Privações |
O
homem deve esforçar-se por viver bem, preservar-se da dor e ser
feliz.
Constitui um imperativo da lei de conservação que ele busque se furtar a experiências dolorosas.
Entretanto, nem todos os sonhos e desejos humanos se realizam.
No contexto de uma única existência, sempre há certas dificuldades incontornáveis.
Algumas pessoas possuem marcante fragilidade física.
Desde a infância, ou a partir de dado momento, vivem a braços com dores e enfermidades.
Já outras não conseguem sucesso profissional ou tranquilidade financeira.
Há também as que não se realizam afetivamente.
Também são comuns os casos de importantes inibições.
Há quem não consiga falar em público, tomado de profunda timidez.
Ou então apresenta bloqueios e dificuldades sexuais.
Por certo, tudo isso constitui desafios.
Sendo possível, a superação deve ocorrer.
Mas tal nem sempre acontece e a situação desconfortável acompanha a criatura por longo tempo, talvez por toda a sua vida.
Nesse contexto, é importante não se amargurar e nem se revoltar com a Providência Divina.
Há muito tempo, Jesus formulou interessantes reflexões a respeito de determinadas privações na vida humana.
Ele asseverou que se a mão, o pé ou o olho de alguém é motivo de escândalo, mais vale extirpá-lo do que se perder.
É importante transcender a imagem literal para alcançar os possíveis sentidos dessa contundente afirmação.
A ênfase parece residir na priorização dos objetivos eternos, mesmo que à custa de alguns sacrifícios passageiros.
Ora, o Espírito anima incontáveis corpos físicos em sua jornada pela eternidade.
É um viajor do infinito, na busca da perfeição.
Mas, por vezes, utiliza mal alguns recursos que lhe vêm às mãos.
Chega a se viciar em determinados equívocos.
Por exemplo, ao contato com a riqueza torna-se arrogante e egoísta.
Acha-se superior aos pobres e não lhes estende as mãos.
Ou então gasta sua saúde em loucuras.
Afeiçoa-se ao hábito de noitadas, come e bebe demais.
Ao vivenciar a prova da beleza física, seduz e infelicita os semelhantes.
Ocorre que, ao retornar ao mundo espiritual, vê-se miseravelmente infeliz.
Compreende que utilizou muito mal os talentos e os meios que recebeu.
Então, a fim de aprender a valorizá-los, programa uma nova existência na qual será privado do que malbaratou no passado.
Assim, o que hoje falta, possivelmente, já foi mal utilizado no pretérito.
A privação atual constitui um tratamento espiritual, um processo educativo e não uma injustiça.
Pense nisso.
Constitui um imperativo da lei de conservação que ele busque se furtar a experiências dolorosas.
Entretanto, nem todos os sonhos e desejos humanos se realizam.
No contexto de uma única existência, sempre há certas dificuldades incontornáveis.
Algumas pessoas possuem marcante fragilidade física.
Desde a infância, ou a partir de dado momento, vivem a braços com dores e enfermidades.
Já outras não conseguem sucesso profissional ou tranquilidade financeira.
Há também as que não se realizam afetivamente.
Também são comuns os casos de importantes inibições.
Há quem não consiga falar em público, tomado de profunda timidez.
Ou então apresenta bloqueios e dificuldades sexuais.
Por certo, tudo isso constitui desafios.
Sendo possível, a superação deve ocorrer.
Mas tal nem sempre acontece e a situação desconfortável acompanha a criatura por longo tempo, talvez por toda a sua vida.
Nesse contexto, é importante não se amargurar e nem se revoltar com a Providência Divina.
Há muito tempo, Jesus formulou interessantes reflexões a respeito de determinadas privações na vida humana.
Ele asseverou que se a mão, o pé ou o olho de alguém é motivo de escândalo, mais vale extirpá-lo do que se perder.
É importante transcender a imagem literal para alcançar os possíveis sentidos dessa contundente afirmação.
A ênfase parece residir na priorização dos objetivos eternos, mesmo que à custa de alguns sacrifícios passageiros.
Ora, o Espírito anima incontáveis corpos físicos em sua jornada pela eternidade.
É um viajor do infinito, na busca da perfeição.
Mas, por vezes, utiliza mal alguns recursos que lhe vêm às mãos.
Chega a se viciar em determinados equívocos.
Por exemplo, ao contato com a riqueza torna-se arrogante e egoísta.
Acha-se superior aos pobres e não lhes estende as mãos.
Ou então gasta sua saúde em loucuras.
Afeiçoa-se ao hábito de noitadas, come e bebe demais.
Ao vivenciar a prova da beleza física, seduz e infelicita os semelhantes.
Ocorre que, ao retornar ao mundo espiritual, vê-se miseravelmente infeliz.
Compreende que utilizou muito mal os talentos e os meios que recebeu.
Então, a fim de aprender a valorizá-los, programa uma nova existência na qual será privado do que malbaratou no passado.
Assim, o que hoje falta, possivelmente, já foi mal utilizado no pretérito.
A privação atual constitui um tratamento espiritual, um processo educativo e não uma injustiça.
Pense nisso.
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