Recursos Antidepressivos – Vinícius Lousada |
A
depressão é doença do Espírito, e no Espírito deve ser tratada. - Joanna de
Ângelis1
Trazemos,
nos arcanos do ser, os conteúdos perturbadores constituídos nas atitudes de
não-observância da ética cósmica em experiências corpóreas anteriores e não
diluídos ainda na prática reparadora do bem. Energeticamente, essa gama de
informações espirituais reverbera sobre o perispírito, definindo ou não a
predisposição orgânica para a depressão, bem como mecanismos limitadores da
organização biológica de acordo com os complexos de culpa que a individualidade
carrega consigo, no processo de reencarnação.
Em suas causas físicas, os estudos remetem a fatores genéticos e neuroquímicos ou cerebrais, cuja ascendência o Espiritismo nos revela estar no ser espiritual que somos, cujo estado enfermiço se projeta sobre o corpo somático ensejando a compreensão de que sob o prisma espiritual não há doenças e sim doentes. A depressão também pode estar associada a perdas, de forma reativa, ou ao apego às coisas, pessoas ou circunstâncias. Contudo, a matriz desencadeadora da depressão está na rebeldia do Espírito que não admite a desobediência da vida em relação aos ditames de suas ilusões acalentadas pelo Ego.
Em conformidade com os estudos do Dr. Alírio Cerqueira Filho, eminente psicoterapeuta, a depressão é uma doença do Espírito cuja marca é o estado de tristeza ou vazio que apresenta, gerando incapacidade do individuo fruir prazer na vida, produzindo insatisfação, capaz de apresentar junto dessas características o desejo, ainda que velado, de morte. Ela pode se apresentar em três níveis. No primeiro nível, o leve, a depressão não chega a interferir na rotina do indivíduo, mas tudo o que realiza parece-lhe um sacrifício. No nível moderado há um comprometimento nas suas realizações do paciente e enfrenta grandes dificuldades de sentir-se bem, tornando-se insatisfeito com aquilo que antes o plenificava. Já, o estágio grave se caracteriza como grande limitador, o indivíduo abandona seus compromissos e, isolado ou fechado em si mesmo, prosta-se e demonstra um profundo desgosto pela vida.
Como a depressão tem cura, ao serem identificados os seus sintomas, deve-se imediatamente buscar o auxílio médico ou psicoterapêutico especializado para evitar que o transtorno alcance um estágio de gravidade de difícil solução.
Na sua superação o apoio do grupo familiar é fundamental devendo envolver o depressivo em profundo amor e colaborando para que siga a terapia na sua totalidade. Nesse propósito ajuda muito a reintegração com a espiritualidade em sintonia com as opções pessoais ou familiares afim de reconfigurar o sentido existencial e redefinir as emoções e sentimentos do indivíduo sobre si próprio.
O psicólogo baiano Adenauer Novaes afirma que há “um potencial de cura em todo ser humano” e, para alcançá-lo, é preciso conectar-se ao Self para mobilizarmos as energias em favor de nosso crescimento espiritual. Todavia, é oportuno que antes da enfermidade se instalar busquemos, apoiados na Doutrina Espírita, os recursos anti-depressivos ao nosso alcance. Entre eles estão: o autoconhecimento, o autoamor, a meditação, a prece, a ação no bem – no dever e na caridade.
Em suas causas físicas, os estudos remetem a fatores genéticos e neuroquímicos ou cerebrais, cuja ascendência o Espiritismo nos revela estar no ser espiritual que somos, cujo estado enfermiço se projeta sobre o corpo somático ensejando a compreensão de que sob o prisma espiritual não há doenças e sim doentes. A depressão também pode estar associada a perdas, de forma reativa, ou ao apego às coisas, pessoas ou circunstâncias. Contudo, a matriz desencadeadora da depressão está na rebeldia do Espírito que não admite a desobediência da vida em relação aos ditames de suas ilusões acalentadas pelo Ego.
Em conformidade com os estudos do Dr. Alírio Cerqueira Filho, eminente psicoterapeuta, a depressão é uma doença do Espírito cuja marca é o estado de tristeza ou vazio que apresenta, gerando incapacidade do individuo fruir prazer na vida, produzindo insatisfação, capaz de apresentar junto dessas características o desejo, ainda que velado, de morte. Ela pode se apresentar em três níveis. No primeiro nível, o leve, a depressão não chega a interferir na rotina do indivíduo, mas tudo o que realiza parece-lhe um sacrifício. No nível moderado há um comprometimento nas suas realizações do paciente e enfrenta grandes dificuldades de sentir-se bem, tornando-se insatisfeito com aquilo que antes o plenificava. Já, o estágio grave se caracteriza como grande limitador, o indivíduo abandona seus compromissos e, isolado ou fechado em si mesmo, prosta-se e demonstra um profundo desgosto pela vida.
Como a depressão tem cura, ao serem identificados os seus sintomas, deve-se imediatamente buscar o auxílio médico ou psicoterapêutico especializado para evitar que o transtorno alcance um estágio de gravidade de difícil solução.
Na sua superação o apoio do grupo familiar é fundamental devendo envolver o depressivo em profundo amor e colaborando para que siga a terapia na sua totalidade. Nesse propósito ajuda muito a reintegração com a espiritualidade em sintonia com as opções pessoais ou familiares afim de reconfigurar o sentido existencial e redefinir as emoções e sentimentos do indivíduo sobre si próprio.
O psicólogo baiano Adenauer Novaes afirma que há “um potencial de cura em todo ser humano” e, para alcançá-lo, é preciso conectar-se ao Self para mobilizarmos as energias em favor de nosso crescimento espiritual. Todavia, é oportuno que antes da enfermidade se instalar busquemos, apoiados na Doutrina Espírita, os recursos anti-depressivos ao nosso alcance. Entre eles estão: o autoconhecimento, o autoamor, a meditação, a prece, a ação no bem – no dever e na caridade.
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Caminhar
para o autoencontro é indispensável para entender a razão mais profunda da
constância da tristeza na alma a fim de mudar o teu estado mental, identificando
os valores dignos de nota que trazes, cujo reconhecimento faculta melhor
autoestima e autoamor materializado no cuidado contigo como ser integral.
A prática da meditação permite reconhecer o significado promissor da tua reencarnação tendo em vista o propósito que trazes em ser feliz. Medita sempre e farás felizes escolhas e apreciações acertadas sobre os desafios, edificando em ti o consentimento da razão e do coração às aprendizagens que te são necessárias.
Ora constantemente, alteando as tuas ondas mentais, articulando-te com a assistência dos Bons Espíritos que te amam e, em nome de Deus, te amparam sempre, mesmo que não te apercebas disto. E age no bem, seja no cumprimento dos teus deveres em que te cabe oferecer a melhor parte de ti, seja na caridade, em que o teu coração renovado deve estar presente.
Abre a janela da tua alma, meu irmão, deixa as claridades de Jesus – sublime estrela – iluminar o teu ambiente íntimo. Então, nas horas de luta, silencia e escuta o Cristo que te diz: “Tenho vos falado essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria se cumpra”.
A prática da meditação permite reconhecer o significado promissor da tua reencarnação tendo em vista o propósito que trazes em ser feliz. Medita sempre e farás felizes escolhas e apreciações acertadas sobre os desafios, edificando em ti o consentimento da razão e do coração às aprendizagens que te são necessárias.
Ora constantemente, alteando as tuas ondas mentais, articulando-te com a assistência dos Bons Espíritos que te amam e, em nome de Deus, te amparam sempre, mesmo que não te apercebas disto. E age no bem, seja no cumprimento dos teus deveres em que te cabe oferecer a melhor parte de ti, seja na caridade, em que o teu coração renovado deve estar presente.
Abre a janela da tua alma, meu irmão, deixa as claridades de Jesus – sublime estrela – iluminar o teu ambiente íntimo. Então, nas horas de luta, silencia e escuta o Cristo que te diz: “Tenho vos falado essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria se cumpra”.
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