Diante das pessoas profundamente feridas por graves dores morais, mantém-te comedido quanto às palavras de consolação e de esperança.
Não será o excesso verbalista que corrigirá a dor que vem ao teu encontro, na pessoa do teu irmão.
Procura sentir a origem da aflição, auscultando quem te busca, a fim de auxiliares com proveito.
Em certas ocasiões, o silêncio respeitoso e a sincera afeição pelo aflito realizam milagres de renovação.
Noutras circunstâncias, a palavra gentil e o conceito espírita esclarecedor das razões do sofrimento produzem resultados incalculáveis.
Nem a mudez incômoda, nem o barafustar-se por opiniões precipitadas e complexas teorias de difícil assimilação.
Para cada caso um comportamento próprio.
Não intentes resolver, de um momento, problemas que se vêm agravando há muito tempo.
Igualmente, não subestimes o estado angustiante do teu próximo.
Talvez, aquele problema para ti não seja relevante, entretanto, para ele o é.
As dores nem sempre são o que representam intrinsecamente, mas o que lhes atribuem aqueles que as sofrem.
Avalia a intensidade de um padecimento quem lhe sofre a presença.
Atenta para um raciocínio simples "Que eu gostaria que me fizessem, caso me encontrasse em tal conjuntura?"
Age, então, conforme desejarias que o fizessem contigo.
Cada um vê um mesmo problema através de sua ótica pessoal.
O que te é insignificante, para outrem é de gravidade.
Muitas outras coisas, a seu turno, que se te apresentam de importância, já para outras pessoas nada valem.
A vida são as experiências de cada criatura, segundo o seu grau de evolução e os seus interesses.
Faze-te o amigo leal, compreensivo, em odas as circunstâncias, sem preocupar-te muito com o impressionar favoravelmente para os teus pontos de vista aqueles que te chegam em agonia.
Jesus, o Amigo Integral, diante dos aflitos sempre assumia atitude solidária, socorrendo os que já podiam liberar-se da dificuldade, sem abandonar aqueles que, por mais tempo, deveriam continuar a conduzir a própria cruz.
Jamais impôs condições, nunca desconsiderou ninguém.
Quanto possível, age com simplicidade e afeição.
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Joanna de Ângelis
Cada um vê um mesmo problema através de sua ótica pessoal.
O que te é insignificante, para outrem é de gravidade.
Muitas outras coisas, a seu turno, que se te apresentam de importância, já para outras pessoas nada valem.
A vida são as experiências de cada criatura, segundo o seu grau de evolução e os seus interesses.
Faze-te o amigo leal, compreensivo, em odas as circunstâncias, sem preocupar-te muito com o impressionar favoravelmente para os teus pontos de vista aqueles que te chegam em agonia.
Jesus, o Amigo Integral, diante dos aflitos sempre assumia atitude solidária, socorrendo os que já podiam liberar-se da dificuldade, sem abandonar aqueles que, por mais tempo, deveriam continuar a conduzir a própria cruz.
Jamais impôs condições, nunca desconsiderou ninguém.
Quanto possível, age com simplicidade e afeição.
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Joanna de Ângelis
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