Um urso faminto buscava alimento, quando sentiu cheiro de comida próximo a um acampamento.
Percebendo o acampamento vazio, foi até a fogueira ardendo em brasas, pegou um panelão de comida, abraçou com toda sua força e começou a devorar tudo.
Só então percebeu o calor da tina contra seu corpo, queimando patas, peito e onde mais a panela encostava. No desespero, interpretou as queimaduras pelo corpo como algo que queria lhe tirar a comida.
Rugindo muito alto, quanto mais a tina quente lhe queimava, mais a apertava contra o seu corpo.
Quando retornaram, os caçadores encontraram o urso morto, segurando a tina de comida. As enormes queimaduras o fizeram grudar na panela, ainda com a expressão de estar rugindo.
Muitas vezes, abraçamos coisas que julgamos importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda nos prendemos a elas. Por medo de abandoná-las, nos colocamos em situação de sofrimento e desespero.
Apertamos essas coisas contra o coração e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Em certos momentos, é preciso reconhecer se o que estamos segurando em nossa vida deve continuar sendo mantido, ou se devemos abrir espaço para que mudanças ocorram...
Ter a coragem e a visão que o urso não teve;
Tirar do caminho o que faz o coração arder.
Solte a panela!
As coisas não mudam; nós é que mudamos.
Henry David Thoreau
ouvi você falar um dia sobre o urso e a panela vim ver do que se tratava....tudo tem sua hora até pra ler esta mensagem e refletir....muito sabia.
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