A Caminho da Luz

domingo, 28 de abril de 2013

O Servidor Fiel

O Servidor Fiel


 
    Jesus não espera de nós servidão improfícua nos cárceres do fanatismo, 
mas que tenhamos a consciência de nossa necessidade de melhoria.
    Ao que nos consta não existe fidelidade onde existem grilhões 
emocionais. Assim a união a dois, para ser útil aos desígnios do alto, 
deve sempre buscar  a liberdade no agir, conscientes que a balança da 
justiça não é boa ou má, apenas nos remete à nossa própria consciência.

    Servir, nos parâmetros aos quais nos vinculamos, é doar-se, sem 
perguntas, sem esperar respostas, sem “mas”; apenas servir, considerando 
sempre que quem necessita de antibióticos somos nós mesmos.

    Embora queiramos servir onde o conforto nos convier, considerar as 
necessidades de Jesus para nós é muito importante, pois elas 
encontram-se, às vezes, distantes de nossos ambientes habituais. E 
sempre bom lembrar que em três anos o mestre andou por toda a palestina, 
sem jamais reclamar, pois o remédio é uma necessidade nossa..

    Ser fiel e disciplinado não é ser pontual naquilo que é básico, mas 
precipuamente estender nossos sentimentos ao próximo, eivados de 
carinho, respeito e fraternidade, preferencialmente doando seu marcador 
de horas, na primeira oportunidade, a quem der importância ao tempo. A 
rigor Jesus desconsidera o tempo, optando por salvar almas rasgadas de 
dor.

    O servidor fiel está sempre pronto ao sorriso, pois as carantonhas 
são-lhes símbolos do rancor e da tristeza. Considera que para tirar 
espíritos das mãos das depressões conscienciais, não devem somar a dor 
altera as suas, mas ser jardineiro de Jesus, distribuindo as rosas do 
otimismo e os lírios da pureza em todos que sofrem.

    O servo fiel deve ser sucinto, discreto e objetivo, sem ser 
peremptório, franco ou realista em excesso, posto desconhecer, de chofre 
a causa da dor de quem sofre, considerando que, nem por a rosa ser bela, 
não é suscetível a mágoas e introspecções desnecessárias.

    O servidor fiel não pensa com sectarismo, nem pensa em mudar o que 
está funcionando nas Leis de Deus. Evangelizar é reestudar nossas 
posturas perante a vida de mãos dadas com o mestre Jesus. O mundo 
espiritual, especialmente considerando nos trabalho existentes sob a 
égide de tarefeiros do mestre Jesus, jamais imiscuirá em aspectos 
antropomórficos. O que se busca atualmente, mais uma vez é o resgate do 
homem, não a destruição de valores antropomórficos seculares, indicando 
assim que os “caminhos continuam sendo inúmeros, mas o mestre é único”.

    Por pecador Jesus não desejou especificar qualquer casta humana. Se 
referia a nós mesmos, os mesmos doutores da Lei de outrora. A fidelidade 
ora solicitada, tange-nos convidando não ao aprisco de virtudes 
improváveis, mas a alaúdes martelando-nos a consciência, convidando-nos 
a abrir mão das “nossas verdades”, concitando-nos a ouvir o que o outro 
pode nos ajudar.

    O servo fiel é ao mesmo tempo médico e paciente, psicólogo e atendido, 
adubo e semente, terreno e construção, língua e ouvidos, brandura e 
verdade.

    Olvidemo-nos sempre em busca de Jesus em nós

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