A Caminho da Luz

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

700.000 anos de Umbanda

700.000 anos de Umbanda


Enganam-se aqueles que pensam que a umbanda é uma religião africana.

Na verdade o conhecimento desse culto milenar foi levado à África por povos atlantes, durante as grandes migrações que tomaram lugar depois da terceira sub-raça originada na Atlântida.

Uma das raças que habitava o antigo continente era a negra, a etíope, que assim como outras raças, que migraram para diversas partes do globo, desde o antigo Egito até as Américas, levou consigo o entendimento da magia e da luz divina para a África. Mesclando-se com as tradições religiosas dos povos locais e com seus feiticeiros, deu origem aos cultos africanos como conhecemos hoje.

Por todo o planeta a saga dos atlantes em busca de novos lares, espalhou o conhecimento trazido pelos homens das estrelas; aqueles que, há milhões de anos, por amor ao homem da Terra, aportaram um dia com suas vimanas na Lemúria, transferindo-se posteriormente para a Atlântida, com as dinastias divinas, enquanto os grandes cataclismos que mudavam a face geológica do planeta iam se sucedendo.

Surgido originalmente como um movimento hermético e fechado nos Templos da Luz, nas academias iniciáticas, teve sua função maior revelada quando precisou se transformar num culto gerido por magos brancos para combater o então emergente movimento de magia negra que se espalhava.

Aparecem nessa época os egos chamados de Senhores da Face Tenebrosa, os magos negros, espíritos dominadores e egressos de planeta desaparecido, numa história ancestral e anterior às civilizações de nossos planeta. A Cidade das Portas de Ouro da Atlântida se torna o centro da magia negra.

Ao mesmo tempo, nos Templos da Luz, dois tipos de entidades de manifestam na antiga AUMPRAM: os Encantados, ou Kama Rajás (não reencarnantes na Terra) e os Nyrmanakayas (espíritos terrícolas já libertos do carma terreno). Se apresentam nos rituais como instrutores, puros e magos, da mesma forma que hoje temos os caboclos, as crianças e os pretos velhos.

É traçado o primeiro Triângulo Fluídico no astral, sobre os céus da Atlântida e se inicia então a AUMBANDHÃ, que no idioma sagrado dos deuses, o devanagari, quer dizer: a luz divina. Isso tudo se passa há mais de 700.000 anos. Com o decorrer de milhares de anos, sua trajetória e seu entendimento ficou velado através dos tempos e da história, assim como um dia também foi velada a palavra sagrada.
Ressurgido no astral por ordem dos maiorais sidéreos, o Projeto Terras do Sul inicia, em terras americanas, o resgate do antigo culto, quando então, novamente, o Triângulo Fluídico é traçado sob os céus do Brasil.

Centenas de entidades, de diferentes cadeias de evolução, que desde o princípio, trabalharam arduamente no desenvolvimento da raça humana no planeta, se engajam espontaneamente no projeto, alijando-se novamente de desfrutar dos paraísos cósmicos de seus planetas de origem, apenas por amor ao homem da Terra.

No final do século XIX a antiga Aumdandhã renasce finalmente em solo brasileiro e por sucessivas corruptelas leva o nome de UMBANDA - a Luz Divina.

Um espírito venusiano, de nome Thamathaê, pupilo do primeiro que veio para o antigo continente de Mu, em tempos imemoriais, o sagrado Sanat Kumara, o senhor do mundo, e que ainda hoje vela pelo planeta com o coração amoroso de pai, é designado para trazer o comunicado aos homens, se apresentando então pela primeira vez, no início do século XX, através da mecânica da incorporação.

E o mundo da umbanda sagrada conhece então seu fundador, que se apresenta humildemente como o Caboclo das 7 Encruzilhadas, numa alusão aos sete planos da manifestação, aproveitando a herança xamânica de nosso povo para criar um corpo de ilusão que fosse facilmente compreendido e aceito.

Quantos mistérios estavam perdidos ou ocultos na cultura umbandista, em função de sua história milenar e de sua proposta primeira em fazer um maior número de adeptos num menor tempo possível, o que possibilitou o culto se alastrar entre os humildes, pois deles não se exigia maiores estudos ou entendimento, além do trabalho contínuo na caridade e no amor desinteressado.

É mais que tempo dos homens, agora na Terra, filhos das estrelas que todos somos, voltarem seus olhos para essa história divina de nosso planeta, repleta de sacrifícios dessas entidades maravilhosas, de uma evolução espiritual inimaginável aos nossos escassos cinco sentidos.

Voltarem seus olhos e, além de tentarem entender o que realmente se passa nesse mundo invisível, nos meandros dessa magia cósmica na qual estamos todos inseridos, tentarem imitar esses exemplos de bondade infinita, no limiar dessas novas sub raças mais espiritualizadas que surgem sob o solo de nosso magnífico planeta azul, até que esses seres das estrelas possam voltar a nos guiar numa nova civilização.

E se um dia Thamathâe veio em nosso auxílio, para lembrar aos homens a antiga Aumbandhã, é agora chegada a hora daqueles que tem compromisso cármico ativo com a magia, os umbandistas, estudarem, mudarem o paradigma da umbanda passiva, compreenderem as verdades ocultas e se tornarem agentes do entendimento universal, pois a nova missão do Caboclo das 7 Encruzilhadas é trazer, num tempo futuro, todas as pessoas para um culto único e amorável, sem rótulos, como deveria ter sido desde o princípio.

E em nome do mesmo amor, esses mistérios começam a ser resgatados em obras como Umbanda essa Desconhecida e outras do mesmo autor, que dedicou meio século de sua existência no estudo e na pesquisa dos segredos ocultos da umbanda, através da umbanda milenar, com a assistência das mesmas entidades que auxiliaram o desenvolvimento do planeta e que, um dia, anunciaram o resgate do antigo culto atlante em terras brasileiras.

Salve Payê - Suman, nosso Pai Santo e mestre sideral! Salve Pai Roger de Oxalá! Nós, da Fraternidade do Grande Coração - Aumbandhã o saudamos, agradecidos e em prece pela graça e honra de ter nos aceito como seus pequenos pupilos, nos dando a oportunidade de replantar consigo as semente perdidas da Umbanda , mesmo que apenas carregando humildemente o cesto de onde suas mãos lançam, pródigas, as gotas de sabedoria que um dia vão alimentar muitas pessoas.

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