AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO
Num cantinho de um terreiro,
sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho
chorava
Num cantinho
de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um
triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas
desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as... For
Texto adaptado do Livro “Lições de Umbanda (e quimbanda) na Palavra de um Preto-Velho”, do médium W.W da Matta e Silva
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto velho chorava. ..
De seus olhos molhados, lágrimas desciam-lhe pelas faces e, não sei porque, contei-as… Foram sete!
Na incontida vontade de saber,aproximei-me e o interroguei…
- Fala meu preto velho, diz ao teu filho porque externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu…
- Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas são distribuídas a cada uma delas.
De seus olhos molhados, lágrimas desciam-lhe pelas faces e, não sei porque, contei-as… Foram sete!
Na incontida vontade de saber,aproximei-me e o interroguei…
- Fala meu preto velho, diz ao teu filho porque externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu…
- Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas são distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes
que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que
suas ofuscadas mentes não podem conceber…
A segunda, a esses eternos duvidosos que
acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam
alcançar aquilo que os seus próprios merecimentos negam…
A terceira, distribuí aos maus, aqueles
que somente procuram a Umbanda em busca de vingança, desejando sempre
prejudicar um semelhante…
A quarta, aos frios e calculistas, que
sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dele de
qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão…
A quinta, chega suave, tem o riso e o
elogio da flor nos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão
escrito “Creio na Umbanda, nos seus caboclos e no seu Zambi, mas somente
se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo”…
A sexta, eu dei aos fúteis, que vão de
terreiro em terreiro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e
conchavos, porém seus olhos revelam um interesse diferente…
A sétima filho, notas como foi grande e
como deslizou pesada, foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de
todos os orixás; fiz doação dessa aos médiuns, vaidosos, que só
aparecem no terreiro em dias de festa e faltam as doutrinas. Esquecem
que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas
precisando de amparo material e espiritual…
E assim, filho meu, foi para esses todos, que viste uma a uma, as sete lágrimas desse preto velho!
am sete.
Na incontida vontade de saber
aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho
por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu:
Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão
distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes
indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando
aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos
duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre
que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus,
aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando
sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e
calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram
beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o
riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante,
verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas
somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que
vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e
conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os
Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELH
. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas
faces e não sei porque contei-as... Foram sete.
Na incontida vontade de saber
aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho
por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu:
Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão
distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes
indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando
aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos
duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre
que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus,
aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando
sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e
calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram
beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o
riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante,
verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas
somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que
vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e
conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os
Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO.
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