Recorre à prudência
sempre que a dificuldade te aponte os tormentosos roteiros.
Dificuldade não é apenas
obstáculo à frente, impedindo o avanço.
Há muito problema
difícil que se manifesta como ambição portadora de loucura, ou desejo de
triunfo intermediário do desregramento.
Encontrarás homens em
problemas, movimentando largas disponibilidades bancárias, como aqueles em
tormento voluntário, por escassearem os recursos para a subsistência.
A prudência te dirá que
todos os que retêm, sucumbem dominados pelos valores parados e mortos, a
que se escravizaram infelizes e te lembrarás que muitos crimes são filhos da
agressão desalmada e da insânia mental, porque supunham estar no dinheiro a
solução dos problemas.
Resguarda-te, pois, na
verdadeira posição de quem deseja acertar nas decisões.
Não amado, ama pelo
prazer de amar.
Impossibilitado de
atender aos anseios íntimos, contenta-te como estás.
Não te chegando auxílio
dos outros, auxilia como possas.
Aproveita todas as
lições com que a vida honra as tuas horas.
Atirar-se à primeira
ideia, seguindo-a inquietado, seria como colocar espinhos na própria senda, por
onde passarás.
Resolver o problema ao
impacto da emoção desvairada, é comparável a derramar ácido de efeito demorado
sobre a ferida aberta em chaga.
Aconselha-te com
prudência, antes que teu passo te leve à delinquência.
Amanhã devolverás à vida
os empréstimos com que a vida te brindou, em forma de recursos passageiros ou
provações retificadoras em nome do Nosso Pai, porquanto os únicos valores
contábeis, após a morte, a seguirem conosco, são as ações que nos identificarão
no grande amanhecer, após o demorado sono.
(De “Messe de Amor”, de Divaldo
P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)
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