Hoje pensei em falar sobre a caridade. E eis que ao abrir o evangelho, deparo-me com os ensinamentos sobre o perdão. E qual o elo entre essas duas virtudes? É a humildade.
Então a fim de chegarmos em uma só conclusão, citarei três trechos do evangelho, tratando de cada um dos temas propostos. Após, faremos a reflexão.
"[...] A caridade moral consiste em vos suportardes uns aos outros, o que menos fazeis nesse mundo inferior, em que estais momentaneamente encarnados. Há um grande mérito, acreditai, em saber calar para que outro mais tolo possa falar: isso é também uma forma de caridade. Saber fazer-se de surdo, quando uma palavra irônica escapa de uma boca habituada a caçoar; não ver o sorriso desdenhoso com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se julgam superiores a vós, quando na vida espírita, a única verdadeira, está às vezes muito abaixo: eis um merecimento que não é de humildade, mas de caridade, pois não se incomodar com as faltas alheias é caridade moral.
Essa caridade, entretanto, não deve impedir que se pratique a outra. Pelo contrário: pensai, sobretudo, que não deveis desprezar o vosso semelhante; lembrai-vos de tudo o que vos tenho dito; é necessário lembrar, incessantemente, que o pobre repelido talvez seja um Espírito que vos foi caro, e que momentaneamente se encontra numa posição inferior à vossa. Reencontrei um dos pobres do vosso mundo a quem pude, por felicidade, beneficiar algumas vezes, e ao qual tenho agora de pedir, por minha vez. [...]"
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 13, item 9)
"14 – Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso coração. Comparai essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou aos discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro: Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas ela vos for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e às injúrias, serás doce e humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas faltas?
Ouvi, pois essa resposta de Jesus, e como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai a indulgência, sede caridosos, generosos, e até mesmo pródigos no vosso amor. Daí, porque o Senhor vos dará; abaixai-vos, que o Senhor vos levantará; humilhai-vos, que o Senhor vos fará sentar à sua direita. [...]"
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 10, item 14)
"[...] O Espiritismo vem confirmar a teoria pelo exemplo, ao mostrar que os grandes no mundo dos Espíritos são os que foram pequenos na Terra, e que freqüentemente são bem pequenos os que foram grandes e poderosos. É que os primeiro levaram consigo, ao morrer, aquilo que unicamente constitui a verdadeira grandeza no céu, e que nunca se perde: as virtudes; enquanto os outros tiveram de deixar aquilo que os fazia grandes na Terra, e que não se pode levar: a fortuna, os títulos, a glória, a linhagem. Não tendo nada mais, chegam ao outro mundo desprovidos de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as roupas. Conservam apenas o orgulho, que torna ainda mais humilhante a sua nova posição, porque vêem acima deles, e resplandecentes de glória, aqueles que espezinharam na Terra.
O Espiritismo nos mostra outra aplicação desse princípio nas encarnações sucessivas, onde aqueles que mais se elevaram numa existência, são abaixados até o último lugar na existência seguinte, se se deixaram dominar pelo orgulho e a ambição. Não procureis, pois, o primeiro lugar na Terra, nem queirais sobrepor-vos aos outros, se não quiserdes ser obrigado a descer. Procurai, pelo contrário, o mais humilde e o mais modesto, porque Deus saberá vos dar um mais elevado no céu, se o merecerdes."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 7, item 6)
A humildade é com certeza uma das virtudes mais necessárias aos homens. Nosso orgulho nos impede de compreendermos e praticarmos os ensinamentos morais deixados por Jesus.
Porque somos tão hesitantes em dar a outra face? Porque nos é tão difícil perdoar ao próximo? Certamente aí existe uma manifestação de nosso orgulho, que torna inconcebível aceitar uma ofensa e principalmente perdoá-la.
Agora pergunto: quem de nós está livre de necessitar perdão? Quantas vezes falhamos não só com o próximo, mas também com a providência, quando nos dá todos os meios necessários à nossa evolução e os negligenciamos? Quantas vezes durante um acesso de fúria proferimos palavras rudes contra o próximo? Quantas vezes maldizemos a providência por não termos o que queremos e quando queremos?
Ora, se necessitamos tantas vezes de perdão, como seremos hipócritas de não perdoarmos aquele que nos prejudicou com seus atos ou palavras? Como esperamos que Deus tenha compaixão de nós se nós não temos compaixão do próximo? Usaremos então dois pesos e duas medidas?
Deus não perdoa o orgulhoso, pelo contrário, o faz passar por mais dificuldades, até que seu orgulho seja domado e dobre os seus joelhos em sinal de humildade.
Jesus nos ensinou a máxima: "fazei ao próximo aquilo que gostaria que te fosse feito". Quando erramos e nos arrependemos, não gostamos de ser perdoados? Porque o próximo não teria então o mesmo direito?
Eis que o sábio Mestre também já havia deixado a instrução: "aquele que se eleva, será rebaixado". Quer dizer que o orgulhoso pode ter todas as glórias neste mundo, mas seu espírito é desprovido de virtude, e portanto no mundo espiritual se torna o mais pequeno dos seres. Já o humilde, que renuncia ao reconhecimento dos homens, esse sim é virtuoso, e no mundo espiritual é facilmente reconhecido pelo esplendor de sua alma.
Perdoar ao próximo também é sinal de caridade. É colocar-se no lugar do outro e compreender a sua capacidade de falhar, assim como nós, e perdoá-lo da mesma maneira que gostariámos de ser perdoados.
Mas este perdão deve partir do coração. Palavras vazias não têm efeito nenhum. Somente o amor é que consolida todas as virtudes.
Caridade sem humildade não é caridade. Sem a humildade todas as nossas ações perdem seu mérito aos olhos de Deus. Quando perdoamos alguém, e divulgamos isso aos quatro cantos, jogamos pelo ralo a nossa boa ação.
Por fim, a caridade que pode ser feita de tantas maneiras, todas já muito conhecidas, também pode e deve ser feita através do perdão. Porque para que isso aconteça, é necessário ter compreensão, humildade e bondade.
Para concluir o tema, incluo a magnífica mensagem do espírito Paulo sobre o perdão:
"15 – Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar aos amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora. Perdoai, pois, meus amigos, para que Deus vos perdoe. Porque, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se guardardes até mesmo uma ligeira ofensa, como quereis que Deus esqueça que todos os dias tendes grande necessidade de indulgência? Oh, infeliz daquele que diz: Eu jamais perdoarei, porque pronuncia a sua própria condenação! Quem sabe se, mergulhando em vós mesmos, não descobrireis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por um simples aborrecimento e acaba pela desavença, não fostes vós a dar o primeiro golpe? Se não vos escapou uma palavra ferina? Se usaste de toda a moderação necessária? Sem dúvida o vosso adversário está errado ao se mostrar tão suscetível, mas essa é ainda uma razão para serdes indulgentes, e para não merecer ele a vossa reprovação. Admitamos que fosseis realmente o ofendido, em certa circunstância. Quem sabe se não envenenastes o caso com represálias, fazendo degenerar numa disputa grave aquilo que facilmente poderia cair no esquecimento? Se dependeu de vós impedir as conseqüências, e não o fizestes, sois realmente culpado. Admitamos ainda que nada tendes a reprovar na vossa conduta, e, nesse caso, maior o vosso mérito, se vos mostrardes clemente.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitos dizem do adversário: “Eu o perdôo”, enquanto que, interiormente, experimentam um secreto prazer pelo mal que lhe acontece, dizendo-se a si mesmo que foi bem merecido. Quantos dizem: “Perdôo”, e acrescentam: “mas jamais me reconciliarei; não quero vê-lo pelo resto da vida”! É esse o perdão segundo o Evangelho? Não. O verdadeiro perdão, o perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado. É o único que vos será levado em conta, pois Deus não se contenta com as aparências: sonda o fundo dos corações e os mais secretos pensamentos, e não se satisfaz com palavras e simples fingimentos. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é próprio das grandes almas; o rancor é sempre um sinal de baixeza e de inferioridade. Não esqueçais que o verdadeiro perdão se reconhece pelos atos, muito mais que pelas palavras.
PAULO, apóstolo, Lyon, 1861"
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 10, item 15)
Então a fim de chegarmos em uma só conclusão, citarei três trechos do evangelho, tratando de cada um dos temas propostos. Após, faremos a reflexão.
"[...] A caridade moral consiste em vos suportardes uns aos outros, o que menos fazeis nesse mundo inferior, em que estais momentaneamente encarnados. Há um grande mérito, acreditai, em saber calar para que outro mais tolo possa falar: isso é também uma forma de caridade. Saber fazer-se de surdo, quando uma palavra irônica escapa de uma boca habituada a caçoar; não ver o sorriso desdenhoso com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se julgam superiores a vós, quando na vida espírita, a única verdadeira, está às vezes muito abaixo: eis um merecimento que não é de humildade, mas de caridade, pois não se incomodar com as faltas alheias é caridade moral.
Essa caridade, entretanto, não deve impedir que se pratique a outra. Pelo contrário: pensai, sobretudo, que não deveis desprezar o vosso semelhante; lembrai-vos de tudo o que vos tenho dito; é necessário lembrar, incessantemente, que o pobre repelido talvez seja um Espírito que vos foi caro, e que momentaneamente se encontra numa posição inferior à vossa. Reencontrei um dos pobres do vosso mundo a quem pude, por felicidade, beneficiar algumas vezes, e ao qual tenho agora de pedir, por minha vez. [...]"
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 13, item 9)
"14 – Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso coração. Comparai essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou aos discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro: Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas ela vos for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e às injúrias, serás doce e humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas faltas?
Ouvi, pois essa resposta de Jesus, e como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai a indulgência, sede caridosos, generosos, e até mesmo pródigos no vosso amor. Daí, porque o Senhor vos dará; abaixai-vos, que o Senhor vos levantará; humilhai-vos, que o Senhor vos fará sentar à sua direita. [...]"
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 10, item 14)
"[...] O Espiritismo vem confirmar a teoria pelo exemplo, ao mostrar que os grandes no mundo dos Espíritos são os que foram pequenos na Terra, e que freqüentemente são bem pequenos os que foram grandes e poderosos. É que os primeiro levaram consigo, ao morrer, aquilo que unicamente constitui a verdadeira grandeza no céu, e que nunca se perde: as virtudes; enquanto os outros tiveram de deixar aquilo que os fazia grandes na Terra, e que não se pode levar: a fortuna, os títulos, a glória, a linhagem. Não tendo nada mais, chegam ao outro mundo desprovidos de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as roupas. Conservam apenas o orgulho, que torna ainda mais humilhante a sua nova posição, porque vêem acima deles, e resplandecentes de glória, aqueles que espezinharam na Terra.
O Espiritismo nos mostra outra aplicação desse princípio nas encarnações sucessivas, onde aqueles que mais se elevaram numa existência, são abaixados até o último lugar na existência seguinte, se se deixaram dominar pelo orgulho e a ambição. Não procureis, pois, o primeiro lugar na Terra, nem queirais sobrepor-vos aos outros, se não quiserdes ser obrigado a descer. Procurai, pelo contrário, o mais humilde e o mais modesto, porque Deus saberá vos dar um mais elevado no céu, se o merecerdes."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 7, item 6)
A humildade é com certeza uma das virtudes mais necessárias aos homens. Nosso orgulho nos impede de compreendermos e praticarmos os ensinamentos morais deixados por Jesus.
Porque somos tão hesitantes em dar a outra face? Porque nos é tão difícil perdoar ao próximo? Certamente aí existe uma manifestação de nosso orgulho, que torna inconcebível aceitar uma ofensa e principalmente perdoá-la.
Agora pergunto: quem de nós está livre de necessitar perdão? Quantas vezes falhamos não só com o próximo, mas também com a providência, quando nos dá todos os meios necessários à nossa evolução e os negligenciamos? Quantas vezes durante um acesso de fúria proferimos palavras rudes contra o próximo? Quantas vezes maldizemos a providência por não termos o que queremos e quando queremos?
Ora, se necessitamos tantas vezes de perdão, como seremos hipócritas de não perdoarmos aquele que nos prejudicou com seus atos ou palavras? Como esperamos que Deus tenha compaixão de nós se nós não temos compaixão do próximo? Usaremos então dois pesos e duas medidas?
Deus não perdoa o orgulhoso, pelo contrário, o faz passar por mais dificuldades, até que seu orgulho seja domado e dobre os seus joelhos em sinal de humildade.
Jesus nos ensinou a máxima: "fazei ao próximo aquilo que gostaria que te fosse feito". Quando erramos e nos arrependemos, não gostamos de ser perdoados? Porque o próximo não teria então o mesmo direito?
Eis que o sábio Mestre também já havia deixado a instrução: "aquele que se eleva, será rebaixado". Quer dizer que o orgulhoso pode ter todas as glórias neste mundo, mas seu espírito é desprovido de virtude, e portanto no mundo espiritual se torna o mais pequeno dos seres. Já o humilde, que renuncia ao reconhecimento dos homens, esse sim é virtuoso, e no mundo espiritual é facilmente reconhecido pelo esplendor de sua alma.
Perdoar ao próximo também é sinal de caridade. É colocar-se no lugar do outro e compreender a sua capacidade de falhar, assim como nós, e perdoá-lo da mesma maneira que gostariámos de ser perdoados.
Mas este perdão deve partir do coração. Palavras vazias não têm efeito nenhum. Somente o amor é que consolida todas as virtudes.
Caridade sem humildade não é caridade. Sem a humildade todas as nossas ações perdem seu mérito aos olhos de Deus. Quando perdoamos alguém, e divulgamos isso aos quatro cantos, jogamos pelo ralo a nossa boa ação.
Por fim, a caridade que pode ser feita de tantas maneiras, todas já muito conhecidas, também pode e deve ser feita através do perdão. Porque para que isso aconteça, é necessário ter compreensão, humildade e bondade.
Para concluir o tema, incluo a magnífica mensagem do espírito Paulo sobre o perdão:
"15 – Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar aos amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora. Perdoai, pois, meus amigos, para que Deus vos perdoe. Porque, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se guardardes até mesmo uma ligeira ofensa, como quereis que Deus esqueça que todos os dias tendes grande necessidade de indulgência? Oh, infeliz daquele que diz: Eu jamais perdoarei, porque pronuncia a sua própria condenação! Quem sabe se, mergulhando em vós mesmos, não descobrireis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por um simples aborrecimento e acaba pela desavença, não fostes vós a dar o primeiro golpe? Se não vos escapou uma palavra ferina? Se usaste de toda a moderação necessária? Sem dúvida o vosso adversário está errado ao se mostrar tão suscetível, mas essa é ainda uma razão para serdes indulgentes, e para não merecer ele a vossa reprovação. Admitamos que fosseis realmente o ofendido, em certa circunstância. Quem sabe se não envenenastes o caso com represálias, fazendo degenerar numa disputa grave aquilo que facilmente poderia cair no esquecimento? Se dependeu de vós impedir as conseqüências, e não o fizestes, sois realmente culpado. Admitamos ainda que nada tendes a reprovar na vossa conduta, e, nesse caso, maior o vosso mérito, se vos mostrardes clemente.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitos dizem do adversário: “Eu o perdôo”, enquanto que, interiormente, experimentam um secreto prazer pelo mal que lhe acontece, dizendo-se a si mesmo que foi bem merecido. Quantos dizem: “Perdôo”, e acrescentam: “mas jamais me reconciliarei; não quero vê-lo pelo resto da vida”! É esse o perdão segundo o Evangelho? Não. O verdadeiro perdão, o perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado. É o único que vos será levado em conta, pois Deus não se contenta com as aparências: sonda o fundo dos corações e os mais secretos pensamentos, e não se satisfaz com palavras e simples fingimentos. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é próprio das grandes almas; o rancor é sempre um sinal de baixeza e de inferioridade. Não esqueçais que o verdadeiro perdão se reconhece pelos atos, muito mais que pelas palavras.
PAULO, apóstolo, Lyon, 1861"
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 10, item 15)
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