Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores
Quando
pronunciamos as palavras “perdoa as nossas dividas, assim como
perdoamos aos nossos devedores”, não apenas estamos à espera do
benefício para o nosso coração e para a nossa consciência, mas estamos
igualmente assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem.
Todos
possuímos a tendência de observar com evasivas os grandes defeitos que
existem em nós, reprovando, entretanto, sem exame, pequeninas faltas
alheias.
Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomendou-nos esquecer qualquer mágoa que alguém nos tenha causado.
Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o descanso para os nossos, pensamentos?
Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar a residência do vizinho?
A
paz é também alimento da alma, e, se desejamos tranqüilidade para nós,
não nos esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais.
Quando pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.
Auxiliemos sempre.
Se
o Senhor pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos constantemente
novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos,
igualmente, a espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos
cercam.
Autor: Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Pai Nosso
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