A Caminho da Luz

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Quem foi Léon Denis ?

Quem foi Léon Denis ?


Léon Denis (lê-se: dení) nasceu numa aldeia chamada Foug, situada nos arredores de Tours, em França, a 1o. de Janeiro de 1846, numa família humilde. Cedo conheceu, por necessidade, os trabalhos manuais e os pesados encargos da família. Desde os seus primeiros passos neste mundo, sentiu que os amigos invisíveis o auxiliavam. Ao invés de participar em brincadeiras próprias da juventude, procurava instruir-se o mais possível. Lia obras sérias, conseguindo assim, com esforço próprio desenvolver a sua inteligência. Tomou-se um autodidata sério e competente.

Aos 18 anos tomou-se representante comercial da empresa onde trabalhava, fato que o obrigava a viagens constantes, situação que se manteve até à sua reforma e manteve ainda depois por mais algum tempo. Adorava a música e sempre que podia assistia a uma ópera ou concerto. Gostava de dedilhar, ao piano, árias conhecidas e de tirar acordes para seu próprio devaneio. Não fumava, era quase exclusivamente vegetariano e não fazia uso de bebidas fermentadas. Encontrava na água a sua bebida ideal.

Era seu hábito olhar com interesse, para os livros expostos nas livrarias. Um dia, ainda com 18anos, o chamado acaso fez com que a sua atenção fosse despertada para uma obra de título inusitado. Esse livro era “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec. Dispondo do dinheiro necessário, comprou-o e, recolhendo-se imediatamente ao lar entregou-se com avidez à leitura. O próprio Denis disse:

“Nele encontrei a solução clara, completa e lógica, acerca do problema universal. A minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou a minha indiferença e as minhas dúvidas”.

O ano de 1882 marca, em realidade, o início do seu apostolado, durante o qual teve que enfrentar sucessivos obstáculos: o materialismo e o positivismo que olham para o Espiritismo com ironia e risadas e os crentes das demais correntes religiosas, que não hesitam em aliar-se aos ateus, para o ridicularizar e enfraquecer Léon Denis porém, como bom paladino, enfrenta a tempestade. Os companheiros invisíveis colocam-se ao seu lado para o encorajar e exortá-lo à luta. “Coragem, amigo” – diz-lhe o espírito de Jeanne – “estaremos sempre contigo para te sustentar e inspirar. Jamais estarás só. Meios ser-te-ão dados, em tempo, para bem cumprires a tua obra”. A 2 de Novembro de 1882, dia de Finados, um evento de capital importância produziu-se na sua vida: a manifestação, pela primeira vez, daquele Espírito que, durante meio século, havia de ser o seu guia, o seu melhor amigo, o seu pai espiritual – Jerônimo de Praga – que lhe disse: “Vai meu filho. Pela estrada aberta diante de ti. Caminharei atrás de ti para te sustentar”.

A partir de 1910, a visão de Léon Denis foi, dia a dia, enfraquecendo. A operação a que se submetera, dois anos antes, não lhe proporcionara nenhuma melhora, mas suportava, com calma e resignação, a marcha implacável desse mal que o castigava desde a juventude. Aceitava tudo com estoicismo e resignação. Jamais o viram queixar-se. Todavia, bem podemos avaliar quão grande devia ser o seu sofrimento. Apesar deste, mantinha volumosa correspondência. Jamais se aborrecia; amava a juventude e possuía a alegria da alma. Era inimigo da tristeza. O mal físico, para ele, devia ser bem menor do que a angústia que experimentava pelo fato de não mais poder manejar a pena. Secretárias ocasionais substituíam-no nesse ofício. No entanto, a grande dificuldade para Denis, consistia em rever e corrigir as novas edições dos seus livros e dos seus escritos. Graças, porém, ao seu espírito de ordem e à sua incomparável memória, superava todos esses contratempos, sem molestar ou importunar os amigos.

Após a 1a. Grande Guerra, aprendeu braille, o que lhe permitiu fixar no papel os elementos de capítulos ou artigos que lhe vinham ao espírito, pois, nesta época da sua vida, estava, por assim dizer, quase cego.

Em Março de 1927, com 81 anos de idade, terminara o manuscrito que intitulou de “O Gênio Céltico e o Mundo Invisível”. Neste mesmo mês a “Revue Spirite” publicava o seu derradeiro artigo.

Terça-feira, 12 de Março de 1927 pelas 13horas, respirava Denis com grande dificuldade. A pneumonia atacava-o novamente. A vida parecia abandoná-lo, mas o seu estado de lucidez era perfeito. As suas últimas palavras, pronunciadas com extraordinária calma, apesar da muita dificuldade, foram dirigidas à sua empregada Georgette: “É preciso terminar, resumir e… concluir”. Fazia alusão ao prefácio da nova edição biográfica de Kardec. Neste preciso momento, faltaram-lhe completamente as forças, para que pudesse articular outras palavras. Às 21:00 horas o seu espírito alou-se. O seu semblante parecia ainda em êxtase.

As cerimônias fúnebres realizaram-se a 16 de Abril. A seu pedido, o enterro foi modesto e sem o ofício de qualquer Igreja confessional. Está sepultado no cemitério de La Salle, em Tours.

Dentre os grandes apóstolos do Espiritismo, a figura exponencial de Léon Denis merece referência toda especial, principalmente em vista de ter sido o continuador lógico da obra de Allan Kardec. Podemos afiançar mesmo que constitui tarefa sumamente difícil tentar biografar essa grande vida, dada a magnitude de sua missão terrena, na qual não sabemos o que mais salientar: a sua personalidade contagiante, o bom senso de que era dotado, a operosidade no trabalho, a dedicação ímpar aos seus semelhantes e o acendrado amor que devotava aos ideais que esposava.

Léon Denis foi o consolidador do Espiritismo. Não foi apenas o substituto e continuador de Allan Kardec, como geralmente se pensa. Denis tinha uma missão quase tão grandiosa quanto à do Codificador. Cabia-lhe desenvolver os estudos doutrinários, continuar as pesquisas mediúnicas, impulsionar o movimento espírita na França e no Mundo, aprofundar o aspecto moral da Doutrina e sobretudo consolidá-la nas primeiras décadas do Século. Nessa nova Bíblia ( o Espiritismo) o papel de Kardec é o sábio e o papel de Denis é o de filósofo. Léon Denis foi cognominado o APÓSTOLO DO ESPIRITISMO e pela magnífica atuação desenvolvida, pela palavra escrita e falada, em favor da nova Doutrina foi, também, o seu Consolidador O “filósofo do Espiritismo”, de acentuadas qualidades morais, dedicou toda unia longa vida à defesa dos postulados que Kardec transmitira nos livros do pentateuco espírita, O aspecto moral (religioso) da Doutrina, os princípios superiores da Vida, a instrução, a família, mereceram dele cuidados extremos e, por isso mesmo, sua vida de provações, exemplo de trabalho, perseverança e fé, é um roteiro de luz para os espíritas, diremos mais, para os homens de bem de todos os tempos. Em palavras de confiança e fé, ele mesmo resumiu assim a missão que viera desempenhar em favor de uma nobre causa: “Consagrei esta existência ao serviço de uma grande causa, o Espiritismo ou Espiritualismo moderno, que será certamente a crença universal, a religião do futuro”.

A sua bibliografia é bastante vasta e composta de obras monumentais que enriquecem as bibliotecas espíritas. Deve-se a ele a oportunidade ímpar que os espíritas tiveram de ver ampliados novos ângulos do aspecto filosófico da Doutrina Espírita, pois, as suas obras de um modo geral focalizam numerosos problemas que assolam os homens, e também a sempre momentosa questão da sobrevivência da alma humana em seu laborioso processo evolutivo. Léon Denis imortalizou-se na gigantesca tarefa de dissecar problemas atinentes às aflições que acometem os seres encarnados, fornecendo valiosos subsídios no sentido de lançar novas luzes sobre a problemática das tribulações terrenas, deixou de lado os conceitos até então prevalecentes para apresentá-la aureolada de ensinamentos altamente consoladores, hauridos nas fontes inesgotáveis da Doutrina dos Espíritos.

Dedicando-se ao estudo aprofundado do Espiritismo, em seu tríplice aspecto de ciência, filosofia e religião, demorou-se com maior persistência na abordagem do seu aspecto filosófico. Concomitantemente com os seus profundos estudos nesse campo, também deu a sua contribuição, valiosa na abordagem e estudo de assuntos históricos, fornecendo importantes subsídios no sentido de esclareceras origens celtas da França e no tocante ao dramático episódio do martírio de Joana D’Arc, a grande médium francesa. Seus estudos não pararam aí; ele preocupou-se sobremaneira com as origens do Cristianismo e o seu processo evolutivo através dos tempos.

Dentre as suas múltiplas ocupações, foi presidente de honra da União Espírita Francesa, membro honorário da Federação Espírita Internacional, presidente do Congresso Espírita Internacional, realizado em Paris, no ano de 1925. Teve também a oportunidade de dirigir durante longos anos, um grupo experimental de Espiritismo, na cidade francesa de Tours.

A sua atuação no seio do Espiritismo foi bastante diversa daquela desenvolvida por Allan Kardec. Enquanto o Codificador exerceu suas nobilitantes atividades na própria capital francesa, Léon Denis desempenhou a sua dignificante tarefa na província. A sua inusitada capacidade intelectual e o descortino que tinha das coisas transcendentais, fizeram com que o movimento espírita francês, e mesmo mundial, gravitasse em torno da cidade de Tours. Após a desencarnação de Allan Kardec, essa cidade tornou-se o ponto de convergência de todos os que desejavam tomar contato com o Espiritismo, recebendo as luzes do conhecimento, pois, inegavelmente, a plêiade de Espíritos que tinha por incumbência o êxito de processo de revelação do Espiritismo, levou ao grande apóstolo toda a sustentação necessária a fim de que a nova doutrina se firmasse de forma ampla e irrestrita.

Enquanto Kardec se destacou como uma personalidade de formação universitária, que firmou seu nome nas letras e nas ciências, antes de se dedicar às pesquisas espíritas e codificar o Espiritismo, Léon Denis foi um autodidata que se preparou em silêncio, na obscuridade e na pobreza material, para surgir subitamente no cenário intelectual e impor-se com conferencista o escritor de renome, tornando-se figura exponencial no campo da divulgação doutrinária do Espiritismo. Denis possuía uma inteligência robusta, era um Espírito preclaro, grande orador e escritor, desfrutando de apreciável grau de intuição. Referindo-se a ele, escreveu o seu contemporâneo Gabriel Gobron: “Ele conheceu verdadeiros triunfos e aqueles que tiveram a rara felicidade de ouvi-lo falar a uma assistência de duas ou três mil pessoas, sabem perfeitamente quão encantadora e convincente era a sua oratória.”

Denis jamais cursou uma academia oficial, entretanto, formou-se na escola prática da vida, na qual a dor própria e alheia, o trabalho mal retribuído, as privações heróicas ensinam a verdadeira sabedoria, por isso dizia sempre: “Os que não conhecem dessas lições, ignoram sempre um dos mais comovedores lados da vida.” Com o concurso de sua inteligência invulgar furtar-se-ia à pobreza, mas ele preferiu viver nela, pois em sua opinião era difícil acumular egoisticamente para si, aquilo que ele recebia para repartir com os seus semelhantes.

Com idade bastante avançada, cego e com uma constituição física relativamente fraca, vivia ainda cheio de tribulações. Nada disso, entretanto, mudava o seu modo de proceder Apesar de todas essas condições adversas, a todos ele recebia obsequioso. Desde as primeiras horas da manhã ditava volumosa correspondência, respondendo aos apelos das inúmeras sociedades que fundara ou de que era presidente honorário. Onde quer que comparecesse, ali davam-lhe sempre o lugar de maior destaque, lugar conquistado ao preço de profunda dedicação, perseverança e incansável operosidade no bem.

Conteúdo resumido das obras de Léon Denis

Resumo das obras

Léon Denis - Cristianismo e Espiritismo (Christianisme et Spiritisme), Paris, 1898.
Descrição: Neste livro o autor responde aos ataques costumeiros do clero romano, tenta com sucesso projetar sobre o Evangelho o clarão dessa luz secreta, na qual resplende a sublime figura de Jesus de Nazaré.

Léon Denis - Depois da Morte (Après la Mort), Paris, 1889.
Descrição: Depois da Morte, fixa em primeiro lugar o ensinamento kardecista, depois de a respeito apresentar uma síntese poderosa. Livro verdadeiramente inspirado, onde a forma reveste a idéia de modo magnífico.

Léon Denis - Giovanna (Giovanna), Paris, 1880.
Descrição: Esse é um delicioso romance escrito por Léon Denis, a mais importante figura do movimento espírita francês depois de Allan Kardec. Interessado em difundir a doutrina espírita entre o grande público, o autor criou, com seu estilo inconfundível, uma história fascinante que consegue ser didática, sem perder o encanto do texto literário e o interesse de uma trama bem elaborada.

Léon Denis - Joana D'Arc, Médium  (Jeanne d’Arc Médium), Paris, 1910.

Descrição: Equaciona um grande problema histórico e analisa os fenômenos maravilhosos que ilustram a vida da virgem Lorena. É um monumento construído de verdade e beleza.

Léon Denis - No Invisível (Dans l’Invisible), Paris, 1903.
Descrição: Enfocando especialmente as faculdades psíquicas e reunindo dados especiais e provas fornecidas pela experimentação do ponto de vista do fenômeno.

Léon Denis - O Além e a Sobrevivência do Ser (L’Au-delà et la Survivance de l’Être), Paris, 1905.
Descrição: No qual a rica documentação apoiando a grande lei das vidas sucessivas, movendo-se em passagens majestosas, explica os fenômenos da vida; o mistério do destino se esclarece sob uma intensa luz.

Léon Denis - O Caminho Reto - Paris, 1889 
Descrição: Extraído da obra (“Léon Denis - Depois da Morte”)

Léon Denis - O Espiritismo e as Forças Radiantes. 
Descrição: Realmente, o estudo dos fluidos e das forças radiantes leva, necessariamente, às formas invisíveis da vida, pois a elas se relaciona, fortemente. É por aí que a Ciência nova chegará a reconhecer a existência do mundo dos espíritos e que as imensas perspectivas do além se abrirão diante dela.

Léon Denis - O Espiritismo e o Clero Católico (Le Spiritualisme et le Clergé Catholique), Paris, 1921.
Descrição: Este livro foi classificado por Gaston Luce, o ilustre biógrafo de Denis, como uma "das brochuras de defesa". Este era um dos meios pelo qual Léon Denis respondia aos ataques contra o Espiritismo

Léon Denis - O Espiritismo na Arte - Paris, 1922.
Descrição: Em seu trabalho, Léon Denis explica, detalhadamente, o mecanismo da inspiração, ‘procedimento de transmissão da luz divina’, e o importante papel que ela tem desempenhado, em todos os tempos, na evolução das artes e do pensamento.

Léon Denis - O Gênio Céltico e o Mundo Invisível  (Le Génie Celtique et le Monde Invisible), Paris, 1927.
Descrição: Esta obra de grande valor histórico e cultural foi finalizada as vésperas do desencarne do Mestre Léon Denis. Uma verdadeira viagem ao mundo dos celtas, pois aborda a origem, países célticos, guerras, povos, entre outros aspectos, ressaltando também as semelhanças doutrinárias existentes entre o Espiritismo e Celtismo, incluindo o Druidismo.

Léon Denis - O Grande Enigma  (La Grande Énigme), Paris, 1911.
Descrição: É uma obra de fé, apoiada na razão e na ciência. Livro de serena elevação diante dos esplendores do universo; poema ardente de um espírito que procura os caminhos que conduzam ao mais alto.

Léon Denis - O Mundo Invisível e a Guerra  (Le Monde Invisible et la Guerre), Paris, 1919.
 
Descrição: Impregna-se do verdadeiro espírito gaélico e de uma imensa piedade humana. É uma das derradeiras obras de um acervo admirável.

Léon Denis - O Porquê da Vida (Le Pourquoi de la Vie), Paris, 1885. 
Descrição: O que somos, de onde viemos, para onde vamos? “É a vocês, ó meus irmãos e irmãs em humanidade, a vocês todos a quem o fardo da vida curvou, a vocês a quem as lutas árduas, as preocupações, as provas oprimiram, que dedico estas páginas. É em sua intenção, aflitos, deserdados deste mundo, que as escrevi (...) Possam vocês nelas encontrar alguns ensinamentos  úteis, um pouco de luz para clarear seus caminhos”.

Léon Denis - O Problema do Ser, do Destino e da Dor (Le Problème de l’Être et de la Destinée), Paris, 1905.
Descrição: “Tal é o caráter complexo do ser humano – espírito, força e matéria – em quem se resumem todos os elementos construtivos, todas as potências do Universo. Tudo o que está em nós está no Universo. Tudo o que está no Universo se encontra em nós. Por seu corpo fluídico e seu corpo material, o homem se acha ligado à imensa rede da vida universal; por sua alma, a todos os mundos invisíveis e divinos. Nós somos feitos de sombra e de luz. Somos a carne, com todas as suas fraquezas, e o espírito, com suas riquezas latentes, suas esperanças radiosas, seus vôos magníficos. E o que está em nós se encontra em todos os seres. Cada alma humana é uma projeção do grande foco eterno. É isto o que consagra e assegura a fraternidade entre os homens.”

Léon Denis - O Progresso - Paris, 1880.
Descrição: Léon Denis nos mostra toda sua face elevada e liberal. Ele foi capaz de analisar, ao mesmo tempo, com grandeza d’alma, o progresso político, o social o religioso e o progresso na Imortalidade. Tais estudos nos demonstram o quanto temos ainda a aprender.

Léon Denis - Os Espíritos e Médiuns (Esprits et Médiums), Paris, 1921.
Descrição: Nesta obra – uma valiosa contribuição de Léon Denis para aclarar o trato do Espiritismo experimental – temos muito que aproveitar, reconhecendo em seu autor um homem habituado lidar com médiuns e espíritos. De uma leitura atenta, podemos extrair inúmeras lições, que nos ajudarão a compreender facetas das comunicações mediúnicas, e que só o tempo poderia nos dar.

Léon Denis - Síntese  Doutrinária - Prática do Espiritismo (Synthèse doctrinale et pratique du Spiritualisme), Paris, 1921.
Descrição: Este estudo prático do Espiritismo experimental é ideal para aqueles que aspiram a se tornarem médiuns. É recomendável particularmente aos grupos que têm uma escola de médiuns.

Léon Denis - Socialismo e Espiritismo (Socialisme et Spiritisme), Paris, 1924. 
Descrição: Um dos mais notáveis livros de Léon Denis. Fruto de uma série de artigos publicados na Revue Spirite do ano de 1924, o livro representa o pensamento do Mestre sobre as importantes causas sociais e sobre o Socialismo.
Em seu esforço para difundir o Socialismo, Jean Jaurès, um grande trabalhador e propagador da doutrina, sofreu enormes pressões, chegando a ser assassinado. Denis, portanto, escreveu o Socialismo e Espiritismo sob forte emoção cívica.

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