A Caminho da Luz

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

SOLIDARIEDADE

SOLIDARIEDADE
Sem o devido culto à solidariedade na vida, indiscutivelmente, nossos passos, por mais firmes, não surpreenderiam à frente senão desequilíbrio e perturbação, desentendimento e morte.
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Afere-se o valor da criatura em função da sociedade em que vive.
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Imaginemos o senhor da mais alta fortuna terrena, relegado a plano deserto.
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O dono da melhor inteligência sem ouvidos que o ouçam...
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O pastor sem rebanho...
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O palácio imponente sem viv’alma que o povoe...
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O navio mais suntuoso navegando sem ninguém...
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Não adiantam a excelência e o poder, a riqueza e o destaque sem proveito.
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A solidariedade reside nas bases mais simples da vida, para que a vida se estenda em cânticos de alegria e glorificação.
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A fonte alimenta o arvoredo e o arvoredo protege a fonte, oferecendo-nos, com isso, a bênção do fruto.
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As pedras resguardam o cimento que as reúne e o cimento equilibra as pedras que o consolidam, doando-nos o refúgio do lar.
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Tudo é independência e sustentação recíproca nos mínimos recantos da natureza, para que o homem desfrute o aprendizado da existência no corpo — breve estágio de luta — para a sublime ascensão à Imortalidade Vitoriosa.
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Atendamos aos impositivos da fraternidade e compreendamos que a Lei Divina, em tempo algum, nos deseja confinados ao insulamento que, no fundo, é sempre egoísmo, ainda mesmo quando nos retiremos do combate humano, a pretexto de conservar a virtude e garantir a fé.
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A própria família consanguínea a que todos nós nos enquadramos, quando no mundo carnal, é uma ordem de assistência mútua.
Ninguém surge na Terra, sem o carinho do berço e o berço é sempre a ternura de mãe, a desfazer-se em talentos de paz e luz.
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Honremos ao Senhor que nos honra com as oportunidades atuais de realização e serviço e amparando-nos, uns aos outros, de acordo com as nossas deficiências, abreviaremos nosso caminho de acesso à Felicidade Maior.
Emmanuel
(De “Sentinelas da Luz”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos

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