ADORAÇÃO
Vejamos a diretriz de Jesus na adoração ao
Pai Celestial, para assegurarmos equilíbrio à própria
fé.
Não observamos o Mestre extasiado na
contemplação expectante, exaltando a grandeza de Deus,através da
quietude.
Da manjedoura à cruz, anotamo-lo em
ardentes demonstrações de trabalho, exemplificando o ideal dinâmico e a caridade
sem lindes.
Manifesta veneração ao Supremo Senhor,
respeitando as leis estabelecidas, louva-lhe a misericórdia, exercendo a bondade
sem limites e permanece em comunhão com Ele, não apenas através da prece
meditada no silêncio da natureza, mas também pelo serviço constante ao próximo,
no vasto caminho da multidão,onde se destacam enfermos e dementados, desditosos
e aflitos de todas as procedências...
Em nossa adoração ao Divino Amigo, não nos
esqueçamos do culto incessante ao dever.
Nossos compromissos corretamente
solucionados, ainda e sempre, são a melhor forma de consagração do nosso
respeito à Providência Divina.
Lembremo-nos de que nos Planos Superiores,
Jesus não nos acolherá na condição de adornos
preguiçosos.
Estimar-nos-á a cooperação,sem desejar-nos
escravos e receber-nos-á o carinho, sem querer-nos
inúteis.
E porque nos aguarda na condição de
instrumentos vivos e diligentes do Infinito Amor, saibamos adorá-lo, adorando a
Deus, cumprindo fielmente nossas pequeninas obrigações de cada dia, de vez que
dever bem cumprido na Terra é degrau de ascensão para o
Céu.
(Obra: Mais Perto - Chico
Xavier/Emmanuel)
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