ADVERSÁRIOS
ESPIRITUAIS
A ação do
bem provoca, inevitavelmente, uma reação de violência naqueles que se comprazem
no clima da viciação.
O
esforço desprendido em favor da mudança emocional e psicológica das criaturas
desperta um sentimento de revolta em muitos que se demoram nas licenças
perniciosas.
Porque há tentativas em prol de um mundo menos infeliz, surgem movimentos que
pretendem manter o estado vigente.
***
Há
mentes que conspiram contra a tua dedicação e fidelidade ao ideal do
bem.
Não te causem estranheza as dificuldades que se apresentam ante as tuas
disposições de serviço edificante.
São inspiradas e promovidas pelos adversários ocultos, que se atribuem o
direito de malsinar e perseguir.
Eles crivam a alma dos que lhe caem em desagrado com as farpas do ódio, gerando,
em sua volta, cizânia, mal-estar e antipatia.
Promovem inveja de curso perigoso e estabelecem mal-entendidos de efeitos
desagradáveis.
Excitam uns e adormecem outros, enquanto expõem o bom e o
belo.
Recorrem a expedientes desonestos, desde que te desanimem o
esforço.
Atrevem-se à agressão e armam os insensatos que convivem na mesma faixa
vibratória, desejando paralisar-te o trabalho.
São os Espíritos imperfeitos, os impiedosos, que se alimentam, que se alimentam
dos pensamentos mais sórdidos, vivendo uma psicosfera densa, onde estabelecem o
seu campo de ação e aí se movimentam, que se fazem adversários
gratuitos.
Respeita-os, sem os recear.
Não sintonizes com os seus ardis, nem reajas pela revolta ou mágoa, a fim de que
não sincronizes psiquicamente com eles ou os que se lhes fazem dóceis
instrumentos.
O
bem dá-te uma couraça de resistência e defesa.
***
Jesus, por todos os títulos, o Amigo Excelente, foi por eles visitado e, na
ignorância em que se debatiam, não tergiversaram em intentar dificultar-Lhe o
superior ministério. Como nada podiam conseguir diretamente, não desistiram:
insuflaram invejas, ódios, perseguições e desequilíbrios contra o Senhor, que os
venceu com o amor transcendente e sublime de que era dotado.
Joanna de Ângelis
(De
“Roteiro de Libertação”, de Divaldo P. Franco,
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