É sempre
fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros
do próximo, opinar em questões que não nos dizem
respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os
filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos
companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o
caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e
retificar as más qualidades de quem segue
conosco...
Mas enquanto nos distraímos, em
tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de
aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à
lição.
Enquanto nos ausentamos do estudo
de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos
princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos
simplesmente cegos
do mundo interior relegados à
treva...
Despertemos, a nós
mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o
ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem
proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma
eterna é aquele que nos infelicita quando a
graça do Alto passa por nós em
vão!...
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