A Caminho da Luz

sábado, 6 de outubro de 2012

Evidências científicas atuais sobre a existência de

Evidências científicas atuais sobre a existência de vida
após a morte



Já faz muitos anos que os seres humanos se perguntam se há algo além da vida. Muitas culturas, religiões e doutrinas têm sido baseadas na crença de que os mortos vão viver em outros mundos, vão ao paraíso ou reencarnam. Mas o que aconteceria se a ciência nos desse evidências de que há vida depois da morte? Nas últimas décadas, vários cientistas e médicos pesquisadores de várias universidades do mundo estão revolucionando o paradigma do século XXI mostrando evidências de que a consciência de fato sobrevive à morte física.

Mediunidade no laboratório

No Instituto Windbridge no Arizona, USA, a Dra. Julie Beischel está conduzindo uma pesquisa importante para demonstrar que há vida após a morte. Basicamente, utiliza três métodos para estudar o fenômeno da mediunidade: proof-focused - são testes para verificar que os médiuns estão dando a informação correta; process-focused - estuda a experiência dos médiuns durante as comunicações espirituais; applied-research - examina como a informação dos médiuns pode beneficiar a sociedade em geral. Os resultados da Dra. Beischel confirmaram a hipótese de que o espírito sobrevive à morte. Entramos em contato com a Dra. Julie Beischel para perguntar mais sobre o método científico que aplica em suas pesquisas. Ela disse que utiliza controles muito estritos para pesquisar o fenômeno de mediunidade através de um programa científico que contém uma quantidade grande de dados: ”No Instituto Windbridge, estamos interessados principalmente no estudo da mediunidade. Utilizamos o método científico e controles estritos para pesquisar estes fenômenos e o programa de pesquisa de mediunidade abrange uma quantidade enorme de dados. Através de nosso método científico do quíntuplo-cego (protocolo científico realizado para evitar resultados tendenciosos, onde nem o examinado (objeto de estudo) nem o examinador (pesquisador) sabem das variáveis do estudo. No caso do quíntuplo-cego são usadas 5 pessoas diferentes para ajudar na analise dos dados sem que nenhuma delas saiba do que se trata o estudo). Com médiuns certificados pelo Instituto Windbridge, podemos demonstrar que as informações dos médiuns sobre familiares já mortos são exatas, e, além do mais, os médiuns não têm nenhum conhecimento prévio sobre a família ou o desencarnado”. Além disso, Beischel disse: "Este paradigma de pesquisa é ideal porque o fenômeno da mediunidade é facilmente replicável e podemos trazer o fenômeno da mediunidade ao laboratório”. A pesquisa da Dra. Beischel certamente demonstra que o fenômeno da mediunidade é de fato autêntico.

No Brasil, a mediunidade de Chico Xavier foi estudada pelo Dr. Paulo Rossi em 1991. Chico Xavier ficou conhecido pelo seu trabalho gratuito, pelo qual publicou mais de 400 livros recebidos de mais de 600 autores espirituais, e também recebia cartas de pessoas já falecidas. O estudo do Dr. Paulo Rossi confirmou que 93,3% das pessoas que visitavam Chico Xavier não o conheciam; 62,2% das mensagens mostraram mais de seis fatos reais cada uma e 71,1% continham informações detalhadas sobre pessoas falecidas, que foram posteriormente confirmadas como verdadeiras por suas famílias. Rossi concluiu que as informações reveladas por Chico Xavier de fato provêm de espíritos de pessoas mortas e não são resultado de qualquer classe de fraude.

Em 2004, Alexander Moreira de Almeida concluiu sua tese de doutorado pela USP, na área de experiências mediúnicas. Almeida estudou 115 médiuns espíritas que seguem a doutrina codificada por Allan Kardec, com o objetivo de construir seu perfil sociodemográfico e para comprovar sua saúde mental. Os pesquisadores concluíram que a maioria dos médiuns desenvolveu sua mediunidade durante a infância e mostraram altos níveis socioeducativos. Além disso, os resultados mostraram um nível muito baixo de desordens psiquiátricas entre os médiuns. Esse estudo mostra que os médiuns que com frequência são tachados como “loucos” são, na verdade, pessoas sem quaisquer problemas psicológicos e apresentam um nível muito alto de escolaridade.

O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, da USP de São Paulo, usa técnicas de difração de raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética para explicar a relação entre a glândula pineal e a mediunidade. Dr. Sérgio demonstrou que médiuns de incorporação possuem mais cristais de apatita na glândula pineal e que durante o momento de comunicação espiritual os médiuns possuem alta atividade cerebral e aumento de fluxo sanguíneo na região da glândula pineal. A hipótese do Dr. Oliveira é que a glândula pineal é o órgão sensorial da mediunidade.

Pesquisas sobre experiências de quase-morte

No King´s College de Londres está acontecendo uma revolução no mundo da tanatologia, o estudo científico sobre a morte. O pesquisador e médico Peter Fenwick está fazendo experimentos detalhados sobre um fenômeno que acontece entre as 24 e 48 horas antes e depois da morte e também no momento da morte. As experiências de quase-morte se referem ao conjunto de visões ou sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente. Essas sensações incluem: experiência fora do corpo; levitação; medo extremo; serenidade total, segurança, calor e a presença de uma luz. Esses fenômenos são normalmente informados após uma pessoa ter sido considerada clinicamente morta e que depois volta à vida. Dr. Fenwick estuda as visões de pessoas que estão internadas e que falam com parentes já mortos. Também pesquisa coincidências de desencarnados que contactaram alguém somente para dizer que ela/ele havia morrido. “Esses acontecimentos ocorrem com muita frequência e em grande porcentagem dos casos e afirmam que a consciência é diferente do cérebro”, conclui Dr. Fenwick.

O Dr. Kenneth Ring, da Universidade de Connecticut e Sharon Cooper, da Universidade de Nova York, fizeram um estudo de dois anos sobre as experiências de quase-morte em deficientes visuais, com resultados espantosos. Os resultados foram publicados no livro Mindsight (1999), o qual comprovou que 31 pessoas cegas que passaram pela experiência de quase-morte descreveram a experiência de terem podido ver pela primeira vez em suas vidas, dando detalhes de procedimentos médicos na mesa cirúrgica.

O médico oncologista Jeffrey Long, que dirige a fundação de pesquisa sobre experiência de quase-morte (http://www.nderf.org), tem recolhido mais de 2.500 estudos de casos em todo o mundo de pessoas que tiveram esse tipo de experiência. Por usar o método científico em sua pesquisa, decidimos contatar Dr. Long para descobrir mais sobre seu trabalho. Em nossa entrevista, feita por e-mail, ele nos declarou: “Minha área profissional está baseada em pesquisas sobre experiências de quase-morte. Em minha opinião, as experiências de quase-morte proporcionam uma das maiores evidências científicas da vida após a morte”.

Em seu livro Evidence of the Afterlife (Evidências da vida após a morte), Dr. Long faz um resumo das linhas de evidência que apontam a veracidade das experiências de quase-morte: os pacientes clinicamente mortos experienciam: 1) consciência clara; 2) experiências reais fora do corpo; 3) sentidos aguçados; 4) consciência durante a anestesia; 5) lembranças claras de reencontros com familiares falecidos. Além disso, Dr. Long confirma que as experiências de quase-morte em crianças são as mesmas que em adultos, que experiências de quase-morte ocorrem no mundo todo e que as pessoas que passam por experiências de quase-morte geralmente promovem uma mudança de vida significativa.


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