A Caminho da Luz

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Honrai a vosso pai e a vossa ,,,,,,,,,,,,,,,

Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na
terra que o Senhor vosso Deus vos dará.

Pais e mães não são brinquedos. Não são nossos empregados, nem culpados
pelas nossas discrepâncias mentais e intemperanças emocionais. São antes
de tudo amigos que, guardados os parâmetros da boa-vontade muitos não
teriam condições de nos receber e, se o fazem é por amor e espírito de
sacrifício instrutores a nos mostrar caminhos diversos a seguir, para
que não erremos e, o que é mais comum, são credores ou devedores a
conviver em nossa romagem na terra.

Concebe-nos entretanto alegar em defesa de nossos velhos, que amá-los é
nossa obrigação. Ora, de fato, se não conseguimos amar nossos pais, como
poderemos esperar de fora, em nossa direção,amor de nossos filhos?

Nossos pais foram nossos construtores juntamente com Deus. Aliás, só
pelo fato de serem pais já careceria de nós genuflexão profunda em
pleito de gratidão. Alguns deles, por certa de monta razoável, nem
teriam roteiro de reencarnação, quando o fizeram e, se o assim fizeram
foi a guisa de amor por nós, querendo nos dar novo substrato corpóreo
para evolução.

Alguns anjos lucificados, à guisa de mães, dispõem-se a violentar o
claustro íntimo para receber nossa rebeldia em forma de matéria.

Alguns Pais, guardiões ciosos de seu papel, aceitam conceder sua
semente para que vinguem na terra seres perdidos nos veios confusos da
erraticidade, concedendo o ombro seguro e amigo, leal objetivo e às
vezes duro, para manutenção de nossas integridades humanas.

Se é justo anelar a liberdade de decidir sobre nossos próprios futuros
é essencial não relegar os

Pais ao esquecimento, não maltratá-los, não consigná-los aos cuidados
de mãos desconhecidas, não tratá-los com desdém, não excluí-los de nosso
convívio e nem tratá-los como incapazes.

Tais atitudes são, antes de tudo, plantio doloroso para nossos
espíritos, em renascimentos vindouros. O fato de estarem velhos não
significa inabilidade deles em conviver conosco, nem que tenhamos que
entregá-los à mãos inabilitadas ao bem, para cuidá-los.

Nossa reserva, consigna-nos patologia indiferença que vergasta
nosso íntimo, qual ácido a destruir as fímbrias de nosso espírito. A
busca pelo hedônico, esquecendo nossos velhos deliberadamente, acenderá,
no porvir, fornalhas em nossas consciências, as quais, nossas lágrimas
de remorso, serão incipientes para amainá-las de chofre.

Nossos idosos, guardadas as patologias naturais etárias, são provas
vivas de sabedoria, ainda que reservem naturais falhas de caráter e
desajustes de personalidade.

Não são perfeitos mas, o mínimo que poderíamos fazer, à guisa de
gratidão, é tê-los diariamente, nos intervalos de nossa azáfama
laborosa, ao nosso lado, para um simples diálogo, realimentando-o no
necessário, em seu declínio natural no outono da vida. Eles podem ser de
fato, difíceis; nós conseguimos ser, com certeza, indelicados,
insensíveis. Eles nossos disciplinários amorosos, nós alunos repetentes
na liça do amar.

Quem não respeitar um idoso, nosso pais por amor, cava o próprio
simulacro da paz do porvir. Quem não respeita os Pais, torna-se indigno
do futuro em paz.

Pensemos carinhosamente em nossos pais, pois antes de nos aconselhar o
decálogo bendito, nosso coração deve ser máquina de infinito amor para
aqueles que suportaram a tudo, mormente a incerteza e a dor, para
dar-nos a vida, amando-nos. Que Jesus nos abençoe.






Nenhum comentário:

Postar um comentário