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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O NÃO À REENCARNAÇÃO É UM NÃO À MISERICÓRDIA INFINITA DE DEUS
Na fase atual da humanidade, quase ninguém é perfeito e tão bom a ponto de poder dizer que já merece a salvação ou passar pela porta estreita Segundo o Nazareno, muitos querem passar por ela e não conseguem. E eu acrescento a essa verdade que há também aqueles que ainda nem querem passar por ela. Ensina-nos o espiritismo que o nosso mundo é de provas e expiações, caminhando para o de regeneração. A Terra é, pois, um vale de lágrimas, como reza a Salve-Rainha da Igreja. E “Sete vezes cairá o justo, e se levantará”. (Provérbios 24:16). O sete é um número imensurável. E diz mais a Bíblia: “Não há homem justo sobre a Terra” (Eclesiastes 7:20).
Uma das grandes verdades ensinadas por Kardec é: “Fora da caridade não há salvação”. Embora seja um procedimento cristão louvável, ninguém é obrigado a fazer caridade. Quanto a sermos justos, todos somos obrigados a sê-lo. Se alguém deixa de dar uma esmola, pode cometer uma falta contra a caridade. Mas se deixa de pagar o salário de quem para ele trabalhou, comete uma falta grave, pois se trata duma injustiça. E, assim, podemos dizer que sermos justos é uma obrigação nossa. Aliás, é o mínimo que podemos fazer como bons cristãos e bons cidadãos, o que não nos traz, pois, grandes méritos. Já sermos caridosos, justamente porque ninguém é obrigado a sê-lo, traz grandes méritos para nós. O amor ou uma boa ação cobre multidão de pecados. (1 Pedro 4:8; são Tiago 5:20; e Provérbios 10:12). E disso se conclui que, para ser salvo, não basta o indivíduo ser justo, é preciso mais, ou seja, é indispensável que seja um praticante da caridade.
Ora, se o justo está sempre caindo, embora se levante, e se não há homem justo sobre a terra, menos ainda haverá um praticante verdadeiro da caridade, sem a qual, como vimos, não há salvação. Isso é confirmado também pelo apóstolo dos gentios que, entre outras coisas diz: “Eu posso falar a língua dos homens e dos anjos; eu posso ter uma fé que remove montanhas, mas se eu não tiver amor (caridade), eu nada serei”. (1 Coríntios 13:1-3).
Diante dessas elucubrações, ressalta aos nossos olhos a necessidade da reencarnação, sem a qual a misericórdia divina deixaria de ser infinita. De fato, a reencarnação é necessária a fim de que o indivíduo possa caminhar do seu atual nível evolutivo de não ser ainda nem sequer justo, para aquele em que se torne, um dia, praticante verdadeiro da caridade. Como diz ainda o apóstolo das gentes: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. (Efésios 4:13). Realmente, por sermos espíritos imortais, vamos evoluindo. E uma encarnação só não dá nem para começarmos a nossa caminhada até que cheguemos à semelhança da perfeição de Deus, e possamos, assim, conseguir passar pela porta estreita ou da salvação.
Não está com nada, pois, os que dizem que quem crê em reencarnação, não aceita a misericórdia infinita de
Deus. Pelo contrário, quem crê na reencarnação é que crê de fato nessa misericórdia infinita de Deus, a qual jamais pode cessar, sob pena de deixar de ser infinita. E o único meio de ela continuar intocável pelas eternidades afora é justamente a existência da reencarnação. Se houvesse apenas uma encarnação, sem novas oportunidades de regeneração do indivíduo, com ela terminaria também a misericórdia de Deus.
Quem nega a reencarnação, não acredita mesmo na misericórdia infinita de Deus, pois a limita!
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