A Caminho da Luz

terça-feira, 13 de março de 2012

VOCÊ E DEUS = VOCÊ É DEUS

VOCÊ E DEUS   =   VOCÊ É DEUS

      Você, eu e Deus somos uma só mente. Deus e sua alma são uma coisa só. Esta é a visão da ciência moderna e, também, a visão de todo misticismo ocidental e oriental e de Jesus e Paulo.

FÍSICOS QUÂNTICOS: 
       “Embora seja mais fácil acreditar que, em nosso planeta, há 5 bilhões de mentes separadas e individuais, do que acreditar que só existe uma mente não-localizada manifestando-se através de todas as diferentes pessoas, ou de todos os seres sencientes, a ciência moderna leva-nos na direção de uma mente não-localizada, universal ou grupal; em suma, afirma que só há uma mente e que somos essa mente, o que a aproxima da concepção de Deus.

CARL G. JUNG:
       “O atentar para a Mente intemporal é tarefa redentora para todas as pessoas. Em nosso tempo, essa tarefa é particularmente difícil porque colocamos, no dia-a-dia, nossa ênfase no aqui-agora, no fazer, no consumir, nos aspectos práticos, no progresso material. Como valorizamos o aspecto material, estamos separados dela. O resultado é patológico: tornamo-nos vítimas de nossos próprios impulsos inconscientes e o mundo ‘demonizou-se’. Nossa verdadeira tarefa de vida é exatamente o contrário: tornarmo-nos conscientes dos conteúdos que emergem do inconsciente, criar cada vez mais consciência; esse o objetivo único da existência humana:... acender uma luz na escuridão do ser”.
        E mais palavras de Jung:
       “Seguramente, a alma não é algo insignificante (como as religiões a consideram); ela é a própria Divindade radiante”.               

UM CIENTISTA QUÂNTICO:
         Se concordarmos com as implicações da moderna visão do universo dada pela mais bem arquitetada ciência de nosso mundo, a física quântica, talvez possamos confirmar as percepções dos visionários e místicos, a visão de que todos nós somos eternos, infinitos e Um. 

CORPUS HERMETICUM:
       A obra ‘Corpus Hermeticum’, um dos exemplos mais impressionantes de apelo à não-localização, ao transcendental, ao que está além do ‘eu’, que data de pelo menos dois mil anos, diz: “A não ser que te faças igual a Deus, não poderás entendê-lo, pois o semelhante não é inteligível senão pelo semelhante. Cresce até atingires grandeza além da medida; de um salto (a instantaneidade produzida pela meditação; a criatividade do salto quântico?) liberta-te do corpo (dos condicionamentos; do ego); ergue-te acima do tempo (penetra no atemporal, na não-localização), torna-te a Eternidade; então entenderás (perceberás) Deus. Acredita que nada é impossível (as infinitas possibilidades de Maharish) para ti; pensa-te imortal e capaz de tudo compreender, imaginando estares em toda parte, na terra, no céu, na água, no não nascido, adolescente, velho, morto, além da morte. Se abraçares de uma só vez, em teu pensamento, tudo isso, isto é, tempos, lugares, coisas, substâncias, qualidades, quantidades, poderás entender e ser Deus”.
      O autor dessas palavras nos leva para além de eventos singulares, para todos os eventos; além do aqui, para toda parte; além do agora, para todo tempo, à eternidade; além do ego, para a unidade com Deus. E afirma que devemos destruir nossa concepção de uma realidade localizada, de algo q existe realmente em algum lugar ou tempo (o ser individual, o espírito, a mente, o ego, você  como individuo, eu) se queremos conhecer Deus. Isso não significa usurpar o poder divino, como alguns pensam e, assim, julgam blasfemas tais palavras. Para o autor de ‘Hermeticum’, tornar-se igual a Deus é impossível, porque é impossível vir a ser o que já se é. Além disso, quando se percebe que o eu individual não existe, que é ilusão (uma falácia, como dizem Wilber, os místicos e a ciência quântica), percebe-se, também, que não há quem esteja fazendo a usurpação.

CATARINA, mística cristã, séc. XV:
      “Meu ser é Deus, não por uma simples participação (minha nele), mas por uma transformação autêntica de todo meu ser”.

HUI-NENG, séc. VI, fundador do Zen Budismo:
      “Nossa própria natureza do ser é Buda (desperto, iluminado, livre do sofrimento) e, fora dessa natureza, não há outro Buda”. (isto é, só há Um e somos esse Um).

IBN AL-ARABI, sufista, séc. XII:
      “Tu és Ele, sem qualquer limitação, se conheceres tua própria existência dessa maneira”. (Novamente, o ‘Conhece-te a ti mesmo’).

MOISÉS DE LEON, cabalista, séc. XIV:
      “Deus, em sua manifestação suprema, na plenitude de seu ser, é chamado “Eu”. (Bíblia: “Eu sou aquele que sou“).

PADMASMBHAVA, budista, séc. VII:
      “A única verdade está dentro de nós. Nós a somos”.

MEISTER EKHART, místico cristão, monge, séc. XIII:
      “Percebo que Deus e eu somos um só”.

MONSOR AL-HALAJ, sufista, séc. X:
      “Eu sou a verdade”.

SHANKARA, hindu, séc. VIII:
      “Não participo da ilusão ‘eu’ e ‘tu’, ‘isto’ e ‘aquilo’. Sou a realidade sem começo e sem fim. Sou Brahman, o primeiro sem segundo, a bem-aventurança sem fim, a verdade eterna e imutável. Resido em todos os seres. Agora, eu sei que sou Tudo”.

E JESUS:
      “Eu e o meu Pai somos um”.


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