"Esta casa, A CAMINHO DA LUZ, tem as portas abertas para te receber e o coração muito mais para te compreender."
quarta-feira, 7 de março de 2012
2012 - Sai Baba
‘A busca por Deus é provocada pela ânsia de felicidade do homem e de sua procura de um meio de escapar da armadilha que é a vida.
Não é sua culpa se ele supõe que a solução para a sua profunda insatisfação reside numa vida sensual ou nas realizações profissionais ou do mundo social, ou ainda em uma vida de experiências excitantes. Tampouco é culpa sua se a vida, em geral, não é bastante longa para ensinar-lhe, concretamente, que ele encontraria uma desilusão ainda maior e mais profunda se esses objetivos fossem satisfeitos por completo.
O homem é impelido a essa busca pela desilusão (desencanto) com as coisas mundanas que o fascinam e das quais não consegue afastar o pensamento. Empenha-se o quanto pode em alcançar os prazeres dos sentidos e em evitar todos os tipos de sofrimentos.
Mas, enquanto ele atravessa dias, meses e anos das mais variadas experiências, surge, com freqüência, uma ocasião em que ele começa a questionar: ‘Qual a finalidade de tudo isso?’ E, incapaz de se contentar com as coisas transitórias da vida, questionando, ele se torna totalmente cético em relação aos valores habituais que até então aceitava sem hesitação.
E, nesse desespero, o homem toma a decisão de descobrir e compreender o propósito da vida. É então que ele principia a verdadeira busca, a busca dos prazeres duradouros (Baba).
‘Aqui está você, sentado nesta sala, me ouvindo e pensando que sua presença aqui é real. Mas eu lhe garanto, você está apenas sonhando. Suponha que esta noite você sonhe que está sentado aqui e, no sonho, alguém lhe diga que você está apenas sonhando. Você retrucará: ‘Não estou sonhando; estou realmente tendo a experiência de estar sentado aqui, ouvindo a palestra de Baba com todas as pessoas que me cercam!’ Mas, pela manhã você acorda e vê, então, que tudo foi um sonho. Pois, lhe afirmo, um dia também você ‘acordará’ e terá certeza de que tudo o que você sempre fez não passou de um sonho. Eu sou Deus, assim como cada um de vocês também é Deus. Mas, enquanto eu já acordei, vocês continuam ainda dormindo e enredados em seus sonhos. Despertar do sonho da separatividade e da limitação auto-imposta é o caminho místico, da libertação, do encontro com Deus’. (Baba).
‘Existe uma só pergunta: ‘Quem sou eu?’ e, para essa pergunta só existe uma resposta: ‘Eu sou Deus!’ E quando você conhecer a resposta a essa pergunta, não há mais nada a perguntar (‘...a verdade vos libertará’). O problema é que as pessoas não sabem quem realmente são. Você é o infinito, você está de fato em toda parte; mas você acha que é o corpo, os sentidos, a memória e, por isso, se acha limitado. Se você olhar para dentro de seu íntimo e vivenciar sua própria alma em sua verdadeira natureza, você perceberá que é infinito e eterno e que está além de toda criação’ (Baba).
‘Finda a busca, todas as dificuldades são ofuscadas pela recompensa final. Os grilhões da individualidade limitada se rompem; o mundo das sombras (ignorância) chega ao fim; o véu da ilusão (ego) é removido para sempre. A agitação e a angústia torturante das buscas da consciência limitada (do ego) são substituídas pela tranqüilidade e beatitude da consciência ilimitada da Verdade. A inquietação, o frenesi e o sofrimento da existência mundana são tragados pela paz da bem-aventurança e da eternidade’ (Baba) (Buda: ‘A iluminação é o fim de todo sofrimento’).
‘A experiência espiritual (mística) vai muito além do q pode ser apreendido pelo intelecto, imaginação, raciocínio, pensamento. O misticismo costuma ser considerado como algo antiintelectual, obscuro e confuso e até patologia ou impraticável e sem relação com a experiência, mas, na verdade, nada tem a ver com essas idéias. Nada existe de irracional no misticismo verdadeiro, quando ele é como deve ser: uma visão ou comunhão com a Realidade. É uma visão absolutamente clara, e tão prática que pode ser vivida em cada momento da vida e expressar-se em todas as tarefas do dia-a-dia. Ele é a compreensão final de todas as experiências’ (Baba).
‘Para a busca não é necessário ter um mapa completo do caminho para iniciar a viagem. Ao contrário, a insistência em ter esse conhecimento completo pode dificultar em vez de facilitar o caminho. Os segredos mais escondidos são revelados àqueles que correm riscos e fazem experiências ousadas com ele. Não se destinam ao ocioso que busca garantias a cada passo. Quem especula, na praia, sobre o oceano conhece apenas sua superfície, mas quem deseja conhecer suas profundezas precisa estar disposto a mergulhar nele’ (Baba).
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