A Caminho da Luz

quinta-feira, 1 de março de 2012

As asas do espírito

As asas do espírito


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Da mesma forma como o deserto necessita de chuva, da mesma forma como uma criança necessita de um nome, da mesma forma como as rosas necessitam de água, o espírito humano necessita de cuidado e atenção.

Esta existência terrena é a infância da Eternidade.

Esta existência terrena, tal como a infância, é um período de deleite, e também de aprendizado.

Somos aprendizes neste mundo inferior, e a nossa lição pode ser resumida em três palavras:
Purificar o coração.

O que é efêmero, e o que é Real?

Que coisas têm verdadeiro valor?

Sons e cores do mundo distraem os sentidos, e muitas vezes ofuscam aquilo que é Essencial.

Essencial é a ascendência, essencial é o aprimoramento interior.

Essencial é examinarmos o nosso coração, todas as noites, para verificar se tivemos lucros ou perdas no nosso capital espiritual.

Essencial é lembrarmos que a nossa passagem por aqui é finita, e que em breve seremos chamados a partir.

O nosso corpo físico assemelha-se a uma gaiola, e a nossa alma, a uma ave.

Chega o dia em que a Mãe Amorosa abre a porta da gaiola e diz para a ave do espírito:

“É chegada a tua hora, Voa...”

O que fará nesta hora a alma, recém-liberta da gaiola do corpo, no dia em que a gaiola do nosso corpo fenecer, estaremos aptos a voar com as asas do nosso espírito?

Conseguirá ela voar?

No dia em que a gaiola do nosso corpo fenecer, estaremos aptos a voar com as asas do nosso espírito?

Devemos aproveitar os nossos dias, enquanto habitantes deste mundo inferior, para fortalecermos as asas do espírito, de modo que possamos, na hora da morte, alçar vôo... rumo aos Reinos Eternos, rumo às Cidades Imortais.

As asas do espírito constituem-se das virtudes que cultivamos... 

“...Vive, pois, os dias de tua vida, os quais são menos de um momento fugaz, mantendo sem mancha a tua mente, imaculado teu coração, puros teus pensamentos e santificada tua natureza...

...de modo que, livre e contente, possas abandonar essa forma mortal, recolher-te ao paraíso místico e habitar, para todo o sempre, no reino eterno.”

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