NÃO TE DETENHAS – JOANNA DE ÂNGELIS/DIVALDO FRANCO
NÃO TE DETENHAS
A calúnia afetou o teu comportamento, desanimando-te, porque lhe deste ouvido.
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A maledicência causou-te danos porque lhe permitiste consideração.
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A perturbação alcançou os teus ideais, porque fizeste uma pausa para conceder-lhe cidadania.
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O ódio te macerou, porque o agasalhaste no amor-próprio ferido.
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A disputa desgostou-te o trabalho, porque te permitiste engalfinhar na peleja imprópria.
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A dúvida se estabeleceu em teus painéis mentais, porque paraste na ação, perdendo tempo de alto valor.
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Os acusadores estão sempre em faixa inferior de vibração.
Concedeste-lhes atenção demasiada, esperando que a opinião geral fosse a teu favor e descuraste de auscultar a opinião de Deus.
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Se trabalhas no bem e te acusam; se és generoso e te denominam estroina; se és humilde e te chamam parvo; se és disciplinado
e te apontam como rigoroso; se és cumpridor dos deveres e te execram por isso; se insistes na prece e na ação evangélica, e te
menosprezam, esta é a opinião dos ociosos e dos fiscais da vida alheia, no entanto, não é o conceito que de ti faz o Pai de Misericórdia.
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Não te detenhas.
Não te deixes afligir pelas opiniões desencontradas que te chegam, gerando sombra ou tumulto.
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Acata as sugestões que conclamam à ordem, que inspiram a paz e fomentam o progresso, sem extravagância nem acusação.
Sempre houve e haverá aqueles que produzem e aqueloutros que apenas opinam, acusam e perseguem.
Todos passam, mas a obra dos realizadores permanece, desafiadora, tempos a fora, felicitando as vidas em nome do Bem.
(Divaldo Pereira Franco por Joanna de Ângelis. In: viver e amar)
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