O Servidor Fiel |
Jesus não espera de nós servidão improfícua nos cárceres do fanatismo,
mas que tenhamos a consciência de nossa necessidade de melhoria.
Ao que nos consta não existe fidelidade onde existem grilhões
emocionais. Assim a união a dois, para ser útil aos desígnios do alto,
deve sempre buscar a liberdade no agir, conscientes que a balança da
justiça não é boa ou má, apenas nos remete à nossa própria consciência.
Servir, nos parâmetros aos quais nos vinculamos, é doar-se, sem
perguntas, sem esperar respostas, sem “mas”; apenas servir, considerando
sempre que quem necessita de antibióticos somos nós mesmos.
Embora queiramos servir onde o conforto nos convier, considerar as
necessidades de Jesus para nós é muito importante, pois elas
encontram-se, às vezes, distantes de nossos ambientes habituais. E
sempre bom lembrar que em três anos o mestre andou por toda a palestina,
sem jamais reclamar, pois o remédio é uma necessidade nossa..
Ser fiel e disciplinado não é ser pontual naquilo que é básico, mas
precipuamente estender nossos sentimentos ao próximo, eivados de
carinho, respeito e fraternidade, preferencialmente doando seu marcador
de horas, na primeira oportunidade, a quem der importância ao tempo. A
rigor Jesus desconsidera o tempo, optando por salvar almas rasgadas de
dor.
O servidor fiel está sempre pronto ao sorriso, pois as carantonhas
são-lhes símbolos do rancor e da tristeza. Considera que para tirar
espíritos das mãos das depressões conscienciais, não devem somar a dor
altera as suas, mas ser jardineiro de Jesus, distribuindo as rosas do
otimismo e os lírios da pureza em todos que sofrem.
O servo fiel deve ser sucinto, discreto e objetivo, sem ser
peremptório, franco ou realista em excesso, posto desconhecer, de chofre
a causa da dor de quem sofre, considerando que, nem por a rosa ser bela,
não é suscetível a mágoas e introspecções desnecessárias.
O servidor fiel não pensa com sectarismo, nem pensa em mudar o que
está funcionando nas Leis de Deus. Evangelizar é reestudar nossas
posturas perante a vida de mãos dadas com o mestre Jesus. O mundo
espiritual, especialmente considerando nos trabalho existentes sob a
égide de tarefeiros do mestre Jesus, jamais imiscuirá em aspectos
antropomórficos. O que se busca atualmente, mais uma vez é o resgate do
homem, não a destruição de valores antropomórficos seculares, indicando
assim que os “caminhos continuam sendo inúmeros, mas o mestre é único”.
Por pecador Jesus não desejou especificar qualquer casta humana. Se
referia a nós mesmos, os mesmos doutores da Lei de outrora. A fidelidade
ora solicitada, tange-nos convidando não ao aprisco de virtudes
improváveis, mas a alaúdes martelando-nos a consciência, convidando-nos
a abrir mão das “nossas verdades”, concitando-nos a ouvir o que o outro
pode nos ajudar.
O servo fiel é ao mesmo tempo médico e paciente, psicólogo e atendido,
adubo e semente, terreno e construção, língua e ouvidos, brandura e
verdade.
Olvidemo-nos sempre em busca de Jesus em nós
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