A lavra de nosso Coração
A lavra de nosso coração é feita em caminhos, às vezes, desprovidos de
lógica e da razão.
lógica e da razão.
Na lavra de nosso coração encontram-se, ainda que subliminares o amor,
a mágoa, as vibrações boas ou más, o sofrimento, a saudade, os
sentimentos depressivos, pois como auto-agricultores dos valores da
alma, encontramo-nos muito, ainda, mais próximos do início do “Curso
superior, em Cristo, do Desapego”. Bem o disse, e tais palavras
retumbam, por séculos seguidos, em nossos ouvidos, Paulo de Tarso: “Eu
já não vivo, o Cristo vive em mim”. Eis nossa meta.
a mágoa, as vibrações boas ou más, o sofrimento, a saudade, os
sentimentos depressivos, pois como auto-agricultores dos valores da
alma, encontramo-nos muito, ainda, mais próximos do início do “Curso
superior, em Cristo, do Desapego”. Bem o disse, e tais palavras
retumbam, por séculos seguidos, em nossos ouvidos, Paulo de Tarso: “Eu
já não vivo, o Cristo vive em mim”. Eis nossa meta.
Na lavra de nosso coração plantamos, desde imemoriais tempos,
planícies, planaltos e vales de dores e ilusões, esquecendo-nos de nossa
proverbial inaptidão para colheita. Dizemos, hoje, que sofremos, mas
talvez se pudéssemos vermo-nos em etapas primevas de evolução,
sentiríamos constrangidos em nos classificarmos como humanos, pelo que
dizemos que muitas vezes, a ignorância é uma bênção.
planícies, planaltos e vales de dores e ilusões, esquecendo-nos de nossa
proverbial inaptidão para colheita. Dizemos, hoje, que sofremos, mas
talvez se pudéssemos vermo-nos em etapas primevas de evolução,
sentiríamos constrangidos em nos classificarmos como humanos, pelo que
dizemos que muitas vezes, a ignorância é uma bênção.
Na lavra de nosso coração não deveria ter qualquer eixo de sectarismo,
a qualquer pretexto, pois a lavra de nosso coração, é plantio fecundo
para ascendermos aos braços de Deus, todos de braços dados,
irmanando-nos em igualdade filial, em profundo respeito à alteridade que
nos entranha individualmente e reciprocamente. Em um futuro logo ali não
seremos conhecidos pelo ideário escravista que impusermos, mas pela
liberdade que aprouvermos aos nossos iguais, na melodia libertária do
amor. Seria muito útil para nossos corações e consciências que
pudéssemos nos ver como os nosso amados e sofredores cães sarnentos, que
se lambem instintivamente para se curarem mutuamente. Somos todos, de
uma certa forma, escombros de nossos passados ignóbeis. Nada mais útil
aprender com a dor e o amor do outro, de vez que a única coisa que temos
em comum, na ação, no fazer, é a colheita, mas sempre existirá cada qual
com seu cadinho de fel.
a qualquer pretexto, pois a lavra de nosso coração, é plantio fecundo
para ascendermos aos braços de Deus, todos de braços dados,
irmanando-nos em igualdade filial, em profundo respeito à alteridade que
nos entranha individualmente e reciprocamente. Em um futuro logo ali não
seremos conhecidos pelo ideário escravista que impusermos, mas pela
liberdade que aprouvermos aos nossos iguais, na melodia libertária do
amor. Seria muito útil para nossos corações e consciências que
pudéssemos nos ver como os nosso amados e sofredores cães sarnentos, que
se lambem instintivamente para se curarem mutuamente. Somos todos, de
uma certa forma, escombros de nossos passados ignóbeis. Nada mais útil
aprender com a dor e o amor do outro, de vez que a única coisa que temos
em comum, na ação, no fazer, é a colheita, mas sempre existirá cada qual
com seu cadinho de fel.
A lavra de nosso coração é imensa, pois em nossa imensa maioria não
conseguimos, ainda, equilibrar nossos sentimentos com a cal vigorosa da
razão e com mel de profunda doçura do amor despretensioso. Somos, em
parte labaredas e, em parte refrigérios uns dos outros, mas não
conseguimos a sinergia calor-frescor em nós para distribuir amor,
incondicional amor, que cure corações à mão cheias, que estejam, na
ausência de quem os ame, nos vales dolorosos da angústia e da dor.
conseguimos, ainda, equilibrar nossos sentimentos com a cal vigorosa da
razão e com mel de profunda doçura do amor despretensioso. Somos, em
parte labaredas e, em parte refrigérios uns dos outros, mas não
conseguimos a sinergia calor-frescor em nós para distribuir amor,
incondicional amor, que cure corações à mão cheias, que estejam, na
ausência de quem os ame, nos vales dolorosos da angústia e da dor.
A lavra de nosso coração, por momentos, ser-nos-á de misantrópica dor,
pois nos escrínios de nosso ontem, temos lamaçais de inadequações de
proceder, nos quais abandonamos entes amados e queridos, em busca da
lascívia e da corrupção do espírito, pelo que hoje respiramos o ar da
saudade, alimentamo-nos de uma solidão insípida e carpimos lágrimas de
ingratidão e abandono, colheita nossa por tempo certo, de nossa própria
herança...
pois nos escrínios de nosso ontem, temos lamaçais de inadequações de
proceder, nos quais abandonamos entes amados e queridos, em busca da
lascívia e da corrupção do espírito, pelo que hoje respiramos o ar da
saudade, alimentamo-nos de uma solidão insípida e carpimos lágrimas de
ingratidão e abandono, colheita nossa por tempo certo, de nossa própria
herança...
A lavra de nosso coração para ser eficaz deverá ser eivada de lógica,
razão, bom-senso, ausência completa de auto-violência, ética e caridade.
Se não seguirmos por esta trilha estreita, mas verdadeira, corremos o
risco de sermos sugados, ressonância e sintonia, para estados mentais
umbralinos vinculados à ilusão.
razão, bom-senso, ausência completa de auto-violência, ética e caridade.
Se não seguirmos por esta trilha estreita, mas verdadeira, corremos o
risco de sermos sugados, ressonância e sintonia, para estados mentais
umbralinos vinculados à ilusão.
Na lavra de nosso coração não devemos ter pressa. Começa hoje e só Deus
sabe quando termina.
sabe quando termina.
Que Jesus e Maria de Nazaré nos abençoe – Deus conosco. Paz inefável!
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