Pensamento: Liberdade para o Coração ou grilhão da consciência.
Paz em nossos espíritos.
Pensar é essencial. Como moto-contínuo, nem o sono reparador nos
isenta do pensar, de vez que a luta com nossos valores íntimos nos
acompanha nas leiras do abandono temporário do escafandro físico.
A guisa de direcionar esta pequena missiva poderíamos dividir
pensamento em três formas de pensar, considerando que tudo que diremos,
já foi dito por luminares valorosos dos cientistas do pensar:
Pensamento Neutro: usando recursos metafóricos modernos, dizemos que
quem pensa neutramente, nem deixa de ter méritos, por não modular em
ondas inferiores do pensar, nem galga a escada da evolução mais rápida,
por pensar parcamente para construção de um mundo melhor. Vive, e assim
podemos nos expressar, em cima do muro, ou seja, caminha em sua zona
de conforto o que, se não prejudica o próximo, também não melhora o
próximo que lhe seria um filho, talvez. A omissão no pensar é, de certa
forma, mais pernicioso que pensar em teores improfícuos para o espírito,
de vez que a neutralidade, já pressupõe o conhecimento da exeqüibilidade
do bem e, da acidez o mal. O omisso assim, conhece o bem e o mal,mas
com a liberdade própria de nossa espécie, declina de assumir atitude
positiva não querendo acertar, nem errar. Os seres que pensam desta
forma podem ser chamados de escorregadios, jarros sem a água-viva da
dignidade e da ética. Se nada erra, nada acerta. Se vê algo errado,
omite-se, pois o problema não lhes pertence. De monta razoável, às
vezes, nos incluímos nesta forma de pensar. Evitar pensar, bem ou mal,
não denota progresso, mas índice concreto de insegurança. Se vê algo
certo, esquiva-se de posicionar-se, de vez que queimar-lhe-á a
consciência, concitando-lhe a melhoria necessária. Vive no vácuo
existencial, misantropo da vida, vida sem viço, alimento sem sal;
Pensamento Negativo: são pensamentos exarados de pessoas que ainda
mourejam nas leiras da ignorância dos valores íntimos necessários ao
homem de bem, ou seja, nós mesmos que vivemos na ilusão do
perfeccionismo, de vez que estamos mais próximos do instinto que do
sentimento de amor. Desconsiderando os aspectos patológicos, somos
todos ignorantes da relação causa e efeito, pelo que não nos sentimos
constrangidos quando praticamos o delito, muitas vezes por costumácia.
Desconhecemos o bem, não só pelo desinteresse ou maldade, mas por não
nos terem sido apresentados os caracteres do bem. Sabemos que se
pensamos mal, agimos mal, a consciência se-nos bate à porta, mostrando
nossos pequenos visgos de ética e dignidade. Estamos, embora em caráter
de transitoriedade, ínsitos neste grupo, pois ainda temos momentos de
pensar no bem, mesclados com momentos de pensamentos inadequados.
Conforme nos diz Emmanuel a diferença entre nós e um criminoso
prende-se ao fato da Lei ainda não ter nos encontrado.. Se não ferimos,
hoje, alguém fisicamente, nosso pensamento voa longe. Precisamos ainda
da tesoura moral a nós ensinar a ética e a dignidade para nós e, para
nosso próximo. Vivemos, por nossas parvas conquistas, imersos em oceano
dicotômico de pensamentos. Reflitemos!
Pensamento Positivo: Não é difícil falar deste. Só invertermos nossa
onda do pensar da neutralidade e da maldade. Por desconhecermos alguém
plenipotente em tal forma de pensar, citaremos aqui alguns exemplos:
Jesus, Maria, Paulo de Tarso, Francisco de Assis, Clara de Assis, Chico
Xavier, Irmão Dulce, João XXIII, Mahatma Ghandi, Emmanuel entre outros.
São exemplo de bem pensar e bem construir. Eles sim são exemplos da
ética e dignidade no pensar. Quanto a nós preparemos o lombo, para as
chicotadas que nós mesmos criamos para nós mesmos.
Amigos, irmãos, queridos. O assunto é complexo, tão complexa que á
guisa de teste, um questionamento. Quando lemos este pequeno opúsculo,
em qual faixa de pensamento navegamos???
Que Jesus não nos abençoe, de vez que somos parcos em sorrisos, bem
pensar e, riquíssimos em neutralidade e maldade, mal pensar.