A Caminho da Luz

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Um pouco de Amor...

Um pouco de Amor...


Por todos os cantos do Planeta Terra podemos observar as maravilhas da criação divina.
Imagens lindas, paisagens perfeitas, o sol, o mar, horizontes infindos e a presença de animais variados que voam, nadam, correm, pulam de galho em galho e encantam com toda a beleza e toda graça, e para os observadores mais atentos, servem de inspiração para superar os próprios limites.
Pode parecer um contra-senso, mas nós, homo sapiens, também criação divina, temos muito que aprender com nossos amigos animais e com a própria natureza, principalmente em relação à Lei do Amor.
Diz o Evangelho Segundo o Espiritismo que a Lei do Amor é o primeiro e o mais importante preceito da doutrina, pois é responsável por extinguir o egoísmo.
Contra-senso, dubialidade, involução?! Mas a realidade que vemos hoje na humanidade dotada de inteligência, pensamentos, racionalidade, linguagem, sentimentos, com oportunidades de ter tudo ao alcance fica muito longe da simplicidade com que conduz a própria existência um animal, com o pouco aparato que possui.
Vê-se hoje uma humanidade que veste uma roupagem de muita necessidade de crescimento...enquanto uma mulher ou homem, presos em sua vaidade, em uma oportunidade de crescimento, ou até mesmo visualizando dificuldades e impossibilidades em suas vidas abandonam um filho em uma lixeira, ou optam pelo aborto antes mesmo do nascimento, por questões meramente egoístas, frutos da racionalidade humana, um animal preocupa-se em construir um ninho, em dar alimentos e proteger a cria contra a investida de intrusos ou predadores.
Enquanto um pai abusa de seu próprio filho e muitas mães são coniventes, muitos animais atacam se algo chega próximo de seu rebento.
O contexto divino da criação traz como primícia, muito bem citado em O Livro dos Médiuns que amar ao próximo é o primeiro ensinamento e nos instruirmos é o segundo então, qual não é a importância de nos conhecer e identificar as nossa reais mazelas que nos prejudicam a evolução.
Por ciúmes escolhe-se matar, sem ao menos refletir, usar o raciocínio, pensar em seus próprios sentimentos.
Muitos furtam, roubam, burlam leis para suprir a ganância, fruto de um orgulho cego.
Outros se fartam e esquecem do auxílio a um irmão carente.
Enquanto outros utilizam da crítica, julgamento e não buscam o encontro consigo mesmo.
Se Jesus Cristo já dizia há mais de dois mil anos atrás que devemos nos amar, perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, solidificando que o perdão é infinito, necessitamos iniciar com o perdão e amor à nós mesmos por errar tantas vezes e não sermos humildes o suficiente para livrarmo-nos do nosso egoísmo.
Como seres pensantes estamos atrasados pela falta de postura cristã dos nossos atos, pois nada se constrói sem o amor, e se não construirmos, com certeza destruiremos.
A natureza vê-se devastada diariamente com o fim de muitas árvores, com a sujeira dos rios, e quem se auto-destrói são os seres pensantes.
A natureza não se mata, mas muitos se suicidam...
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e aperfeiçoamento pelo trabalho, estudo e sofrimento, como cita Leon Denis, então devemos nos esforçar por enfrentar o que escolhemos, nossa alma traz a lei do nosso destino, é uma conseqüência da herança que herdamos de nossas vidas precedentes, mas temos no nosso livre arbítrio, podemos escolher entre o fazer e o não fazer, progredir ou estagnar.
Traz o livro O Céu e o Inferno pontos importantes da Lei do Amor que nos instruem e nos fortalecem, pois nos ensina a não esquecer que somos servidores e que será pedido contas do emprego do nosso tempo em relação ao amor a Deus, a si mesmo e aos semelhantes.
Gravitar para a unidade divina, tal é o destino da humanidade, nos diz O Livro dos Médiuns.
Iniciemos, pois, pelo amor!

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