Medicina e Jesus
Sem
sombra de dúvidas, é Jesus o maior médico que já passou na Terra. Sem
embargo da medicina material, a que Ele fazia era bem mais profunda,
tocando a todos de forma singular, já que grafava em todos, para a
imortalidade, ao invés de apenas por alguns segundos, as marcas
indeléveis dos remédios que veio trazer.
Psiquiatra ímpar, o
Mestre, em diversas ocasiões, curou diversos casos de aparentes
loucuras. Essas, na verdade, nada mais eram do que intricados processos
obsessivos, a que vulgarmente o povo chamava possessão, mas que Allan
Kardec preferiu chamar de forte subjugação. (1) Assim, Ele “expulsava os
demônios”, como está escrito nos Evangelhos, e, fazendo essas
desobsessões, curava a loucura. Concitava, igualmente, seus discípulos a
fazerem o mesmo. (2) Ensinava meios para se curar, através do jejum
moral e da oração (3); e explicava, outrossim, os mecanismos dessas
obsessões chamadas de loucuras. (4) Caso típico foi a cura do possesso
de Gerasa. (5)
De outras vezes, mostrara que as doenças podem
ter sua origem na alma que transborda para o perispírito e deste vai ao
corpo. Essas mazelas perispirituais podem ter sua gênese em vidas
passadas, através de erros (“pecados”) do pretérito. Foi por isso que,
quando um cego de nascença chegou até Ele, os discípulos lhe
questionaram se aquele menino era cego pelo pecado dos pais ou pelo
próprio pecado. (6) E Jesus, não se surpreendeu, nem repreendeu a
pergunta, já que os erros do passado podem, perfeitamente, como acontece
com certa normalidade, gerar mazelas perispirituais e, dessa maneira,
doenças corpóreas. Assim, profundo cirurgião fluídico, curara um leproso
(7) e um paralítico (,
dizendo, ainda, para esses que os pecados deles haviam sido perdoados,
e, desse modo, tinham sido curados porque, na verdade, suas mazelas
perispiríticas tinham sido purificadas ao toque de Jesus.
Além
disso, psicólogo singular, sabia que essas mesmas mazelas podiam ser
geradas, também, no presente, por isso vinha consolar, no presente, as
pessoas, dizendo: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e
sobrecarregados e eu vos aliviarei”. (9) E, indo além, mostrava que as
atitudes, no presente, podem gerar a saúde ou a doença, através de
mazelas ou de luzes perispirituais. Eis por que dizia: “a tua fé te
curou”. (10) Ou, ainda: “buscai e achareis”. (11)
Indo, ainda,
muito mais além, ensinara, outrossim, que as doenças podem ter caráter
missionário, quando, por tal ou qual motivo, alguém pede para ter tal ou
qual defeito e/ou enfermidade. Na cura do cego de nascença, por
exemplo, dissera, respondendo aos apóstolos que “nem ele (o cego) nem
seus pais pecaram, mas é para que nele se manifestem as obras de Deus”.
(12)
Diante disso, somos levados a dizer que, indubitavelmente, o soma é uma organização fascinante.
Ele
é tão maravilhoso que mesmo os mais céticos dos médicos se quedam
diante dos estudos que fazem da anatomia, da fisiologia e da bioquímica
corpórea.
É comum, nesse contexto, escutar deles, por exemplo,
na explicação de algum processo patológico, ao se reportarem à
fisiopatologia e às defesas empreendidas pelo corpo: “a natureza é
sábia!”.
Mais correto e honesto seria dizer: “Deus é sábio”.
Isso porque a natureza, em si mesma, não tem maiores sentidos sem o
Criador dos mundos e dos seres.
No contacto, pois, com esse
organismo singular, importante seria não menosprezar as diversas tramas
ocultas, por ora, aos nossos limitados cinco sentidos. Como confiar
somente nestes se, dentro da relatividade de tudo, somos confundidos,
vez que outra, por eles.
Na modernidade, pois, em que a física
quântica vai abrindo na ciência convencional as portas do mundo
relativo, energético e transcendente, sábio seria que, em nossos cursos
de medicina, implementássemos mais a sabedoria de Jesus.
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