A Caminho da Luz

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

DESPERTAMENTO PARA A VERDADE


DESPERTAMENTO PARA A VERDADE






Ilude-se, todo aquele que supõe que o encontro com a Verdade irá impedir-lhe a ocorrência de problemas e de desafios existenciais na jornada de evolução.


Engana-se, quem pretende viver experiências elevadas sem as lutas do quotidiano, em razão da sua vinculação com o espírito da Verdade.


Desperdiça o tempo, o indivíduo que acredita estar livre do sofrimento, somente porque se voltou para as lições libertadoras da Verdade.


Equivoca-se, a pessoa que, abraçando a Verdade, espera desfrutar de privilégios e prazeres contínuos.


Defrauda a consciência, o pretendente a uma vida de exceção, longe da dor, das provas necessárias, somente porque aderiu à Verdade.






Mente, para si mesmo, aquele que espera uma existência pacata, rica de experiências espirituais, sem os choques do mundo, agora, quando se encontrou com a Verdade.


Não existe um exemplo de alguém que haja despertado para a Verdade, que tenha modificada a trajetória da reencarnação, passando a gozar de dádivas especiais que o tomariam um eleito.


Pelo contrário, a Verdade induz à maturidade espiritual, à libertação da ignorância em tomo da vida, demonstrando que se está na Terra, num mundo transitório, momentâneo, programado para o retomo ao Grande Lar, após vencidas as etapas de progresso que lhe são necessárias durante o trajeto físico.


O conhecimento da Verdade dilata os horizontes do entendimento intelectual e racional do Espírito, a fim de que possa aplicar ao dever essencial, ao invés de deter-se nas banalidades que procura transformar em fundamentais à felicidade.






Ao mesmo tempo, convoca a mente à introspecção, à viagem silenciosa que leva ao autodescobrimento, de maneira a selecionar o que é fundamental e o que é secundário durante o périplo carnal.


Identificados os valores legítimos oferecidos pela reencarnação, entrega-se à reconstrução moral no campo das idéias, facultando melhor direcionamento dos esforços pessoais em favor do crescimento interior, com a mente inçada de esperanças e de bem-estar.


Uma incomparável alegria apossa-se-lhe do comportamento, alterando-o expressivamente, por facultar o aproveitamento do tempo para a vinculação com Deus através da Sua manifestação em todas as coisas.


Aberturas emocionais para o amor, para a fratemidade, para a compaixão, para a caridade ensejam-Ihe um intercâmbio contínuo com as Forças do Bem, que alimentam o ser e dele retiram energias que são aplicadas em favor dos menos aquinhoados.


Uma alteração real de objetivos alerta para a vivência contínua das emoções superiores.






A resignação ante os acontecimentos menos ditosos, os insucessos materiais, as enfermidades, as agressões e combates inevitáveis, transforma-se em recurso prodigioso para dar continuidade aos projetos evolutivos na direção da meta libertadora.


À medida que o ser se eleva, mais fácil apresenta-se-Ihe a faculdade de entender a vida e suas ocorrências, dando-lhe motivações para empreendimentos contínuos de paz e de construção da solidariedade.


Não espera que o mundo mude, antes muda em relação ao mundo, tomando-se um ponto de referência para outras futuras transformações que ocorrerão em favor da renovação da sociedade.


Já não mais escraviza-se a pessoas e a coisas por sabê-Ias todas efêmeras no curso infinito do progresso. Ama-as, porém, livre de dependência de qualquer espécie, por cuja forma não se detém na marcha, avançando sempre.


Compreende que nem todos, no momento, podem seguir-lhe os passos, o que não o aflige, nem o desestimula, porquanto reconhece a existência de níveis variados de consciências, continuando nos propósitos estabelecidos.






Vitimado por circunstâncias decorrentes dos atos infelizes do pretérito espiritual, enfrenta a situação com coragem, diluindo os efeitos com os métodos ao alcance, evitando novos comprometimentos que o afligirão no porvir.


Perseguido pela insensatez que campeia a soldo da comodidade em toda parte, sorri e continua, não se detendo a explicar a conduta, nem a debater a respeito da decisão de integrar-se no conceito da Verdade, vivendo-a, desde já, sem alarde, nem imposição de qualquer natureza.


Honestamente, é fiel a si mesmo e a Deus, que o atrai com a irresistível energia do amor, passando a nutrir-se desse pão de vida, sem a preocupação de justificar-se ou de arrebanhar adeptos para o seu desiderato.


Muitas vezes, a sós, está sempre com Deus, ou Deus está com ele, não se importando com o abandono a que se veja entregue por familiares, amigos ou correligionários.






Não se aflige hoje, ante a impossibilidade de conseguir a realização dos seus objetivos. Sabe que o importante é iniciar a busca, prosseguindo sem pressa, nem detença.


Nele fulgura a luz da paz, que o tranqüiliza, facultando-lhe entendimento de todos os acontecimentos.


Se a morte ameaça, prepara-se para recebê-Ia jovialmente, porque entende que ela será a sua ponte para alcançar o Outro Lado, onde espera ser feliz.


Vagarosamente e com decisão rompe o véu que o separa da Verdade, conforme acentuava São João da Cruz.


...E ocorrendo a morte, desperta em madrugada formosa para a qual se preparou durante a existência passada.






EU SOU O CAMINHO DA VERDADE E DA VIDA - afirmou Jesus.


A fim de ser alcançado - Deus em Plenitude - Jesus é o Caminho único, embora se multipliquem os missionários do amor, da compaixão e da sabedoria em todas as doutrinas espiritualistas, que vieram em Seu nome, a fim de preparar as criaturas para o grande encontro com o Seu coração.






Toma-O como modelo e guia, seguindo-O alegremente e a Verdade te embriagará de luz e de paz, concedendo-te Vida em abundância.


pelo Espírito Joanna de Ângelis
Psicografia do médium Divaldo P. Franco,
no dia 25 de dezembro de 2004,
no Centro Espírita Caminho da Redenção,
em Salvador, Bahia.
Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=73.

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