Prazeres
Nada faz sentido se não sabem os homens utilizar o coração para reformar-se na intimidade e pureza de Deus.
Milhares de seres humanos hoje se perdem na insensatez mundana dos prazeres mais fúteis e insignificantes.
Espelham-se em autoridades viris, e esquecem de observar a própria alma, promulgar a virtude e modificar os corações tão sedentos de fé.
Devido esta conduta, a luxúria toma conta e as conseqüências são as peripécias e tropeços causados pelos desvios e tendências incalculáveis resultantes da falta de equilíbrio e canalização de boas energias.
Triste saber que milhares de nossos irmãos vivem hoje ainda na infância intelectual, o que o Evangelho Segundo o Espiritismo resume brilhantemente como indivíduos viciosos, sujeitos à materialidade, submetidos ao jugo do instinto e não pertencentes à ordem superior da razão.
Cultivam filosofias que não passam de meros instrumentos do saber humano e que não chegam aos pés do ensino divino, pois são voltados para a satisfação do próprio egoísmo, da própria materialidade e do próprio prazer.
A sociedade hoje cria suas próprias leis, e afunda-se cada vez mais no ócio mental das próprias irresponsabilidades criadas.
A vida, para muitos da sociedade terrena, ainda não é exemplo de sabedoria e aprendizagem divina, pelo contrário, é trampolim para a perda da existência nos malefícios causados pelos desregramentos: sexo sem compromisso, drogas, álcool, imprudências alimentares e de condutas, corrupções, adultérios e materialismo.
O tempo se vai, e os dias trazem oportunidades de resgates e mudanças a cada um.
Os olhos trazem oportunidades de ver muito mais além do que a materialidade pede.
Os ouvidos trazem oportunidade para a prática do silêncio e reflexão.
E as mãos? Quantos necessitados do toque profundo da caridade e do amparo!
A escuridão está na mente de cada um, e a luz no coração!
Explicar tamanha invigilância é fácil, pois a sublimidade é doce e simples como uma rosa, mas não o é para o preguiçoso, egoísta e vaidoso, a esses restam os infortúnios e tropeços das próprias condutas.
Saber viver é saber progredir utilizando a própria consciência para a auto-análise e prática das leis divinas.
A sede mata, e não se deve esperar a fonte secar com a falta de prática das leis divinas!
As conseqüências todos sabem!
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