíritas, cujo tema seja (por exemplo): “Conheça o Espiritismo e acabe com seu preconceito”. Aí vem a pergunta: é comum ocorrerem palestras espíritas dirigidas aos não-espíritas de sua cidade? A resposta, quase que geral, é “não”. Se assim é, estamos bem fazendo nossa parte em relação ao “Ide e Pregai”?

Não podemos postergar essa nossa missão de levar o Espiritismo além das quatro paredes do Centro Espírita.

O desafio aí está!

Joanna de Ângelis, de forma explícita, também reforça a necessidade de levarmos, a outros cantos, a essência da Doutrina Espírita. Nas páginas 175 e 176 do livro psicografado por Divaldo Franco, Jesus e o Evangelho à luz da psicologia profunda (Leal), Joanna de Ângelis diz: “cabem neste momento graves compromissos que não podem nem devem ser postergados”. Essa tão querida educadora espiritual passa-nos os quatro procedimentos que cabem aos espíritas e que, repetindo, “não podem nem devem ser postergados”:

I.  proclamar a Era Nova;
II. demonstrar a existência do mundo causal (causa e efeito);
III. demonstrar a anterioridade do Espírito ao corpo; e
IV. demonstrar os incomparáveis recursos saudáveis defluentes da conduta correta, dos pensamentos edificantes, da ação do bem ininterrupto.

Joanna de Ângelis esclarece que os procedimentos acima devem ser demonstrados “pela lógica e pelo bom senso, assim como através da mediunidade dignificada”. Alerta-nos ainda que esses procedimentos devem ser executados pelos “espíritas conscientes das suas responsabilidades – aqueles mesmo que se equivocaram e agora recomeçam em condições melhores”. E ainda complementa: devemos agir “sem qualquer desconsideração pelos diferentes credos religiosos e filosofias existentes.”

Como espíritas, não nos esqueçamos: de nossa missão, segundo Erasto, e dos nossos graves compromissos, segundo Joanna de Ângelis.

Mãos à obra! Sejamos espíritas audaciosos: sem proselitismo e sem desrespeitar as demais instituições religiosas, levemos, além de nossas quatro paredes, as palavras consoladoras de nossa amada Doutrina.


Física Quântica e Espiritismo I: Um Alerta!

Física Quântica e Espiritismo I: Um Alerta!

Alexandre Fontes da Fonseca

Apesar dos fenômenos ao nível quântico revelarem uma realidade muito diferente da que estamos habituados, carecemos ainda de maiores pesquisas antes de afirmar que a Física Quântica está confirmando os princípios espiritualistas.


A Física Quântica tem sido considerada, no meio espírita, como em alguns grupos religiosos, como sendo aquela que vai confirmar a existência de Deus e do espírito. Nesta matéria, temos um ponto de vista mais cuidadoso do que é normalmente apresentado. De fato, os fenômenos ao nível quântico têm feito os cientistas se sentirem incomodados e perplexos já que eles mostram que na realidade os nossos cinco sentidos nos fazem crer numa verdade ilusória. Porém, isso não significa que a Física Quântica esteja admitindo a existência de “algo exterior” ou “além da matéria”, conforme proposto pelas doutrinas espiritualistas. O movimento espírita deve, portanto, ser cuidadoso ao divulgar idéias ligadas aos fenômenos espíritas e àquelas propostas pela Física.

Nesta matéria um importante alerta é feito: afirmativas como “o perispírito causa a flutuação do vácuo quântico”, “a Física Quântica prova a existência de Deus” e “o espaço-tempo negativo representa o mundo espiritual”. Estas afirmativas carecem de credibilidade tanto científica como espírita, porque não foram obtidas conforme critérios científicos e da Doutrina Espírita. Não se sabe como essas conclusões foram obtidas e que passos teóricos e experimentais foram seguidos para obtenção do resultado final. Para que uma afirmativa seja considerada científica, não basta que ela envolva um assunto científico e nem que o autor dessa afirmativa seja cientista. É preciso que seja apresentada uma explicação mais detalhada e doutrinariamente embasada.

Apesar das nobres intenções de nossos irmãos que divulgam essas idéias, elas podem trazer consequências negativas para o movimento espírita. Para entendermos melhor o enfoque do problema, citamos Kardec (ítem VII da Intro-dução de O Livro dos Espíritos[1]): “Na ausência de fatos, a dúvida é a opinião do homem prudente”. Esta é a principal razão pela qual se deve tomar cuidado na divulgação de idéias e teorias espíritas que utilizem conceitos das outras ciências. Como os paradoxos da Física Quântica ainda não foram resolvidos pelos cientistas, é prudente esperarmos pelo desenvolvimento das pesquisas nesta área, de modo que possamos, como espíritas, nos posicionarmos melhor perante elas. Pelo simples fato de que nem todos os resultados experimentais da teoria quântica foram totalmente explicados, não autoriza ninguém a afirmar, por exemplo, que Deus ou o espírito é que estão por trás desses fenômenos. Esta atitude é equivocada, não-científica e, o que é pior, expõe o Espiritismo a críticas desnecessárias, afastando as pessoas que trabalham no meio científico e que conhecem bem o assunto.

Novas descobertas causam enormes revisões nos modelos teóricos existentes, demonstrando a fragilidade e o caráter efêmero das recentes teorias da Física. Recentemente tivemos a oportunidade de comentar a respeito desta fragilidade na Física, devido a uma importante descoberta na Física de partículas, e comparar com a solidez da Doutrina Espírita que passou incólume perante todos os descobrimentos do século XX[2]. Esta solidez se dá justamente porque o Espiritismo é uma doutrina baseada em fatos experimentais[2]1.

Comumente critica-se a comunidade científica por não se interessar pelas questões espiritualistas, no entanto, essa postura é bastante prudente. Imaginem se a Ciência desse crédito a toda teoria espiritualista que diz basear-se na Física Quântica para provar a existência de Deus, do espírito ou qualquer outro princípio. Uma pesquisa rápida na internet mostra que existem grupos e seitas religiosas que se utilizam da Física Quântica para darem respaldo aos mais variados assuntos. É importante saber que a comunidade científica prefere rejeitar tais idéias do que se arriscar com uma que seja completamente equivocada. Não foi isso que Kardec nos orientou com relação a novas questões? O espírito de Erasto nos orienta: “mais vale repelir 10 verdades que admitir uma só mentira, uma só teoria falsa[4].

Por outro lado, esta afirmação não impede ao leitor de estudar e pesquisar seriamente tais fenômenos. Propostas teóricas serão sempre bem vindas. Porém, é preciso que o pesquisador entenda perfeitamente tanto as informações científicas quanto a Doutrina Espírita. É necessário que cada proposta teórica seja consistente tanto com os fenômenos materiais, quanto com os doutrinários aos quais se referem. Um ponto importantíssimo é que qualquer idéia ou sugestão não comprovadas científicamente deve ser divulgada e declarada como tal e não como uma certeza científica. Isto é importante, pois orienta os futuros leitores quanto ao atual status da pesquisa em determinados assuntos.

Na próxima matéria pretendemos explicar porque alguns fenômenos ao nível quântico geram uma idéia de que algo de origem divina esteja por trás deles. Comentaremos alguns pontos positivos e negativos a respeito da recente proposta espiritualista feita pelo físico Prof. Dr. Amit Goswami para solucionar os paradoxos da Física Quântica.

Lembremos ainda o ceticismo de Allan Kardec com relação às mesas girantes antes de conhecer melhor as causas do fenômeno. Achava ele que se tratava de um frívolo divertimento sem objetivo muito sério. Mas após constatar o fenômeno, buscou interpretá-lo à luz dos conhecimentos científicos da época. E, percebendo que os fatos tinham origem inteligente, Kardec iniciou um longo e paciente trabalho de pesquisa onde, somente após muita observação, estudo e questionamento, publicou sua primeira obra, O Livro dos Espíritos. Caros irmãos de ideal espírita, a ciência se desenvolveu muito desde então, porém, o exemplo do Codificador permanece tão atual quanto o foi em sua época. Sigamos o seu exemplo trabalhando na pesquisa espírita com muita perseverança, paciência, observação, meditação, estudo e, só então, depois de muita análise e muita autocrítica, é que devemos levar a público os frutos de nossa pesquisa. Não é necessário pressa, mas sim que tenhamos cuidado naquilo que estivermos informando. Nada como um pequeno passo após o outro. As gerações futuras agradecerão nossos esforços de hoje.


O Bicho''-Misérias Humanas



Tem gente que vê, tem gente que finge não ver...
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.


(Manuel Bandeira)
Amigos,
É triste quando vemos uma cena dessas, pois só assim vemos o tamanho da desigualdade que existe no mundo em que vivemos, a grande maioria das pessoas fingem não ver, poucos são os que ajudam por prazer de poder ajudar. Talvez se as pessoas não fossem tão egoístas e tão consumistas, e fossem de respeitar o próximo e tratar como irmãos, amassem o próximo como amam a si próprio e o dinheiro, o mundo poderia ser bem melhor. Talvez se esse homem tivesse tido uma oportunidade, educação, uma ajuda talvez o futuro dele seria diferente.
Eles comem o que encontram, enquanto nós, muitas vezes só reclamamos... reclamar por a comida está salgada, sem sal, porque a comida está quente, ou pelo fato de estar fria. Reclamamos por o nosso guarda roupa está cheio demais, já está pequeno para tanta coisa, enquanto outros vestem-se de farrapos, malmente jogam um pano rasgado por cima da pele.
Tem gente que reclama quando alguém bate a sua porta pedidndo água ou comida, mas, em nenhum momento que se colocar no lugar em que os menos favorecidos se encontram...
Simplesmente, reflitamos um pouco sobre isso, tanta gente morrendo de fome enquanto outros jogam comida no lixo ou deixam apodrecer na geladeira, muitos andam de pés no chão, enquanto eu, enquanto você, enquanto todos nós temos "pares de sapatos que combinem com as peças de roupas"!
Pares de sapatos que chegam a envelhecerem sem serem usados, enquantos muitos mendigam nas ruas , um pedaço de pão...
Você ja chegou a pensar que muitas vezes ,mal queremos atender uma pessoa que bate em nossa casa para pedir um pão duro!!!!
Se parassemos para pensar veríamos que é um irmãozinho nosso, quiça poderia ate ser uma pessoa tão próxima de nós no passado, e ainda atendemos com uma cara estranha cheio de receio...
Hoje depois de aprender um pouquinho, com a Doutrina Espírita , vejo essas pessoas como seres humanos, como nossos irmãozinhos, que não tiveram oportunidades que nós tivemos e isso me dói realmente na alma, sinto-me como se fosse uma formiguinha diante das misérias da vida , diante de tanta fome...
São pessoas que quando batem a nossa porta, pedem um pão duro, e mal conseguem olhar para nossos olhos, ficam com a cabeça baixa envergonhados da própria miséria....
Devemos ter compaixão, piedade para com esses irmãozinhos e oferecer não um pão duro, mas um prato de comida, uma palavra de incentivo, tentar ajudar , orientar , muitas vezes essas pessoas se sentem solitárias ,precisam muito mais de uma palavra de consolo do que da comida, sentem-se perdidas e esquecidas no mundo, alem de enfrentar a fome e a miséria, são alvos de preconceitos, pois sempre achamos que essas pessoas são viciadas ou algo assim....
Infelizmente não vamos mudar a realidade em que vivemos , mas se cada um de nós fizermos a nossa parte ja estaremos ajudando um irmão!Eu não consigo mais ignorar essa triste realidade,uns com tantos e outros com nada, sabemos que essa condição não é por acaso,mas não podemos simplesmente virar as costas , fingir que não vemos , um ser humano, um irmão mendigando migalhas....
Pensemos antes de desperdiçar nosso dinheiro em coisas futéis , se temos roupas , sapatos que não nos servem mais , vamos doar, passar adiante, vamos fazer um irmão feliz ,lembremos que são seres humanos , são nossos irmãos e não ''BICHOS'', são filhos de Deus!!!!


O AVATAR DO AMOR

PRECES
As preces devem emanar do coração, onde Deus habita, e não na cabeça,
onde as doutrinas e as dúvidas se chocam.

MEDITAÇÃO
Pode uma pessoa ensinar meditação a outra?
É possível ensinar a postura, a posição das pernas, pés ou mãos,
a forma e o ritmo de se respira.
Meditação é uma atividade do mais íntimo do ser humano,
ela envolve uma profunda quietude subjetiva.
O esvaziamento da mente e o encher-se com a luz que emerge da divina chama interior.
É uma disciplina que não se ensina nos livros.

CAMINHO
Todos estamos trilhando o caminho para Deus,
mas alguns tem mais consciência dessa viagem do que outros.
Alguns vagam numa corrente preguiçosa,
enquanto outros se lançam ao seu destino como que guiados por uma bússula.

COMEÇAR
Como começar?
Se você alguma vez contemplou com deslumbramento uma noite estrelada
ou se maravilhou com o milagre de uma flor silvestre, você já começou a meditar.

GRAÇA DIVINA
A graça de Deus é concedida a cada devoto conforme o nível de sua consciência espiritual.
O oceano é vasto e ilimitado, mas a quantidade de água que você pode pegar dele
é determinada pelo tamanho do recipiente que você leva até suas margens.
Abra seu coração libertando-se das diferenças restritas e, assim,
reconheça a verdade de que o Divino habita em todos
Se o recipiente for pequeno, você não pode enchê-lo além de sua capacidade limitada.
Do mesmo modo, se o seu coração estiver contraído, a graça divina será igualmente limitada.
Abra seu coração libertando-se das diferenças restritas e, assim,
reconheça a verdade de que o Divino habita em todos.

ALEGRIA E PAZ
Se os homens conhecessem o caminho para a alegria e a paz permanentes,
eles não vagariam, distraídos, pelas alamedas do prazer sensual.
Da mesma maneira como a alegria sentida nos sonhos desaparece quando você desperta,
a alegria sentida quando você está acordado também desaparece
quando você desperta para a consciência mais elevada.
Faça o melhor uso do momento presente para se tornar consciente da divindade latente em tudo.
Quando morrer, você não deve morrer como um animal ou um verme,
mas como um homem que percebeu que é um Deus.

DIVINO
Quando você está seguro da sua divindade, você então,
certamente, reconhecerá a divindade do próximo.

AMOR
O amor não age com interesses; o egoísmo é falta de amor.
O amor vive de dar e perdoar e o egoísmo vive de tomar e esquecer.

AS PALAVRAS
As palavras tem tremendo poder.
Elas podem incitar emoções e podem acalmá-las.
Elas comandam, enfurecem, revelam ou confundem.
São forças poderosas que trazem à tona grandes reservas de energia e sabedoria.
Tenha, portanto, fé no nome do Senhor e repita-o sempre que puder.

CAMINHO PARA DEUS
Comece o dia com amor. Viva o dia com amor.
Termine o dia com amor. Este é o caminho para Deus.


Transformar o mundo

Transformar o mundo

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.

Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não há mais amor dentro de você, se você continua a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que você tenha, não importa o progresso material que alcance, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda prática espiritual é o amor. Que você o pratique bem é meu único pedido

A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não lhe vão proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito.

Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não há mais amor dentro de você, se você continua a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que você tenha, não importa o progresso material que alcance, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda prática espiritual é o amor. Que você o pratique bem é meu único pedido

Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.

Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si e aos outros.

A agressão é uma tendência que faz parte do nosso íntimo. Por isso, temos de lutar contra nós mesmos. Homens criados em ambientes rigorosamente não-violentos acabaram se transformando nos mais horríveis carniceiros. O que prova que a semente da mais insana agressividade mora nas profundezas de cada um de nós. Mas nossa verdadeira natureza é de modo geral pacífica. Todos nós conhecemos as agitações da alma humana, que está sujeita a imprevistos assustadores. Mas essa não é a sua força dominante. É possível e é necessário dominar a agressividade.

O que mais nos incomoda é ver nossos sonhos frustrados. Mas permanecer no desânimo não ajuda em nada para a concretização desses sonhos. Se ficamos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos o bom humos! Este estado de confusão, propício ao crescimento da ira, é muito perigoso. Temos de nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada. Quer estejamos vivenciando um grande sofrimento, ou já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos o sentimento de infelicidade.

É através da arte de escutar que seu espírito se enche de fé e devoção e que você se torna capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de escutar lhe permite alcançar sabedoria, superando toda ignorância. Então, é vantajoso dedicar-se a ela, mesmo que isto lhe custe a vida. A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se você é capaz de manter sua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tem o que temer. Este tipo de riqueza jamais lhe será tomado. Essa é a maior das riqueza

Quando estiver praticando a caridade, faça-o com alegria e com um semblante radiante. Devemos praticar a caridade com um sorriso no rosto e otimismo no coração.
O aprimoramento da paciência requer a presença de alguém que deliberadamente nos faça mal. Esse tipo de pessoa nos dá a chance de praticarmos a tolerância. A nossa força interior é posta à prova com mais intensidade do que aquela de que o nosso guia espiritual seria capaz. Em essência, o exercício da paciência nos protege da perda da confiança.

Divaldo Franco relata fato inusitado ,,,,,,,,,,,,






Quem ainda não leu, então leia e para quem já leu, vale à pena reler

Na 55ª SEMANA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ocorrida naquela próspera cidade baiana, no mês de setembro de 2008, o querido médium DIVALDO FRANCO, relatou de público fato verídico vivido por ele, que muito sensibilizou a quantos o ouviram naquela ocasião em que se estudara: REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA...

Quando perguntaram ao médium se ele acreditava na reeencarnação, disse que não acreditava nela, pois quê ia mais além - ele sabia que ela existia! E narrou-nos o seguinte episódio, que agora visto com minha própria emotividade ao lhes escrever esse singelo artigo.

Divaldo há cerca de 40 anos foi por vez primeira à Paris, hospedando-se na residência de familiares de um casal amigo residente aqui no Rio de Janeiro, à época: Ligia e Emílio Ribeiro. A primeira noite naquela capital foi-lhe tormentosa, não conseguindo conciliar o sono de modo algum e sendo vítima de atrozes fenômenos psíquicos.

Pela manhã, sentindo-se muito estranho, pediu permissão ao casal anfitrião para sair e dirigir-se a algum lugar que ele mesmo não sabia onde seria. O casal ficou perplexo, sem entender, como uma pessoa que jamais houvera ido àquela cidade pedia para sair sozinho, para ir não se sabia aonde...

Ao demais eram 7 horas de uma segunda-feira, onde os monumentos históricos franceses não ficam abertos à visitação pública. Mas, Divaldo insistiu, afirmando-lhes que levaria o endereço deles no bolso e dizendo que qualquer coisa os avisaria por telefone ou pegaria um táxi. Eles anuíram.

Divaldo saiu a pé, depois pegou o metrô, depois um ônibus que começou a levá-lo para fora da cidade. Algum tempo se passou dentro do ônibus e o médium cada vez mais se sentindo noutra personalidade, essa muito endurecida, parecendo detestar tudo e todos à volta...

O ônibus começou a passar perto de certo bosque. Divaldo pediu ao motorista para descer do veículo, dirigindo-se a uma estrada de pedras, muito bem cuidada, uma estrada real, que terminava em frente a enorme Monastério também revestido de pedras, onde bela torre de igreja ao fundo predominava. Era uma ordem religiosa, de monjas enclausuradas, que datava do século XVII, fundada em 1606 por um frade capuchinho.

Divaldo cada vez mais entronizava aquela personalidade estranha para ele, sentia-se aturdido, mas dispôs-se a bater à porta do Monastério, onde sorridente monja-porteira lhe informou que o Monastério não estava aberto à visitação pública; que as monjas eram enclausuradas e só lhes era permitida uma única visita masculina - a do confessor da Instituição.

Divaldo, muito pálido pediu que ela fosse chamar a monja-mestra e deu-se conta que estava falando em francês! Era um francês com um acento diferente...

Sem saber porque a moça aquiesceu, mandou-o entrar até o parlatório onde uma religiosa, de cerca de 60 anos, passou a lhe dizer da impossibilidade do intento por ele almejado. O médium mais pálido e suando muito disse que desejava uma entrevista com a Abadessa.

Veio a Abadessa, veneranda senhora belga de cerca de 70 anos, e passaram os dois a dialogar mais ou menos assim:

- Senhora, eu sou o fundador dessa Instituição, muito dura para com as jovens que aqui habitam, quando a instituí eu não me dava conta disso, mas hoje venho pedir-lhe para ser mais complacente com as monjas, aja com mais amor, com mais benevolência para com elas!

- Meu filho, você é tão jovem! Porque está falando em francês provençal? Meu filho, esta Instituição foi fundada no século XVII em 1625. Você está aturdido, vou providenciar levá-lo de volta. Onde se hospeda? Vá na companhia da irmã mestra e outra religiosa...

- Não antes que eu possa visitar a cela onde faleci.
- Como você sabe que nosso fundador morreu aqui?

- Irmã, eu sou ele! Eu vivia em orações contínuas, tanto que onde eu me ajoelhava, o piso de pedra-pome, ficou um pouco mais fundo que o restante do assoalho...A minha cela possuía uma gravura da Madona, que certo dia, após muitas preces, inadvertidamente, queimei um pedaço com uma vela acessa.

- Como o senhor pode saber disso? Essas referências verídicas não constam em nenhuma de nossas publicações!
- Irmã eu sou ele! A Irmã diz que não posso visitar minha cela porque teria que passar pelo pátio interno, onde ficam as clausuras proibidas ao sexo masculino...Mas, se formos pelo altar-mor, atrás dele, há uma porta, que dá para uns degraus, que vão terminar num corredor, onde sem passar pela clausura, sem passar pelo átrio principal, chegaremos à minha cela, irmã! Vamos!

Já que insiste tanto e para acabarmos logo com isso, venha e mostre-nos o caminho que diz conhecer! E Divaldo foi à frente, mostrando o caminho, que reconhecia, com a Abadessa logo atrás dele, depois a irmã-mestra seguida pela monja-porteira. Como nos velhos tempos... O fundador à frente de todas...

Depois do desejo do médium ter sido concretizado e, Divaldo ter observado na cela a surrada vestimenta do sacerdote, ter visto o chão realmente amolgado perto do genuflexório, e de não ter visto mais a gravura da Madona que lá não estava mais, todos muito emocionados, retornaram pelo mesmo caminho...

A Abadessa pediu para que as outras duas se retirarem e lhe pergunta o que seria aquele fenômeno. Divaldo fala-lhe abertamente da reencarnação, da lei de causa e efeito e, promete mandar-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO e O LIVRO DOS ESPÍRITOS em francês, logo que retornasse à Paris.

Já era hora do almoço e Divaldo, convidado, almoça na Instituição. Continuam a conversar o médium e a Abadessa. Ela, muito emocionada, expressa amargura por saber disso tudo “tão tarde”, ao que Divaldo lhe diz que não, que ela estava na plenitude das suas forças e que poderia com o novo conhecimento, usar do Amor Incondicional do Cristo para com as moças ali recolhidas. Convidado a lanchar, pois já eram 16 horas, ele declina do convite, mas aceita voltar com as referidas monjas para Paris onde por certo o casal amigo deveria estar preocupado com tão prolongada ausência.

No dia seguinte, refeito e feliz, ele próprio vai a uma livraria para comprar os dois livros de Kardec, que o seu anfitrião, gentilmente, entrega no Monastério.

Passam a se corresponder ele e a Abadessa Beatriz que dois anos depois é transferida para a Bélgica, por obrigações administrativas; na década de 80 Divaldo a visita, no referido país, nonagenária, lúcida, muito feliz com o reencontro, mostrando-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, que tanto lia e relia, e aí o médium lhe conta da sua vida atual, das conferências, da Mansão do Caminho e demais atividades que lhe dizem respeito.

"O vento sopra onde quer e ouves o seu ruído, mas não sabes de onde vem e nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito." [Jo 3:8]

A ÁGUA FLUÍDA ,,,,,,,,,,,,,,

"Se desejas o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de teus problemas orgânicos ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia..."

Reflexão em torno dos benefícios da oração e da água fluidificada:
A  ÁGUA  FLUÍDA Emmanuel
“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão”. Jesus (Mateus, 10:42)
Meu amigo, quando Jesus se referiu à benção do copo de água fria, em seu nome, não apenas se reportava à compaixão rotineira que sacia a sede comum.
Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos.
A água é dos corpos o mais simples e receptivo da terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.
A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias.
A criatura que ora ou medita exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influência, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam.
A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui no imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.
O Espírito que se eleva na direção do céu é antena viva, captando potências da natureza superior, podendo distribuí-las em benefício de todos os que lhe seguem a marcha.
Ninguém existe órfão de semelhante amparo. Para auxiliar a outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva.
Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome da sua memória, reportava-se ao valor real da providência, em benefício da carne e do espírito, sempre que estacionem através de zonas enfermiças. Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de teus problemas orgânicos ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o liquido, com raios de amor, em forma de bênção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.

O ESPIRITISMO E AS CIVILIZAÇÕES EXTRATERRESTRES



Desde as mais recuadas épocas o Universo tem nos acenado com a possibilidade, cada vez mais admissível, de existência de vida fora do planeta Terra. E, ao elevarmos a fronte em direção ao firmamento, uma profunda intuição nos dá a certeza de que Deus não ergueria bilhões de corpos celestes apenas para nossa contemplação.
Sob o ponto de vista estatístico, no mínimo, seria uma grave incoerência nos arrogarmos os únicos moradores deste Cosmo Infinito. Fato é que, astros como a Terra, pululam aos milhões na Via Láctea, que, por sua vez, é apenas uma dentre as mais de 400 bilhões de outras galáxias. Ademais, de 1995, até os dias atuais, foram descobertos mais de 140 (cento e quarenta) planetas situados além do sistema solar.
Prestamo-nos, portanto, no presente estudo, a demonstrar, por todas as comunicações mediúnicas até hoje recebidas, a total consonância dos ensinamentos dos Espíritos, que compõem a Doutrina Espírita, com as investigações ufológicas, que, através dos tempos, nos têm dado provas substanciais acerca da existência de vida extraterrena.
Costumamos afirmar que o Espiritismo é o Cristianismo Redivivo, pois, como tal, nos vêm apresentar, com amplitude de entendimento, os ensinamentos de ordem filosófica, com profundas implicações científicas, repletas de religiosidade cósmica, oferecidos pelo Cristo.
E foi assim que, na França, a partir de 18 de abril 1857, data do lançamento de “O Livro dos Espíritos”, primeira obra basilar do Espiritismo, passamos a ter o respaldo das Inteligências Celestiais, que vinham para atestar a Pluralidade dos Mundos Habitados, revivendo, na verdade, o próprio Jesus, quando assim sentenciou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” (João 14: 2).

DE CAPELA PARA O PLANETA TERRA REENCARNAÇÃO DOS EXTRATERRESTRES
Uma dessas maravilhosas moradas merece especial atenção, justamente por ter marcado sensivelmente toda a história do planeta Terra. Referimo-nos a um daqueles maravilhosos planetas, submetido a orbita de uma espetacular estrela, distante da Terra cerca de 42 anos-luz, situada na Constelação de Cocheiro que, entre nós, foi batizada pelo nome de Cabra ou Capela. Aquele orbe passava por grandes transformações, sobre tudo morais, que o credenciavam a uma ascensão na escala evolutiva dos mundos. Havia, contudo, naquele planeta, como hoje na Terra, alguns milhões de Espíritos rebeldes que obstaculizavam a consolidação do progresso que não mais se poderia adiar.
Conta-nos o Espírito Emmanuel, através da obra “A Caminho da Luz”,  sob psicografia de Francisco Cândido Xavier, que as grandes comunidades diretoras do Cosmo deliberaram, então, por localizar aqueles espíritos pertinentes no mal aqui na Terra, que à época do expurgo, encontrava-se numa posição bastante primitiva, razão pela qual passariam a animar os corpos dos homens primatas. Entretanto, ressalte-se que, muito embora decaídos moralmente, aquela falange de exilados manteve em seu inconsciente todos os progressos intelectuais individualmente conquistados no planeta de origem, que foram desabrochando lentamente na medida em que reencarnavam sucessivamente, o que se tornou possível pela gradual evolução dos corpos físicos, efetivada através dos tempos.
Esse despertar intelectual resultou na formação das chamadas raças adâmicas, troncos das principais civilizações antigas, tais quais: Egito, Índia, China e Israel, cuja origem é, por conseguinte, indubitavelmente extraterrestre.
Certamente chegaremos a tal conclusão ao analisarmos, por exemplo, as maravilhosas contribuições deixadas pela civilização egípcia, nos mais variados campos do conhecimento humano. Até hoje, a propósito, temos tentado, de posse de nossa “avançada” tecnologia, desvendar o mistério que ainda cerca a construção das grandes pirâmides, que, sem dúvida alguma, foi resultado da aplicação da mais pura tecnologia extraterrestre.

Assim nos falou Emmanuel a respeito do Antigo Egito:
“Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta. Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.” grifei (A Caminho da Luz-Editora FEB, psicografia de Chico Xavier).
Significa dizer que os extraterrestres egípcios, após terem cumprido com sabedoria sua trajetória expiatória na Terra, fizeram por merecer retornar ao seu maravilhoso planeta de origem. Prova disso é que o Egito de hoje é, sob todos os aspectos, um pálido reflexo do que representou outrora para toda a humanidade.
Mas a realidade é que espíritos de outros planetas, ainda hoje, têm reencarnado na Terra. Na questão 172, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec assim indagava:
As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra?
Ao que responderam os Espíritos:
“Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.” Estabelecida está, portanto, a indubitável existência de vida extraterrestre,  além da franca possibilidade de reencarnações de espíritos de diversos mundos em nosso planeta, sem que nos apercebamos dessa realidade; reencarnações essas, das mais materiais, conforme acima se observa. Isso se justifica pela análise da nota de Kardec ligada à questão 188 daquela mesma obra basilar, que assim nos esclarece:
“De acordo com o ensinamento dos Espíritos, de todos os globos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é onde os habitantes são menos avançados,  tanto física como moralmente (...).”
Basta atentarmos para os acontecimentos diários para, de fato, atestarmos a realidade de que habitamos um mundo ainda muito primitivo; repleto de provas e expiações, como habitualmente rotulamos, no qual, ainda que transitoriamente, o mal predomina sobre o bem; onde o orgulho e o egoísmo, duas terríveis chagas da humanidade, nos impedem de alçar vôos mais longos em direção a planetas que, certamente, não estão assim tão distantes de nós, pois fazem parte de nossa família solar, como por exemplo: Marte.
A VIDA NO PLANETA MARTE — SEGUNDO O ESPIRITISMO
No ano de 1935 vinha a lume a obra Cartas de Uma Morta (Editora LAKE), uma coletânea de mensagens psicografadas por Francisco Cândido Xavier, na qual o Espírito Maria João de Deus, sua mãe natural, descrevia aspectos interessantes e surpreendentes sobre a vida marciana.
Mais tarde, em crônica datada de25 de julho de 1939, integrante da obra intitulada Novas Mensagens (Editora FEB), o Espírito Humberto de Campos, também sob psicografia de Chico Xavier, nos trazia informações complementares, corroborando o relato anterior. Analisemos, comparativamente, as comunicações recebidas sob o mesmo tema: ASPECTOS GERAIS:
“Vi-me à frente de um lago maravilhoso, junto de uma cidade, formado de edificações profundamente análogas às da Terra.”
(Maria João de Deus— Cartas de uma Morta)
“Ao longe, divisei cidades fantásticas pela sua beleza inaudita, cujos edifícios, de algum modo, recordavam a Torre Eiffel ou os mais ousados arranha-céus de Nova York (...). Ante os meus olhos atônitos, rasgavam-se avenidas extensas e amplas, onde as construções eram profundamente análogas às da Terra.”
(Humberto de Campos — Novas Mensagens)
“Percebi que a vida da humanidade marciana é mais aérea. Poderosas máquinas, muitíssimo curiosas na sua estrutura, cruzavam os ares, em todas as direções”.
(Maria João de Deus — Cartas de uma Morta)
“Máquinas possantes, como se fossem sustidas por novos elementos semelhantes ao “Hélio”, balouçavam-se, ao pé das nuvens, apresentando um vasto sentido de estabilidade e de harmonia, entre as formas aéreas”
(Humberto de Campos — Novas Mensagens)
ASPECTOS GEOGRÁFICOS
“Percebi, perfeitamente, a existência de uma atmosfera parecida com a da Terra, mas o ar, na sua composição, afigurava-se me muitíssimo mais leve. Assegurou-me, então, o Mestre, que me acompanhava (na excursão) que a densidade em Marte é sobremaneira mais leve, tornando-se a atmosfera muito rarefeita. (...) Apenas a vegetação era ligeiramente avermelhada, mas as flores e os frutos particularizavam-se pela variedade de cores e de perfumes. (...). Vi oceanos, apesar da água se me afigurar menos densa e esses mares muito pouco profundos. Há ali um sistema de canalizações, mas não por obras de engenharia dos seus habitantes, e sim por uma determinação natural da topografia do planeta que põe em comunicação contínua todos os mares (...).”
(Maria João de Deus — Cartas de uma Morta)
“Dentro da atmosfera marciana experimentamos uma extraordinária sensação de leveza (...). A vegetação de Marte, educada em parques gigantescos, sofria grandes modificações, em comparação com a da Terra. É de um colorido mais interessante e mais belo, apresentando uma expressão de tonalidade avermelhada em suas características gerais. Na atmosfera, ao longe, vagavam nuvens imensas, levemente azuladas, que nos reclamaram a atenção, explicando-nos o mentor da caravana que se tratava de vapor d’água, criadas por máquinas poderosas da ciência marciana, a fim de que sejam supridas as deficiências do líquido nas regiões mais pobres e mais afastadas do sistema de canais, que ali coloca os grandes oceanos polares em contínua comunicação uns com os outros.”
(Humberto de Campos — Novas Mensagens)
ASPECTO FÍSICO DOS HABITANTES:
“Vi homens mais ou menos semelhantes aos nossos irmãos terrícolas, mas os seus organismos possuíam diferenças apreciáveis. Além dos braços tinham ao longo das espáduas ligeiras protuberâncias à guiza de asas que lhes prodigalizavam interessantes faculdades volitivas.”
(Maria João de Deus — Cartas de uma Morta)
“Tive, então, o ensejo de contemplar os habitantes do nosso vizinho, cuja organização física difere um tanto do arcabouço típico com que realizamos as nossas experiências terrestres. Notei, igualmente, que os homens de Marte não apresentam as expressões psicológicas da inquietação em que se mergulham os nossos irmãos das grandes metrópoles terrenas. Uma aura de profunda tranquilidade os envolve. É que, esclareceu o mentor que nos acompanhava os marcianos já solucionaram os problemas do meio e já passaram pelas experimentações da vida animal, em suas fases mais grosseiras. Não conhecem os fenômenos da guerra e qualquer flagelo social seria, entre eles, um acontecimento inacreditável”.
(Humberto de Campos — Novas Mensagens)
Vê-se, portanto, tratar-se de uma coletividade extremamente evoluída sob o ponto de vista moral, desfrutando de suas conquistas individuais elaboradas a o longo das encarnações. E, como planeta totalmente equilibrado, estando seus habitantes plenamente consciente de suas funções no Plano Divino, o progresso científico assumiu semelhantes feições, que os tornaram aptos, por exemplo, a construir poderosos telescópios, capazes de perscrutar a Terra, aumentando-lhe a imagem mais de 100.000 vezes, chegando ao extremo de examinar, inclusive, as vibrações de ordem psíquica, que, a propósito, são motivos de grande preocupação para os marcianos, razão pela qual, muito constantemente, têm nos enviado, com solicitude divina, diversas mensagens através de ondas luminosas que se confundem com os raios cósmicos, cuja presença no mundo, por vezes, tem sido registradas, muito embora, por enquanto, não tenham podido ser decifradas a contento.

A VIDA EM SATURNO — SEGUNDO O ESPIRITISMO
Ainda na obra Cartas de Uma Morta, encontramos a descrição da vida no planeta Saturno, afirmando-nos, a autora espiritual, ser um mundo constituído de uma população extremamente mais evoluída que a nossa, cuja constituição física não guarda qualquer semelhança com o hominídeo.
Dotados da mais alta sabedoria, desconhecem as guerras, as sensações animalizantes, os vícios, enfim, dedicando-se à constante intensificação do poder intelectual. Possuem amplo domínio sobre os poderes da natureza que canalizam para as mais nobres realizações. Guardam, ainda, pleno conhecimento das dificuldades pelas quais passamos no planeta Terra, enviando-nos, constantemente suas mais puras vibrações.

AS CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA
Ante tudo o que expusemos alguém poderá questionar: Que populações são essas que habitam tais planetas, cuja existência, as mais variadas incursões científicas não foram capazes de atestar?
Poderão, certamente, citar as diversas sondas enviadas até o planeta Marte; desde a missão fracassada da Marsnik 1, enviada pela URSS em 1960, até a bem sucedida Pathfinder, fruto do investimento de milhões de dólares que, tendo pousado em solo marciano em 04/07/1997, liberou, dois dias após, o veículo teleguiado denominado Sojourner (foi o nome atribuído ao veículo (ou Rover), feito para circular em solo marciano). Durante meses diversas imagens nos foram transmitidas, entretanto, em momento algum foram encontrados quais quer indícios de vida orgânica, como a temos na Terra.
Por extensão de raciocínio, poderíamos dizer: Se nos é defeso, enquanto encarnados, visualizar aspectos da civilização marciana, mesmo de posse dos mais hodiernos recursos da tecnologia astronômica, a que espécie de vida, afinal, se referiram os Espíritos Humberto de Campos e Maria João de Deus em suas revelações?
Primeiramente devemos dizer que, em decorrência da alta tecnologia praticada em Marte, é provável que os nossos aparatos tecnológicos visualizem tão somente aquilo que eles permitam, em virtude de nossa inferior condição moral.
Mas pode ser também que os corpos e as edificações de Marte tenham uma constituição bastante diferenciada da nossa.
Recorramos à questão 181, de O Livro dos Espíritos, na qual o mestre de Lyon indagava: Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
A que os Espíritos respondem:
“Sem dúvida possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menos material, de acordo com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é isso que diferencia os mundos que devem percorrer; porque há muitas moradas na casa de nosso Pai e, portanto, muitos graus (...)”.
E mais adiante, à questão 186, Kardec questionaria:
“Há mundos em que o Espírito, deixando de habitar um corpo material, tem apenas como envoltório o perispírito?”
Tendo obtido o seguinte esclarecimento:
-Sim, há. Nesses mundos até mesmo esse envoltório, o períspirito torna-se tão etéreo que para vós é como se não existisse. É o estado dos Espíritos puros. Percebemos, destarte, que os Espíritos que ora habitam o planeta Marte, ainda que não se encontrem num patamar evolutivo de absoluta pureza, certamente se fazem revestir de um corpo de matéria tão sutil que nossa visão não se encontra aparelhada para captar.
Importante ressaltar que quanto mais evoluídos forem os habitantes, mais equilibrados, em todos os sentidos, serão os planetas que lhes servirão de moradia e menos grosseiros os corpos de que se revestirão em suas encarnações.
E foi por respeitar profundamente as investigações científicas a respeito do tema, que Kardec, certamente orientado pelos Espíritos Superiores, assim, estatuiu:
“Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará” (Kardec, A Gênese, capítulo I, item 55)
INTERCÂMBIO COM EXTRATERRESTRES
Cremos, portanto, na existência, para nós comprovada, dos extraterrestres, pois que os consideramos espíritos eternos que habitam conosco o Universo, nos mais variados graus evolutivos.
Bem sabemos que, na escala dos planetas, existem aqueles ainda inferiores à Terra, moral e intelectualmente. Outros, certamente, se encontram num patamar superior, em todos os sentidos, não porque sejam seres de exceção, criados puros ou melhores, mas, sim, porque souberam conquistar essa condição ao longo das sucessivas encarnações a que estamos todos sujeitos. Tornaram-se, portanto, inteligências atuantes, capazes de construir os mais avançados aparatos tecnológicos que lhes permite deslocar-se no espaço em velocidades até agora inimagináveis pelos terráqueos. Em vista disso, não há que se negar a possibilidade de contato com nossos irmãos de outros sistemas planetários, nos diversos graus catalogados pela Ufologia, com base em registros históricos fidedignos espalhados por todo o mundo.

DA COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA COM EXTRATERRESTRES
Estando os habitantes de outros orbes submetidos às mesmas leis universais, que eles compreendem num grau mais elevado ainda, não podemos negar, também, a possibilidade de intercâmbio mediúnico desses conosco, guardadas as devidas possibilidades mediúnicas inerentes a cada ser e as dificuldades de se transformar, no inconsciente do médium, pensamentos em palavras que possam ser compreendidas por nós. Além, é claro, da utilidade e urgência da mensagem que se pretende transmitir.
É importante ressaltar que as ondas mentais estão no domínio de todos os processos de comunicação mediúnica, e, portanto, pode se dar que o contato se desencadeie pela telepatia, em que um desencarnado transmite suas ideias      que serão codificadas pelo médium, na medida de sua sensibilidade e aptidão. Por isso, nos afirma Kardec que somos todos médiuns em maior ou menor grau. Vivemos, portanto, num oceano de mentalizações que não conhecem obstáculos.
Imaginemos outros sim, a questão da psicografia: Quando um espírito desencarnado, que tenha ou não vivenciado sua experiência reencarnatória na Terra, deseja se manifestar, ele o faz agindo, não sobre a mão do médium, como se estivesse a tomá-la, mas, sim, atuando na região psicomotora do cérebro, que, então, desencadeará o movimento da escrita.
Poderá ocorrer, em tese, que a comunicação se dê pela psicofonia, quando o desencarnado fala através do médium, ou, poderá se dar, ainda, uma materialização plena ou parcial de um extraterrestre que tenha se despojado de seu corpo físico, como o entendemos na Terra, ainda, que esse tipo de manifestação seja raro nos dias atuais.
Queremos por fim, ressaltar que não há qualquer impedimento para que se processe um contato mediúnico de fora do planeta para a comunidade terrestre, até porque, pela sutileza dos corpos de que são dotados alguns extraterrestres, não deverão estar necessariamente “desencarnados” para que se cumpra o intercâmbio a nível mediúnico.