O Passado como causa do presente e, este, criação mental do Futuro
Olhemos para o tempo e se possível, nas conveniências de nossa ansiedade, utilizemos do mesmo com sabedoria.
Seria justo lembrar que as vidas de todos nós são colchas de retalhos montadas no grande palco do coração divino.
Nossa procura pelos protagonistas na grande tragédia da evolução humana – vejamos as guerras que nos martelam a consciência - mostra-nos que estamos em momentos mais ou menos tormentosos, onde nossos passados, em bailes cornucópicos de dissabores auto-criados, nos remetes ao presente, com poucos momentos de alegria e muitos momentos de preocupações e dores.
Nosso passado, considerando nossa individualidade sempre em evolução, é a chávena de lágrimas borbulhantes de nossa consciência, escrava esta de nosso personalismo EGO-exclusivista, que não consegue se libertar dos grilhões dos acórdãos da Lei, no tempo ciclópico de nossa existência na personalidade a qual nos vinculamos.
Nosso passado é vale tenebroso de intercorrências das ações de nosso “anima” – aqui no sentindo de nossa animalidade – momento de lúgubre insanidade de nosso EGO.
Ainda que mantenhamos nossa ânsia pelo prazer inexaurível – aqui, não somente com o sentido da sexualidade desvairada - a generosidade do Pai, que nos envolve com o amor infinito, ainda nos concede espaço intimorato para evolução, dia-a-dia de nossos padrões ético-morais.
Nada mais saudável do que lidarmos com nossas próprias mazelas sem a idiossincrasias dos nefelibatas de plantão.
O passado está feito, sendo história, esta escrita no grande livro de nossa existência, substrato de nosso holo-crescimento, quiça consolidação de nossos mais caros anelos, de vez que não existe um presente hígido sem passado doentio e, não existirá futuro promissor que seja criado não ondas melífluas de nossas morfeias, conscientes ou não, escondidas.
Aceitar o passado sem culpa e perdoar-nos, pois não somos perfeitos, é ponto de partida para alcançarmos a paz. Enquanto isto não é possível em caráter de conquista efetiva, vamos nos desvencilhamos das mixórdias mentais que se nós apresentam, aos poucos.
Ninguém, na leira do tempo, pensa indefinidamente. Chega hora da ação. O bem e o mal são-nos mostrados no grande depósito de amarguras de nossa conturbada alma, via onda ininterrupta do pensamento humano, que se-nos envolvem, num ir e vir insondável de incertezas. Nesta contextualização o presente nos serve como grande educandário onde nossas morfeias serão lavadas na grande sinergia humana, em suas alegrias e dores, na escola bendita de nossa ascese em direção ao PAI.: A terra.
O futuro será para nós tão ou mais dadivoso, quanto mais plantarmos amor à nossa volta. As nossas feridas hoje são ressonâncias das feridas de nossos próximos, pelo que a posologia divina que nos fizer homens melhores e ciosos de nossos deveres, hoje, deve ser a mesma a ser concedida, por nós mesmo em pleito de gratidão ao Pai, ao nosso próximo, sem qualquer caráter de qualquer sectarismo humano. Este proceder, subliminar ou não, visa atender, no porvir, não critérios sociais, malgrado os impactos positivos que advirem deste, no veio social em que vivemos, mas principalmente perante a nós mesmos, equilibrando nossa consciências à Lei da Vida, de vez que é de se supor que um conjunto de consciências retas e éticas, trará uma sociedade vinculada à luz e à paz.
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