QUANDO
Quando compreendermos que vingança, ódio, desespero,
inveja ou ciúme são doenças claramente ajustáveis à patologia da mente,
requisitando amor e não o revide…
Quando interpretarmos nossos irmãos delinquentes por
enfermos da alma, solicitando segregação para tratamento e reeducação e não
censura ou castigo…
Quando observarmos na caridade simples
dever…
Quando nos aceitarmos na condição de espíritos em
evolução, ainda portadores de múltiplas deficiências e que, por isso mesmo, o
erro do próximo poderia ser debitado à conta de nossas próprias
fraquezas…
Quando percebermos que os nossos problemas e as nossas
dores não são maiores que os de nossos vizinhos…
Quando nos certificarmos de que a fogueira do mal deve
ser extinta na fonte permanente do bem…
Quando nos capacitarmos de que a prática incessante do
serviço aos outros é o dissolvente infalível de todas as nossas
mágoas…
Quando nos submetermos à lei do trabalho, dando de nós
sem pensar em nós, no que tange a facilidades imediatas…
Quando abraçarmos a tarefa da paz, buscando apagar o
incêndio da irritação ou da cólera com a bênção do socorro fraternal e
abstendo-nos de usar o querosene da discórdia…
Quando, enfim, nos enlaçarmos, na experiência comum, na
posição de filhos de Deus e irmãos autênticos uns dos outros, esquecendo as
nossas faltas recíprocas e cooperando na oficina do auxílio mútuo, sem
reclamações e sem queixas, a reconhecer que o mais forte é o apoio do mais fraco
e que o mais culto é o amparo do companheiro menos culto, então, o egoísmo terá
desaparecido da terra, para que o Reino do Amor se estabeleça definitivo, em
nossos corações.
Pelo Espírito André Luiz.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário