NA
HORA DA QUEDA
Pelo
Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro
Tocando o Barco. Lição nº 18. Página 62.
Quando
a máquina apresentou desajustes, o operário não lhe derriçou o martelo.
Consertou-a.
Quando
a embarcação mostrou brecha perigosa, o timoneiro não se lembrou de afundá-la.
Socorreu-a.
Quando
a plantação foi invadida de praga, o cultivador não a largou em abandono.
Ofereceu-lhe recursos à defensiva.
Quando
o fogo lavrou o aposento, o chefe do lar não espalhou gasolina para que se
completasse a destruição do edifício. Mobilizou extintores de
incêndio.
Se
o aprendiz tropeça no estudo, o professor não o expulsa da escola. Desdobra-se,
nos processos de emenda.
Se
o acidentado exibe mutilações, o médico não lhe sacrifica o resto do corpo.
Dá-lhe o apoio possível.
Isso
acontece na esfera das ações comuns.
Recorda
a importância de nossa atitude no campo do espírito.
Se
te reconheces por irmão do próximo, ao sabê-lo caído em falta, não lhe agraves o
sofrimento atirando-lhe golpes de sarcasmo ou farpas de censura.
Amparemo-lo
para que se levante, qual se o erro nos pertencesse.
Isso
porque precisamos considerar que, numa casa de devedores, qual a Terra, em que
respiramos e agimos à procura de libertação e melhoria, burilamento e evolução,
todos temos, encarnados e desencarnados, contas a solver e compromissos a
resgatar.
Em
matéria de auxílio, se hoje é para nós o dia de dar, amanhã, provavelmente, se
nos fará o dia de receber.
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