A Caminho da Luz

sábado, 13 de agosto de 2011

Uma definição de Ramatis para um espírito universalista


Ramatis fala da característica universalista de seus discípulos da seguinte forma:

"Servem-lhes o ambiente do templo protestante, a abóbada da igreja católica, a mesa branca dos "Tatwas" esotéricos, os salões dos teosofistas, o labor fraternista "Rosa-Cruz", o acampamento krisnamurtiano, a penumbra da sessão espírita, o canto dos salvacionistas nas praças públicas, a ruidosidade da umbanda, as posturas muçulmânicas, os lamentos mosaístas, o fatalismo budista, o silêncio dos iogas, o sincronismo dos cenáculos ou as estrofes mantrânicas dos iniciados.

Não os preocupam os invólucros dos homens movendo-se para solucionar o mistério da vida; sentem a realidade contínua do espírito, que só lhes inspira o amor e a fraternidade, a qualquer momento e em qualquer local! Respeitam e compreendem a necessidade que os homens sentem de buscar a verdade, quando se situam em círculos doutrinários simpáticos, a fim de se exercitarem para os vôos crísticos do futuro.

Não se adaptam, porém, a exclusivismo algum, e evitam que os postulados doutrinários lhes cerceiem a liberdade da razão." Eis em resumo, prezado leitor, um relato sobre a figura de Ramatís, o Espírito que nos ditou esta obra e que sempre nos aconselha a que evitemos a ilusão separativista da forma, pois o sentido real da vida espiritual é o princípio coeso e eterno do amor crístico.

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