A Caminho da Luz

quinta-feira, 15 de março de 2012

Todas as estrelas brilham,,,,,,,,,,,,,,,,,,

Todas as estrelas brilham, mas nenhuma brilha como Sírius. Visível de qualquer parte da Terra, ela é a estrela mais brilhante da noite.

O nome Sírius é de origem grega e significa “cintilante” ou “ardente”. No passado, esses adjetivos eram comuns a qualquer estrela, mas Sírius sempre foi o melhor exemplo. Essa estrela pertence a constelação do Cão Maior, que no Brasil fica mais evidente nos meses do verão. Aliás, calor e Sírius são sinônimos.
Há muito tempo, o surgimento dessa estrela no céu anunciava a parte mais quente do verão. No hemisfério Norte, isso deu origem a expressão “os dias de cão do verão” (numa alusão ao nome da constelação a qual Sírius faz parte).
O antigos gregos pensavam que Sírius aumentava o calor do Sol, produzindo verões mais quentes. O nome “estrela do cão” pode ter vindo dos egípcios, numa referência ao deus Osiris, representado por um cachorro.

Mas com a precessão dos equinócios, um movimento cíclico que o eixo da Terra faz, como um peão, ao longo de 26 mil anos, Sírius agora nasce nos meses de inverno do hemisfério Norte. Porém, o inverno no Norte, como sabemos, corresponde ao nosso verão. Por isso, Sírius agora é a “nossa estrela dos dias de cão”.
Mas é claro que Sírius não tem nada a ver com o aquecimento global. Mesmo estando a apenas 8,7 anos-luz de distância (ela é uma das estrelas mais próximas) e com 2,4 vezes a massa do Sol.

A não ser que ela estivesse no lugar do Sol, pois assim os dias na Terra seriam 23 vezes mais brilhantes e, para sobrevivermos, precisaríamos estar de duas a cinco vezes mais longe de Sírius do que estamos do Sol.
O brilho de Sírius não somente a destaca no firmamento, mas nos ajuda a compreendê-lo. Em 1718, o astrônomo Edmund Halley, que descobriu o famoso cometa, fez estudos de Sírius que o levaram a perceber que as estrelas se movem umas com relação às outras (na época se acreditava que as estrelas eram fixas).

Em 1844, o astrônomo alemão Friedrich Bessel reparou que Sírius apresentava uma oscilação, como se alguma coisa estivesse sempre puxando a estrela de um lado para outro. Em 1862, enquanto testava o maior telescópio do mundo na época, Alvan Clark resolveu o mistério. Ele descobriu que Sírius tinha uma companheira, uma pequena estrela ao seu lado. Era a revelação de uma nova classe de objetos na Astronomia: as anãs brancas.”
FONTE: http://www.zenite.nu/


[/size][/font]Sírius é a estrela mais brilhante do céu ... sem contar com o Sol, naturalmente. Encontrando-se a 8,7 anos-luz de distância, não é a estrela mais próxima de nós. Esta distinção pertence a Alfa Centauro, a 4 anos-luz de distância. Sírius é intrinsecamente 20 vezes mais luminosa do que o nosso Sol, e a sua massa é duas vezes superior à do Sol. Em 1862, descobriu-se que Sírius é, na realidade, um sistema duplo, sendo a sua companheira, Sírius B, cerca de 10000 vezes menos brilhante do que a estrela principal. No entanto, em raios-X, Sírius B é muito mais brilhante. Sírius B foi a primeira anã branca a ser descoberta e é aquela que mais perto se encontra da Terra. Possui um raio semelhante ao do nosso planeta, mas a sua massa é comparável à do Sol.

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