Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
Há muito temos caído neste mandamento mosaico. As causas são inúmeras e
riquíssimas em suas cores.e, totalmente descabidas as justificativas.
riquíssimas em suas cores.e, totalmente descabidas as justificativas.
Fato é que temos, a maioria, apêndice entre os dentes que é no mínimo
problemático. Pelas nossas vidas afora temos feito de tudo para
impormo-nos que veio melífluo do verbo impensado.
problemático. Pelas nossas vidas afora temos feito de tudo para
impormo-nos que veio melífluo do verbo impensado.
Temos uma grande tendência salvaguarda o nosso lado esquecendo-nos
completamente do planejamento do mais alto para nós.
completamente do planejamento do mais alto para nós.
Não conseguimos suster em nós o ímpeto mordaz e sarcástico verbal.
Somos ignaras noites na vida daqueles que apenas, como nós, quer seu
justo lugar ao sol.
justo lugar ao sol.
Neste sentido vislumbramos:
O bom: ser claudicante perante as próprias conquistas que, à guisa de
justificar as próprias, não tão hígidas sob a égide da ética e da moral,
denota exteriormente uma candura irretorquível, mas interiormente
vulcão, de vez que a posturas exteriores não são suficientes para
aquinhoar paz de espírito. Antes de bons, são necessariamente melífluos
verbais. Poderemos enquadrá-los como maledicentes à surdina.
justificar as próprias, não tão hígidas sob a égide da ética e da moral,
denota exteriormente uma candura irretorquível, mas interiormente
vulcão, de vez que a posturas exteriores não são suficientes para
aquinhoar paz de espírito. Antes de bons, são necessariamente melífluos
verbais. Poderemos enquadrá-los como maledicentes à surdina.
O realista: ser que prima o proceder pela fala altaneira e
destruidora ao mesmo tempo, tanto com o interessado, quanto à surdina.
Não se preocupa com o interlocutor, de vez que sua verdade é única. Fere
e declina de qualquer alívio, de vez que se julga perfeito no
cumprimento do dever. São os maledicentes da dor.
destruidora ao mesmo tempo, tanto com o interessado, quanto à surdina.
Não se preocupa com o interlocutor, de vez que sua verdade é única. Fere
e declina de qualquer alívio, de vez que se julga perfeito no
cumprimento do dever. São os maledicentes da dor.
O desiludido: infeliz criatura que não consegue aceitar as derrotas
que a vida, à guisa de aprendizado, lhe dá, em função de seus próprios
erros. Tenta obter vantagens de maneiras tão insólitas quanto violentas.
Não entendamos a violência aqui como a física, mas a mental. São os que
se perderam nas teias do verbo inconveniente, destruindo futuros
alhures. Normalmente seres que foram infelizes nas várias searas que a
vida nos oferece. Não souberam aceitar a derrota e, em função disto são
dilapidadores das conquistas alteras. São os maledicentes derrotados.
que a vida, à guisa de aprendizado, lhe dá, em função de seus próprios
erros. Tenta obter vantagens de maneiras tão insólitas quanto violentas.
Não entendamos a violência aqui como a física, mas a mental. São os que
se perderam nas teias do verbo inconveniente, destruindo futuros
alhures. Normalmente seres que foram infelizes nas várias searas que a
vida nos oferece. Não souberam aceitar a derrota e, em função disto são
dilapidadores das conquistas alteras. São os maledicentes derrotados.
O destruidor: É aquele que, à guisa de ensinar, abusa do verbo, para
todos. Não tem consciência nem lógica na oratória. Julga-se um deus e,
todos a sua volta são vassalos. Espalha veneno à sua volta e, se não
consegue seus objetivos de maneira clara, suborna, emocionalmente ou não
seus iguais, destruindo quem deseja. São os maledicentes do ódio.
todos. Não tem consciência nem lógica na oratória. Julga-se um deus e,
todos a sua volta são vassalos. Espalha veneno à sua volta e, se não
consegue seus objetivos de maneira clara, suborna, emocionalmente ou não
seus iguais, destruindo quem deseja. São os maledicentes do ódio.
A língua tem-nos perdido pelas trilhas da vida. Somos criaturas que
ainda temos necessidades diversas. Temos em nós, ainda um pouco de cada
tipo de maledicência, fruto de nosso orgulho e de desvio de caráter.
Lembrar de como é difícil reconquistar um ser que destruímos é de suma
importância para todos nós.
ainda temos necessidades diversas. Temos em nós, ainda um pouco de cada
tipo de maledicência, fruto de nosso orgulho e de desvio de caráter.
Lembrar de como é difícil reconquistar um ser que destruímos é de suma
importância para todos nós.
A aquisição da razão é ponto positivo de todos nós, mas o mau uso é
opção individual e, exteriozá-lo verbal, na surdina, como derrotados, na
dor ou com ódio, delimitará o acórdão da nossa pena como meliantes
perante a Lei.
opção individual e, exteriozá-lo verbal, na surdina, como derrotados, na
dor ou com ódio, delimitará o acórdão da nossa pena como meliantes
perante a Lei.
Reflitamos se nos encontramos em paz com a nossa língua.
Muito bom este texto, adorei, traz a mensagem de que devemos sempre pensar antes de falar, pois as palavras carregam energia, e aquilo que sai da boca, não volta mais...Quando falamos, exteriorizamos exatamente o que somos!
ResponderExcluirTenha uma bela quarta-feira!!
Beijos
Mari