Quando o discípulo se distancia da confiança no Mestre e se esquiva à ação nas linhas do exemplo que o seu divino apostolado nos legou, preferindo a senda vasta de infidelidade à própria consciência, cava, sem perceber, largos abismos de destruição e miséria por onde passa.
Se cristaliza a mente na ociosidade, elimina o bom ânimo no coração dos trabalhadores que o cercam e estrangula as suas próprias oportunidades de servir.
Se desce ao desfiladeiro da negação, destrói as esperanças tenras no sentimento de quantos se abeiram da fé e tece vasta rede de sombras para si mesmo.
Se transfere a alma para a residência escura do vício, sufoca as virtudes nascentes nos companheiros de jornada e adquire débitos pesados para o futuro.
Se asila o desespero, apaga o tênue clarão da confiança na alma do próximo e chora inutilmente, sob a tormenta de lágrimas destrutivas.
Se busca refúgio na casa da tristeza, asfixia o otimismo naqueles que o acompanham e perde a riqueza do tempo, em lamentações improfícuas.
A determinação divina para o aprendiz do Evangelho é seguir adiante, ajudando, compreendendo e servindo a todos.
Estacionar é imobilizar os outros e congelar-se.
Revoltar-se é chicotear os irmãos e ferir-se.
Fugir ao bem é desorientar os semelhantes e aniquilar-se.
Desventurados aqueles que não seguem o Mestre que encontraram, porque conhecer Jesus Cristo e viver longe dele será espalhar a destruição, em torno de nossos passos, e conservar a miséria dentro de nós mesmos.
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