A Caminho da Luz

domingo, 21 de agosto de 2011

NOVAS RESPONSABILIDADES

Filhos da Alma!
Que Jesus nos abençoe.
O século XXI continua guindado à mais alta tecnologia,
desbravando os infindáveis horizontes da ciência.
Antigos mistérios do conhecimento são desvelados. Enigmas, que
permaneciam incompreensíveis, são decifrados, e o materialismo sorri
zombeteiro das mensagens sublimes do amor.
Paradoxalmente, os avanços respeitáveis dessas áreas do
intelecto não lograram modificar as ocorrências traumáticas que têm lugar no
Orbe, na atualidade. No auge das conquistas das inteligências, permanecem
as convulsões sociais unidas às convulsões planetárias no momento da
grande transição que passa a Terra amada por todos nós.
De um momento para outro, uma erupção vulcânica arrebenta as
camadas que ocultam o magma, e as cinzas – atiradas acima de 10 mil
metros da superfície terrestre – modificam toda a paisagem européia
ameaçando as comunicações, a movimentação, enquanto se pensa em
outras e contínuas erupções que podem vir assinaladas por gases
venenosos ou por lava incandescente... Fenômenos de tal monta podem ser
detectados, mas não impedidos, demonstrando que a vacuidade da
inteligência não pode ultrapassar a sabedoria das leis cósmicas
estabelecidas por Deus.
E Gaia – a grande mãe planetária – estorcega-se, enquanto na sua
superfície a violência irrompe em catadupas, ameaçando a estabilidade da
civilização: política, econômica, social e, sobretudo, moral, caracterizando
estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas.
Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável,
entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do Cosmo não
se encontra à matroca.
Jesus está no leme e os seus arquitetos divinos comandam os
movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se
operam as transformações morais.
Iniciada a Era Nova, surge, neste mesmo século XXI, o período
prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever.
Assinalando esse período de transformação, estamos convidados,
encarnados e desencarnados, a contribuir em favor do progresso que nos
chega de forma complexa, porém bem direcionada.
Avancemos com as hostes do Consolador na direção do porto do
mundo de regeneração.
Sejam os nossos atos assinalados pelos prepostos de Jesus, de
tal forma que se definam as diretrizes comportamentais.
...
...E que todos possam identificar-nos pela maneira como
enfrentaremos dissabores e angústias, testemunhos e holocaustos, à
semelhança dos cristãos primitivos que viveram, guardadas as proporções,
período equivalente, instaurando na Terra o Evangelho libertador,
desfigurado nos últimos dezessete séculos, enquanto, com Allan Kardec,
surgiu o Consolador trazendo-nos Jesus de volta.
É compreensível, portanto, que os Espíritos comprometidos com o
passado delituoso tentem implantar a desordem, estabelecer o desequilíbrio
das emoções para que pontifique o mal, na versão mitológica da perturbação
demoníaca. Em nome da luz impagável daqueles momentosos dias da
Galiléia, particularmente durante a sinfonia incomparável das bemaventuranças,
demonstremos que a nossa é a força do amor e as nossas
reflexões no mundo íntimo trabalham pela nossa iluminação.
Nos dias atuais, como no passado, amar é ver Deus em nosso
próximo; meditar é encontrar Deus em nosso mundo íntimo, a fim de
espargir-se a caridade na direção de todas as criaturas humanas.
Trabalhar, portanto, o mundo íntimo, não temer quaisquer
ameaças de natureza calamitosa através das grandes destruições que fazem
parte do progresso e da renovação, ou aquelas de dimensão não menos
significativa na intimidade doméstica, nos conflitos do sentimento,
demonstrando que a luz do Cristo brilha em nós e conduz-nos com
segurança.
A Eurásia, cansada de tantas guerras, de destruição, da cegueira
materialista, dos contínuos holocaustos de raças e de etnias, de governos
arbitrários e perversos, clama por Jesus, como o mundo todo necessita de
Jesus. Seus emissários, deKrishrna a Bahá’u’lláh, de Moisés a Allan Kardec
de Buda aos peregrinos da não violência, de Maomé aos pacificadores
mulçumanos, todos esses, ministros de Jesus, preparam-lhe, através dos
milênios, o caminho para que através do Consolador – mesmo sem
mudanças de diretrizes filosóficas ou religiosas – predomine o amor.
Sejam celebradas e vividas a crença em Deus, na imortalidade, nas
vidas ou existências sucessivas, fazendo que as criaturas dêem-se as mãos
construindo o mundo de regeneração e de paz pelo qual todos anelamos...
Jesus, meus filhos, ontem, hoje e amanhã, é a nossa bússola, é o
nosso porto, é a nave que nos conduz com segurança à plenitude.
Porfiai no bem a qualquer preço. Uma existência corporal, por mais
larga, é sempre muito breve no relógio da imortalidade. Semeai, portanto,
hoje o amor, redimindo-vos dos equívocos de ontem com segurança, agora,
na certeza de que estes são os sublimes dias da grande mudança para
melhor.
Ainda verteremos muito pranto, ouviremos muitas profecias
alarmantes, mas a Terra sairá desse processo de transformação mais feliz,
mais depurada, com seus filhos ditosos rumando para mundo superior na
escalada evolutiva.
Saudamo-vos a todos os companheiros dos diversos países aqui
reunidos, e em nome dos Espíritos que fazem parte da equipe do
Consolador, exoramos ao Mestre inolvidável que prossiga abençoando-nos
com sua paz, na certeza de que com Ele – o amor não amado – venceremos
todos os obstáculos.
Muita paz, filhos da alma e que Jesus permaneça conosco.
São os votos do servidor paternal e humílimo de sempre,
Bezerra.

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