Deus tem preferência?

Deus tem preferência?
Como
explicar tantas diferenças entre os seres humanos? E não são apenas
diferenças morais, intelectuais, de habilidades, dificuldades, saúde ou
oportunidades.
▬ Vejamos o que ocorre com as tragédias todas que tem sacudido o planeta com as:
Guerras,
Furacões,
Tsunamis,
Epidemias,
Naufrágios,
Terremotos,
Chuvas intensas,
E a violência tão comum da sociedade.
Se adentrarmos, então, na avaliação individual, como explicar a situação favorável para uns.
▬ E completamente desfavorável para outros:
Uns enfermos a vida toda,
Outros travados sofrendo na cama,
Outros absolutamente felizes e saudáveis,
Outros ricos ao lado de outros sem o mínimo para sobreviver com dignidade.
Alguns poucos gênios convivendo com criaturas em extrema dificuldade de aprendizado.
A maioria sem oportunidades, alguns com todas as facilidades e portas abertas para tudo. Mas não é só.
Se considerarmos ainda as vítimas das tragédias acima citadas, enquanto outros não são atingidos, ficamos a pensar:
Deus tem preferência por uns em detrimento de outros?
Não!
Absolutamente, isso é inconcebível.
E
as crianças que nascem com doenças terminais, sem cérebro, ao lado de
outras saudáveis, bem amparadas, contrastando com a orfandade, o
abandono, e tudo mais que o leitor já conhece e nem é preciso
relacionar.
O que é isso?
Deus ama os filhos e nos criou todos para o progresso, a felicidade.
Todavia,
é impossível num curto espaço de 80 anos, em média, para construir uma
vida moral saudável e mesmo a felicidade, ou o progresso intelectual que
a evolução desafia a cada dia. Por isso, somos alunos de uma única vida
em diferentes existências.
Isso é a reencarnação, a
oportunidade renovada. O que não fizemos agora faremos mais tarde. O que
negligenciamos fazer hoje, teremos que fazer amanhã.
As lesões que causamos ao próximo e a nós mesmos ontem, estamos reparando hoje, por exigência consciencial.
Por conseqüência, o bem que fazemos hoje nos trará felicidade amanhã.
Ela
é um mecanismo justo porque traz a cada um o resultado de suas ações,
nos aprendizados, provas e reparações para com a própria consciência e à
própria vida. Somos o que fizermos de nós.
Daí
as diferenças em todos os sentidos. Os que se esforçam, alcançam mais,
os que negligenciam, colhe tais frutos. O sofrimento, em qualquer área,
contudo, não significa reparação, mas pode ser necessidade de
aprendizados.
Embora ninguém esteja abandonado ou esquecido, mas todos teremos que nos esforçar para progredir. Isso é Lei!
Já sabemos: a cada um segundo suas próprias obras. Note-se a base no Evangelho, que aliás é da essência do Espiritismo.
É
da lei, por um princípio de justiça, que colhamos o que fizemos ou
estejamos vivendo circunstâncias ou situações que nos tragam
aprendizados que necessitamos.
▬ Seria absolutamente injusto que uma vida decidisse o futuro em definitivo:
E para os que não tiveram oportunidade?
Será que seria um privilégio?
Como conciliar isso?
A reencarnação, ou a pluralidade das existências, está, pois, baseada num critério de justiça.
Não
há preferências ou privilégios, somos os artífices da felicidade ou do
sofrimento de nós mesmos, individual e coletivamente considerado. E tem
bases no Evangelho.
E, por outro lado, não é invenção, nem
exclusividade do Espiritismo. É lei natural que embasa o conhecimento
espírita e com origens na própria história humana. Sócrates já a
ensinava.
Para
compreender isso devidamente e mesmo falar sobre o tema, é preciso
estudá-lo em sua profundidade. Não podemos emitir opinião do que não
conhecemos devidamente. Para falar, debater ou criticar qualquer tema é
preciso antes aprofundar conhecimentos.
Não podemos falar do
que não sabemos, sob risco do ridículo e do desrespeito à liberdade de
expressão, crença, opção e opinião de qualquer indivíduo ou grupo
social.
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