A Caminho da Luz

terça-feira, 29 de maio de 2012

As 7 lágrimas de um Preto-Velho


AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as... For

Texto adaptado do Livro “Lições de Umbanda (e quimbanda) na Palavra de um Preto-Velho”, do médium W.W da Matta e Silva
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto velho chorava. ..
De seus olhos molhados, lágrimas desciam-lhe pelas faces e, não sei porque, contei-as… Foram sete!
Na incontida vontade de saber,aproximei-me e o interroguei…
- Fala meu preto velho, diz ao teu filho porque externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu…
- Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas são distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas ofuscadas mentes não podem conceber…
A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que os seus próprios merecimentos negam…
A terceira, distribuí aos maus, aqueles que somente procuram a Umbanda em busca de vingança, desejando sempre prejudicar um semelhante…
A quarta, aos frios e calculistas, que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dele de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão…
A quinta, chega suave, tem o riso e o elogio da flor nos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito “Creio na Umbanda, nos seus caboclos e no seu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo”…
A sexta, eu dei aos fúteis, que vão de terreiro em terreiro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos, porém seus olhos revelam um interesse diferente…
A sétima filho, notas como foi grande e como deslizou pesada, foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os orixás; fiz doação dessa aos médiuns, vaidosos, que só aparecem no terreiro em dias de festa e faltam as doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual…
E assim, filho meu, foi para esses todos, que viste uma a uma, as sete lágrimas desse preto velho!

am sete.
Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.

Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELH
. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as... Foram sete.
Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.

Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO.

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