um presente para um
futuro incerto
As profecias não são de fatos definitivos, pois, por nosso livre-arbítrio, eles podem ser alterados. Realmente, a profecia é como se fosse uma hipótese, e não uma coisa certa e definitiva. Em o Novo Testamento, percebe-se um esforço dos autores para adaptarem alguns de seus fatos às profecias do Velho Testamento.
O sincronismo junguiano trata das coisas que acontecem ao mesmo tempo. Por exemplo: dois relógios marcando a mesma hora. Com as profecias ocorre o contrário, pois elas são a visão de fatos por um médium vidente (1 Samuel 9:9), os quais ocorrem em um tempo diferente do momento em que elas são feitas. Dizendo de outro modo, as profecias são a percepção de acontecimentos que ocorrerão no futuro. Mas elas têm suas causas num tempo presente ou num passado trazido para o presente em que elas são proferidas.
E elas podem não se realizar ou se realizam de modo diferente, pois elas estão sujeitas à chamada lei de causa e efeito, que é uma lei cósmica sagrada, que funciona em consonância com este dito bíblico e universal: colhe-se o que se planta, que consta de todas as escrituras sagradas de todas as religiões. Mas como ensina São Pedro e outros autores bíblicos, uma boa ação encobre multidão de pecados (1 Pedro 4:

Jesus, vendo a perversão dos judeus, seus contemporâneos, disse que a rainha de Sabá (do Sul) mais os habitantes de Nínive se levantariam, isto é, se reencarnariam, na época do Juízo Final, e condenariam aquela geração (Mateus 12:38 a 42; e Lucas 11: 29-32). Mas, porque a misericórdia divina não cessa jamais, aquela geração má poderia regenerar-se com boas obras, enquanto não viesse o Juízo Final, e mudar, pois, o seu destino. Aliás, a reencarnação é para isso mesmo, e “não há um dia como um depois do outro!”.
No livro “Não será em 2012”, da médica Marlene Nobre e de Geraldo Lemos, é dito que Chico Xavier fala de fatos que lembram o final dos tempos, não para 2012, mas para 2019, com ou sem guerra, dependendo da escolha (livre-arbítrio) da humanidade, mas fala isso de modo comedido e sem determinismo.
E Jesus, que foi o maior profeta que já existiu na Terra, prudente e sabiamente, se recusou a profetizar quando seria o final dos tempos (Mateus 21:27), dizendo que só Deus, o Pai, o sabia!
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