E G R É G O R A
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.“Um Ser Coletivo” ("cada um é o todo e o todo é cada um")
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Sentimo-nos bem, sem motivo aparente, em vários lugares e com várias pessoas. Noutras situações, contudo, sentimo-nos pouco à vontade. Tudo isso, sem motivo aparente. Essas situações podem vir de nossa percepção da egrégora do lugar.
A palavra egrégora tem origem no grego "egregoren", que significa "velar".
Egrégora é o nome que se dá ao “coletivo” surgido pela reunião dos seres, com um mesmo propósito ou, noutras palavras: “: "Egrégora, reunião de entidades terrestre e supra-terrestres constituindo uma unidade hierarquizada, movidas por uma idéia-força" (Revista A voz Solar, março, 1961).
O COLETIVO
A Egrégora pode ser definida, portanto, como uma energia resultante da união ou da soma de várias energias individuais.
Ela é formada pelo afluxo dos desejos e aspirações individuais dos membros daquele grupo. Um exemplo é o amor familiar que gera um fenômeno espiritual que mantém a união da família, cria a empatia entre essas pessoas, que une os grupos de trabalho, de sócios, de voluntários, etc.
Por isso Jesus disse:
"Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, estarei entre eles".
Estamos envolvidos e todo o tempo com dezenas, centenas, milhares de egrégoras de todos os tamanhos (de uma maneira análoga a um rádio que está envolvido por dezenas, centenas, milhares de freqüências ao mesmo tempo). Carl Gustav Jung chamou este mar de egrégoras de “Inconsciente coletivo”. Mas, para os que tem fé e os iniciados, este mar de idéias é uma fonte inesgotável de inspiração, um universo de deuses, alegorias e mistérios a serem explorados, a fonte primordial na qual bebem todos os grandes artistas, inventores, cientistas e escritores.
A idéia de egrégora, portanto, de algum modo nos exige uma sincronicidade com o que estamos fazendo e pensando e com a organização do nosso tempo. Uma coisa de cada vez! Isso é mais importante do que parece. Comer, trabalhar, namorar, brincar, dormir...
Cada coisa é importante e tem a sua vibração, o seu momento, a sua intensidade... Nâo devemos estar comendo (que exige calma, tranquilidade, relaxamento) e pensando em problema de trabalho (que exige ação, concentração, organização, que tem idéia de hierarquia, horários, etc),etc... São micro egrégoras e cadeias maiores e uma grande egrégora... Cada uma tem uma sintonia, uma vibração..
Platão pensava que para tratar de coisas assim, antes seria necessária adequada preparação interna e dele temos o seguinte texto (Platão, Carta VII):
... “o conhecimento dessas coisas não é de forma alguma transmissível como os outros conhecimentos, mas apenas após muitas discussões sobre tais coisas e após um período de vida em comum, quando, de modo imprevisto, como luz que ascende de uma simples fagulha, esse conhecimento nasce na alma e de si mesmo se alimenta. Essas coisas são apreendidas necessariamente em conjunto, como é em conjunto que apreendemos o verdadeiro e o falso relativo à realidade no seu todo.”...
Platão sabia dessas coisas, como muitos souberam e sabem... É fácil, pois é um senso comum. A questão mais difícil é compreender e utilizar corretamente a sabedoria a respeito dessas coisas simples e verdadeiras, da vida.
Também já foi dito, no passado, que as egrégoras são “imagens astrais geradas por uma coletividade".
É importante cuidar de cada um de certo grupo de convívio (família, trabalho, etc), porque quando um elo se enfraquece, a corrente se enfraquece, segundo a idéia de que "cada um é o todo e o todo é cada um"
(mais ou menos como o "um por todos e todos por um", da lenda dos "Três Mosqueteiros").
O PENSAMENTO
Por isso é importante controlar o pensamento e nos manter unidos em pensamento... È como se houvesse um único e sólido e potente pensamento “coletivo” formado pela soma dos vários pensamentos “individuais”...
É por isso que precisamos controlar nossos desejos a fim de que eles não pesem sobre nós, acorrentando-nos, imprimindo à nossa aura cores diferentes. A meditação e a prece do iniciado regeneram-no, permitindo-lhe emitir idéias sadias e tranqüilizantes. No astral, os "spiritus directores", os espíritos-guias, canalizam as idéias-força para zonas determinadas.
De fato, no mundo astral as coisas semelhantes aglutinam-se para criar um coletivo, graças às suas vibrações idênticas. No astral nascem as sementes das grandes associações, das grandes amizades e das proteções. Em constante modificação, em evolução, as formas das egrégoras são, na maior parte do tempo, efêmeras. As egrégoras não possuem ponto de apoio. Elas podem obstruir nosso caminho ou ser utilizadas por um operador.
Zeus luta contra os Titãs; Rama combate os demônios gigantescos do Ramayana; Krishna ajuda o guerreiro Ariuna em seus embates com a Vida, os exércitos vindos do invisível são confrontados com os do manifesto. No Règlement de Guerre (Regulamento da Guerra) dos essênios, vê-se o mundo angélico inteiro empenhado na batalha terrestre. Na China, o Culto dos Ancestrais estabelecia um equilíbrio ente a Terra e o Céu por meio da Egrégora familiar astral.
A LIBERDADE
e de novo a idéia de livre-arbítrio e de causa e efeito)
Noutro foco, a noção de Egrégora é libertadora!
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A egrégora nos libera dos grilhões dos dogmas religiosos. Na verdade somente o Amor ao Bem e à Verdade, somente nossa ação e nosso Coração nos conduzirão à família espiritual que nos corresponde, segundo a densidade de nosso espírito.
Como Swedenborg, viajaremos em grupos unidos, sendo ensinados pelos diversos grupos de anjos que formam sociedades à parte, elas próprias reagrupadas em um grande corpo porque, diz ele, "o céu é um grande homem". Paulo, na Epístola aos Romanos (12) e em 1 Coríntios 12, escreve: "Formamos um único corpo com o Messias"... "Sim, o corpo é um, mas há vários membros e todos os membros do corpo, que são numerosos, formam um único corpo". Tal é a comunhão dos Santos. Jesus dissera: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, estarei entre eles".
No Apocalipse, João faz os Anjos responsáveis pelas Nações intervirem, porque somos parte e, de algum modo, também responsáveis pelos erros coletivos cometidos. Ninguém pode lavar as mãos, como fez Pilatos: guerras, fomes, massacres diminuem nossa liberdade, porque participamos da egrégora da terra; da mesma forma que os genes de nossa hereditariedade marcam a história de nosso corpo.
A egrégora é, ao mesmo tempo, criadora e receptora; escudo protetor e receptor de influências astrais e espirituais. As egrégoras são dinamização das auras num objetivo preciso, de amor e de paz!
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Por isso eu procuro escrever sempre algo que contenha uma mensagem que faça bem ao nosso espírito, e pensando sempre no meu próximo. "Ame teu próximo como a ti mesmo".
ResponderExcluirPor isso eu procuro escrever sempre algo que contenha uma mensagem que faça bem ao nosso espírito, e pensando sempre no meu próximo. "Ame teu próximo como a ti mesmo".
ResponderExcluirSomos parte e fazemos parte de toda a *criação* por *DEUS* é a sintonia no *bem* SEMPRE fará o melhor em nós e por nós; sempre sob amparo e assistência, sobretudo se agimos no bem fazer.
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