As páginas examinadas em “ o Evangelho Segundo o Espiritismo” nos falam de bênção e tradução da bênção, de confiança em Deus a expressar-se em serviço de amor aos semelhantes, e isso nos pede atenção para as conquistas que demandamos no campo de nossa própria renovação.
Somos hoje um grande livro de
doutrinas excelsas – cada qual de nós um capítulo estruturado em caracteres brilhantes, todavia, a Terra espera por nós no campo da verdade aplicada e, tão somente nessa aplicação do bem que conhecemos é que, em verdade, descobriremos o bem que desconhecemos e, no qual, se nos levantará a felicidade eterna.
Nestas palavras, pretendemos elucidar o que seja o nosso antigo binômio: “
fé e
caridade”.
Uma, efetivamente, não se realiza sem a outra.
Unicamente a
fé mobilizada em trabalho pode atingir realizações puras do Amor,
para que o Amor nos presida os destinos.
Comecemos semelhante ação a partir dos nossos mais ínt
imos redutos de vivência
humana.
Para sermos mais explícitos, iniciemos o nosso apostolado nas
criatura –
problemas que a vida nos confiou.
É no recanto doméstico, seja no setor de trabalho ou do
ideal, do afeto ou da
família que identificamos a nossa primeira escola.
Suportemos valorosamente as
provas que a vida nos imponha, junto daqueles que
nos amam ou que devemos amar ou daqueles que se reúnem conosco sem amar-nos
ainda ou aos quais ainda não conseguimos amar, de todo, apesar de estarmos
juntos.
Vençamo-nos, doando de nós tudo o que sejamos em boa
vontade
e abnegação,
auxiliando-nos uns aos outros e teremos conosco a fórmula de ação pela
qual atingiremos as realizações de que carecemos em favor de nós mesmos.
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