SÃO MUITOS OS
CAMINHOS.
Caminhos tranquilos, plenos de flores, transitados sem problemas nem esforço.
Caminhos tortuosos, difíceis, cheios de pedregulhos, de aspereza e dificuldades.
Caminhos fáceis que conduzem a abismos profundos, como gargantas abertas no verde da selva.
Caminhos desconhecidos, que conduzem a alturas imensuráveis, margeando a montanha.
Caminhos de lama, após a chuva torrencial.
Caminhos áridos, na terra castigada pelo sol ardente.
Caminhos ásperos, cheios de ervas daninhas e espinheiros.
Caminhos curtos.
Caminhos longos.
Em verdade, todos os caminhos têm algo em comum: o de permitirem ao viajante chegar a algum lugar.
Assim, o mais importante não é escolhe-lo por sua beleza, facilidade ou comprimento.
O mais importante é saber onde se pretende chegar.
Na Terra, todos andamos por várias vias: as da comodidade, dos prazeres, das facilidades.
São os caminhos curtos, fáceis e que conduzem o ser às bocas escancaradas dos abismos das paixões.
Existem aqueles que, de forma egoísta, preferem caminhar solitários e se perturbam após exaustiva marcha.
Os maus seguem trilhas suspeitas e se perdem em sombras.
Os que se afeiçoam ao bem seguem os caminhos da esperança e se iluminam.
São vias de dificuldades, de tormentos e de dissabores.
Caminhos espinhosos e difíceis, mas que dão acesso a portos de paz.
São eles que permitem ao homem alcançar as paragens superiores do bem que nunca morre e do amor que sempre dura.
Os servidores da caridade escolhem roteiros de ação constante pelo bem ao próximo e alcançam lugares de ventura.
A opção é individual e cada um a realiza de acordo com os sonhos e ideais acalentados na alma e os valores que carregue em sua intimidade.
Alcançar a felicidade breve e fugaz ou conquistar a alegria perene é decisão pessoal.
Na diversidade de tantos rumos, os homens se perturbam ou se tornam livres.
Contudo, não há ninguém que siga pelos caminhos de Jesus e que não deixe de alcançar o fim que almeja: a felicidade integral.
Hoje como ontem, Jesus, o Mestre incomparável, prossegue convidando o Seu rebanho, desejando atrair todos para Si.
O Seu convite perene é para que nos acerquemos Dele usufruindo de paz, alcançando a esperança e trabalhando sempre.
Ante a falta de tempo de que tanto reclamamos, face aos inúmeros quefazeres do dia-a-dia, é necessário parar para revisar e repensar Jesus.
Retornar aos Seus caminhos e percorrê-los com ternura é tarefa inadiável ao ser humano.
Assim procedendo, com certeza haveremos de experimentar o calor da Sua presença e a presença do Seu amor.
Ninguém há que possa prescindir de Jesus, escolher outros caminhos e ser feliz.
Espírito Amélia Rodrigues,
psicografia de Divaldo
Pereira Franco,
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