“São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade.” (Capítulo XVIII, item 1 – “A Gênese” – Allan Kardec.)
Afirmaram as vozes proféticas que “são chegados os tempos”, e, de nossa parte, indispensável se torna que reflitamos maduramente sobre como estamos aproveitando as oportunidades que a vida vem nos oferecendo quotidianamente, para que logremos efetuar o progresso necessário e esperado.
Sim, são chegados os tempos para que eliminemos o homem velho que mora em nossa intimidade, repleto de defeitos e inferioridades e despertemos uma criatura nova, revestida de virtudes e qualidades, conforme ensinou Paulo de Tarso, se é que realmente pretendemos vivenciar a paz e a felicidade que avidamente buscamos.
São chegados os tempos da responsabilidade, para que definitivamente assumamos os compromissos de construir um mundo espiritualizado, elegendo o bem-estar dos seres humanos como prioridade em nossas ações e procedimentos.
São chegados os tempos da solidariedade, onde deveremos patentear atitudes, gestos e comportamentos capazes para alavancar a alegria, a serenidade e a esperança daqueles que seguem seus dias conosco.
São chegados os tempos da compreensão, quando cada criatura na Terra terá a incumbência de respeitar o próximo, concedendo-lhe o direito de viver de conformidade com as suas escolhas e decisões, banindo qualquer resquício de preconceito.
São chegados os tempos da humildade, para que tenhamos a força e a coragem de combater, sem tréguas, o orgulho e a vaidade, chagas terríveis que têm esparramado tantas dores e tormentos no seio das coletividades.
São chegados os tempos da maturidade espiritual, onde o homem terá a tarefa de viver no mundo físico espiritualizando suas ações, convicto de que a existência terrena é passageira, efêmera, enquanto a vida espiritual é definitiva, eterna.
São chegados os tempos da união, para que compreendamos que a dor de um irmão de qualquer parte do mundo terá reflexo na vida de todos os habitantes do planeta e acionemos mecanismos que estão à nossa disposição para aliviar-lhe os padecimentos.
São chegados os tempos do desprendimento, momento que teremos a obrigação de compreender que não adianta possuir muito enquanto outros nada têm, pois que o excesso da nossa mesa, certamente, estará faltando na mesa do irmão do caminho.
São chegados os tempos dos valores reais, quando não mais restará qualquer dúvida de que para alcançarmos a verdadeira felicidade precisaremos plantar a felicidade nos corações alheios.
São chegados os tempos da conscientização, instantes definitivos que haverão de unir a mente e o coração dos indivíduos visando a que um novo roteiro de vida surja no contexto da humanidade, com destaque para o amor e fraternidade.
Sim, os tempos são chegados, pois que muito tempo já perdemos e, por causa disso, ainda estamos mergulhados nessa atmosfera de dores, infortúnios e sofrimentos. Esse quadro social poderá ser melhorado, obviamente, só depende da nossa decisão e vontade.
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