Trabalhe
As
injúrias permanecem presentes à tua volta, obscurecendo seu olhar para o mundo,
trabalhe teu silêncio, pois, estas são pequenas disciplinas no educandário da
vida a lhe criar substrato sólido para o crescimento.
Falta-lhe
apoio ao caminhar na estrada atual, sentindo no vácuo do abandono e da
incerteza, trabalhe com aqueles que por certo estão, alhures, abandonados,
acolhendo-os fraternalmente e, dando segurança aos perdidos, ensinando-os o
caminho da vida.
Não
consegues dominar tua inquietação ao ver uma injustiça à tua volta, trabalhe em
ti o senso do altruísmo não refletido, considerando não só as necessidades
alheias, bem como as nossas necessidades de ajuste no campo da vaidade e da
ansiedade.
Cantam-te
em teus ouvidos a utilização de recursos que longe estás de dominar, trabalhe
para que Jesus possa vos dar as diretrizes certas no caminho da humildade.
Sofre
sob o guante pesado da disciplina hierárquica e, te sentes não merecedor desta
dor, trabalhe para que tenha forças para verdes o quão disciplinador dos outros
foste em passado próximo, esquecendo-se da própria auto-disciplina.
Deseja
subir depressa a escada da redenção, trabalhe esta presunção devoradora, curar
as feridas daqueles que sucumbem tua volta.
Se
te falta uma noite salutar de sono, causando-te inquietação, trabalhe nas
favelas, pontes, pontilhões, marginais entre outros locais da marginalidade da
vida e entenderás que a insônia, poderá ser reflexo de tua indiferença.
Se
sente faltas de algo em vossa mesa e tal fato causa-vos desconcerto emocional,
trabalhes para que possas entender que para alguns, o que tens à mesa é manjar
bendito de Deus.
Fato
é que não nos falta trabalho. Emmanuel sempre nos dizia que o sono era perda de
tempo e, que cama era tentação. De fato sentimos que poderíamos ter feito
mais.
Nada
no mundo é mais proveitoso que o trabalho no nosso auto-ajuste e na melhoria
físico-espiritual de nosso próximo.
Jesus
próprio dizia que "fôssemos e curássemos em seu nome". Ou seja, mesmo
considerando fatores diversos que não nos cabe considerar, Jesus e, quem estava
com ele, trabalhavam.
Nossas
pequenas invigilâncias são sintomas de nosso desemprego espiritual. Quem
trabalha com Jesus jamais reclama, vendo sempre à frente a necessidade de
autocontrole e auto-melhoria.
Consideramos
o estudo importantíssimo e essencial. Mas, o trabalho, é estar unindo a teoria,
com Cristo, em direção à convivência com Deus.
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