Cooperação
Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma
empresa importante, não lhe basta a nomeação para o encargo.
Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores
para que a obra se consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas direção
com discernimento. Não só teoria e cultura, mas
virtude e juízo claro de proporções.
Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma
cabeça sem rumo, constituem tesouros nos braços da insensatez, assim como a
riqueza sem orientação é navio à matroca.
Quem governa emitirá forças de justiça e bondade,
trabalho e disciplina, para atingir os objetivos da tarefa em que foi situado.
Quando o poder é intemperante, sofre o povo a
intranqüilidade e a mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do
caráter sadio, espalha, em torno, a miséria e a
crueldade.
Daí, conhecermos tantos tiranos nimbados de
grandeza mental e tantos gênios de requintada sensibilidade, mas atolados no
vício.
No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não
pode relaxar no mister que lhe é devido.
E assim como o administrador de um serviço reclama
a ajuda de assessores corretos, a vontade não prescindirá da ponderação e
da lógica, conselheiros respeitáveis na chefia das
decisões.
No entanto, urge que o senso de cooperação seja
chamado a sustentar-lhe os impulsos.
Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta
com segurança não ignora a hierarquia natural que vige na coexistência de todos
os valores indispensáveis à vida.
Na confecção do agasalho comum, o fio contará com
o apoio da máquina, a máquina esperará pela competência do operário, o
operário edificar-se-á no técnico que lhe
supervisiona o trabalho, o técnico arrimar-se-á na diretoria da fábrica e a
diretoria da
fábrica equilibrar-se-á no movimento da indústria,
dele extraindo o combustível econômico necessário à alimentação do núcleo de
serviço que lhe obedece aos ditames.
Observamos, assim, que no Estado Individual a
vontade, para satisfazer à governança que lhe compete, sem colapsos de
equilíbrio,
precisa socorrer-se da colaboração a fim de que se
lhe clareie a atividade.
A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da
ordem.
Da Glória Divina às balizas subatômicas, o
Universo pode ser definido como sendo uma cadeia de vidas que se entrosam na
Grande Vida.
Cooperação significa obediência construtiva aos
impositivos da frente e socorro implícito às privações da retaguarda.
Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silêncio, a
mais segura fórmula de ajuste aos processos da evolução.
Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma
empresa importante, não lhe basta a nomeação para o encargo.
Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores
para que a obra se consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas direção
com discernimento. Não só teoria e cultura, mas
virtude e juízo claro de proporções.
Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma
cabeça sem rumo, constituem tesouros nos braços da insensatez, assim como a
riqueza sem orientação é navio à matroca.
Quem governa emitirá forças de justiça e bondade,
trabalho e disciplina, para atingir os objetivos da tarefa em que foi situado.
Quando o poder é intemperante, sofre o povo a
intranqüilidade e a mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do
caráter sadio, espalha, em torno, a miséria e a
crueldade.
Daí, conhecermos tantos tiranos nimbados de
grandeza mental e tantos gênios de requintada sensibilidade, mas atolados no
vício.
No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não
pode relaxar no mister que lhe é devido.
E assim como o administrador de um serviço reclama
a ajuda de assessores corretos, a vontade não prescindirá da ponderação e
da lógica, conselheiros respeitáveis na chefia das
decisões.
No entanto, urge que o senso de cooperação seja
chamado a sustentar-lhe os impulsos.
Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta
com segurança não ignora a hierarquia natural que vige na coexistência de todos
os valores indispensáveis à vida.
Na confecção do agasalho comum, o fio contará com
o apoio da máquina, a máquina esperará pela competência do operário, o
operário edificar-se-á no técnico que lhe
supervisiona o trabalho, o técnico arrimar-se-á na diretoria da fábrica e a
diretoria da
fábrica equilibrar-se-á no movimento da indústria,
dele extraindo o combustível econômico necessário à alimentação do núcleo de
serviço que lhe obedece aos ditames.
Observamos, assim, que no Estado Individual a
vontade, para satisfazer à governança que lhe compete, sem colapsos de
equilíbrio,
precisa socorrer-se da colaboração a fim de que se
lhe clareie a atividade.
A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da
ordem.
Da Glória Divina às balizas subatômicas, o
Universo pode ser definido como sendo uma cadeia de vidas que se entrosam na
Grande Vida.
Cooperação significa obediência construtiva aos
impositivos da frente e socorro implícito às privações da retaguarda.
Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silêncio, a
mais segura fórmula de ajuste aos processos da evolução.
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