Travar conhecimento com a doutrina cristã nos coloca em um estado de êxtase, que praticamente todos nós já experimentamos. Uma fase inicial de fanatismo é seguida na maioria das vezes por outra de desânimo quando constatamos que aqueles que trabalham dentro da doutrina espírita estão longe de praticar o que pregam. Isso é fato, é universal, e ao mesmo tempo, faz parte do aprendizado individual e coletivo.Se voltarmos no tempo, observaremos que o colégio de discípulos do Cristo era composto de homens que disputavam poder, atenção (Mateus 20:21), reclamavam dons espirituais (Mateus 17:14-21) , e queriam exclusividade sobre a palavra (Lucas 9:50). Além disso, temos também os dolorosos exemplos da negação de Pedro (Marcos 14) e da traição de Judas (Lucas 6).
Assim acontece até hoje. Diariamente somos chamados a trabalhar na seara do Cristo, em prol de nos tornarmos homens e mulheres melhores e de constituir uma sociedade mais justa e amorosa.
Porém é de se notar como dentro das comunidades religiosas existe tanta diversidade, tanta discórdia e disputa que não se coaduna com a doutrina amorosa que todos defendem.
Vivendo entre altos e baixos, vamos aos poucos incorporando esses ensinamentos cristãos em nossas vidas. Quanto mais sabemos observar nossas falhas, e combater o homem velho, mais deixamos de combater o outro que ainda erra e passamos a lutar contra nós mesmos.
A experiência nos mostra que todas as mudanças interiores pelas quais devemos passar acontecerão aos poucos, iremos incorporando na nossa personalidade, qualidades e desenvolvendo talentos, conquistados a duras penas, e a transformação acontecerá de forma natural em nós. Não haverá um dia que marcará esse evento. Simplesmente teremos nos transformado para melhor e seguiremos adiante, já com outras preocupações, pois a busca pela evolução é contínua e eterna.
No macro como no micro. Em cima como embaixo. O que acontece conosco, as nossas dificuldades, dúvidas, incertezas, tudo isso também está presente no outro que conosco forma nossa comunidade religiosa. Como essa congregação é constituída de indivíduos falhos, é natural que ela seja falha em si mesma, seja capenga de maiores sentimentos humanitários e amorosos. Olhando assim, fica fácil entender como ainda somos dependentes da energia amorosa do Cristo dentro de nós e de nossas casas espíritas. Sem esse alento, nada aconteceria e tudo seria um vazio a ser preenchido por algo que ainda não possuímos.
Quando defrontados por problemas na casa espírita, seja ele de qualquer ordem, podemos fugir e procurar uma casa que nos “compreenda” ou podemos insistir, acreditando que estamos no lugar certo na hora certa com companheiros certos, imperfeitos como nós mesmos e necessitados de compreensão mútua, de percorrer uma estrada árdua, com um fim comum chamado transformação interior.
Podemos sempre agir como Judas ou como Pedro. Um fugiu, suicidando-se e demorando séculos para retornar aos braços amorosos do Cristo pelo esforço próprio, outro, Pedro, após negar ao Cristo três vezes, entende que o homem do mundo é mais frágil do que perverso, e se constitui na pedra fundamental da doutrina nascente, pelo exemplo de amor, humildade e caridade, auxiliando os menos favorecidos, os doentes, os estropiados do mundo a encontrar o caminho de luz traçado pelo Cristo.
O presidente da casa é orgulhoso? Sejamos humildes. Falta amorosidade aos atendentes. Distribuamos amor de mãos cheias. O palestrante fala o que não faz? Façamos nossa parte com o máximo de cuidado. O médium se acha mais importante que o próprio Deus? Saibamos nos enxergar na nossa pequenez verdadeira. A crítica corre solta na casa? Saibamos fechar nossos ouvidos e bocas a toda intriga, emitindo pensamentos de luz, agradecendo a oportunidade.
Quando inseridos em uma casa religiosa, devemos entender que em todo problema, quem deve se modificar somos nós mesmos, visando construir um ambiente mais amoroso, de perdão e compreensão, assim como fez Jesus, nosso mestre e modelo.
Paz e luz!
Assim acontece até hoje. Diariamente somos chamados a trabalhar na seara do Cristo, em prol de nos tornarmos homens e mulheres melhores e de constituir uma sociedade mais justa e amorosa.
Porém é de se notar como dentro das comunidades religiosas existe tanta diversidade, tanta discórdia e disputa que não se coaduna com a doutrina amorosa que todos defendem.
Vivendo entre altos e baixos, vamos aos poucos incorporando esses ensinamentos cristãos em nossas vidas. Quanto mais sabemos observar nossas falhas, e combater o homem velho, mais deixamos de combater o outro que ainda erra e passamos a lutar contra nós mesmos.
A experiência nos mostra que todas as mudanças interiores pelas quais devemos passar acontecerão aos poucos, iremos incorporando na nossa personalidade, qualidades e desenvolvendo talentos, conquistados a duras penas, e a transformação acontecerá de forma natural em nós. Não haverá um dia que marcará esse evento. Simplesmente teremos nos transformado para melhor e seguiremos adiante, já com outras preocupações, pois a busca pela evolução é contínua e eterna.
No macro como no micro. Em cima como embaixo. O que acontece conosco, as nossas dificuldades, dúvidas, incertezas, tudo isso também está presente no outro que conosco forma nossa comunidade religiosa. Como essa congregação é constituída de indivíduos falhos, é natural que ela seja falha em si mesma, seja capenga de maiores sentimentos humanitários e amorosos. Olhando assim, fica fácil entender como ainda somos dependentes da energia amorosa do Cristo dentro de nós e de nossas casas espíritas. Sem esse alento, nada aconteceria e tudo seria um vazio a ser preenchido por algo que ainda não possuímos.
Quando defrontados por problemas na casa espírita, seja ele de qualquer ordem, podemos fugir e procurar uma casa que nos “compreenda” ou podemos insistir, acreditando que estamos no lugar certo na hora certa com companheiros certos, imperfeitos como nós mesmos e necessitados de compreensão mútua, de percorrer uma estrada árdua, com um fim comum chamado transformação interior.
Podemos sempre agir como Judas ou como Pedro. Um fugiu, suicidando-se e demorando séculos para retornar aos braços amorosos do Cristo pelo esforço próprio, outro, Pedro, após negar ao Cristo três vezes, entende que o homem do mundo é mais frágil do que perverso, e se constitui na pedra fundamental da doutrina nascente, pelo exemplo de amor, humildade e caridade, auxiliando os menos favorecidos, os doentes, os estropiados do mundo a encontrar o caminho de luz traçado pelo Cristo.
O presidente da casa é orgulhoso? Sejamos humildes. Falta amorosidade aos atendentes. Distribuamos amor de mãos cheias. O palestrante fala o que não faz? Façamos nossa parte com o máximo de cuidado. O médium se acha mais importante que o próprio Deus? Saibamos nos enxergar na nossa pequenez verdadeira. A crítica corre solta na casa? Saibamos fechar nossos ouvidos e bocas a toda intriga, emitindo pensamentos de luz, agradecendo a oportunidade.
Quando inseridos em uma casa religiosa, devemos entender que em todo problema, quem deve se modificar somos nós mesmos, visando construir um ambiente mais amoroso, de perdão e compreensão, assim como fez Jesus, nosso mestre e modelo.
Paz e luz!
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