MEDIUNIDADE
SEM PRECONCEITO
De
maneira mais ampla, em mediunidade, certos aspectos não podem deixar de ser
considerados por aqueles que, sem preconceito, se dispõem a estudar o fenômeno,
que não se prende apenas e tão somente aos padrões estabelecidos e aceitos pela
vulgaridade.
Abaixo, enumeramos alguns deles:
- o espírito comunicante não carece, necessariamente, de estar fisicamente presente no recinto em que o médium esteja se entregando ao transe.
- na maioria das comunicações, escritas ou verbalizadas, o médium não reproduz senão a essência do pensamento do espírito que por ele se expressa.
- no ato mediúnico de natureza inteligente, a interpretação sempre cabe ao medianeiro, junto ao qual a independência do espírito comunicante é sempre relativa, e jamais absoluta.
- em determinados comunicados mediúnicos, ao suprir essa ou aquela deficiência do espírito, a interferência do médium chega a ser enriquecedora, e, portanto, desejável.
- não raro, o próprio espírito do médium pode-se comunicar com maior proveito que o faria um espírito que, por ele, se manifestasse.
- no estado de transe, o espírito do médium pode, inclusive, se manifestar como outra personalidade que haja animado em vida anterior.
- quase sempre, na gleba psíquica do médium, o espírito lança apenas a semente da ideia que deseja transmitir, deixando ao médium o trabalho de fazê-la florescer.
- na maioria dos médiuns, o que se rotula de fenômeno psicofônico ou psicográfico não passa de fenômeno de ordem intuitiva.
- em muitas ocasiões, o espírito que se manifesta pelo médium é o seu espírito protetor, que, então, assume, junto a ele, o papel de médium de outros espíritos.
- determinados espíritos emprestam as suas identidades (leia-se “nomes”) às comunicações que, em essência, não lhes pertencem de todo.
- o que o médium pensa e sente, ou seja, a sua formação intelectual e doutrinária, estabelece canais seletivos aos espíritos que o procuram, que, praticamente, não encontram ensejo de contradizê-lo.
- o fenômeno mediúnico de natureza intelectual se passa, integralmente, na esfera do pensamento, com a imaginação do médium criando o cenário para a história que o espírito pretende contar.
Os aspectos aqui relacionados, e outros mais que, no momento, nos escapam, autorizam-nos definir a mediunidade idônea como sendo percepção a serviço da Vida Imortal, dando ensejo a que o espírito, encarnado ou desencarnado, demonstre a sua independência da matéria.
O resto, a meu ver, é mero detalhe, no qual, com certeza, muitos se perdem, e continuarão a se perder, em polêmicas infindáveis, dando repasto à própria vaidade e personalismo.
Abaixo, enumeramos alguns deles:
- o espírito comunicante não carece, necessariamente, de estar fisicamente presente no recinto em que o médium esteja se entregando ao transe.
- na maioria das comunicações, escritas ou verbalizadas, o médium não reproduz senão a essência do pensamento do espírito que por ele se expressa.
- no ato mediúnico de natureza inteligente, a interpretação sempre cabe ao medianeiro, junto ao qual a independência do espírito comunicante é sempre relativa, e jamais absoluta.
- em determinados comunicados mediúnicos, ao suprir essa ou aquela deficiência do espírito, a interferência do médium chega a ser enriquecedora, e, portanto, desejável.
- não raro, o próprio espírito do médium pode-se comunicar com maior proveito que o faria um espírito que, por ele, se manifestasse.
- no estado de transe, o espírito do médium pode, inclusive, se manifestar como outra personalidade que haja animado em vida anterior.
- quase sempre, na gleba psíquica do médium, o espírito lança apenas a semente da ideia que deseja transmitir, deixando ao médium o trabalho de fazê-la florescer.
- na maioria dos médiuns, o que se rotula de fenômeno psicofônico ou psicográfico não passa de fenômeno de ordem intuitiva.
- em muitas ocasiões, o espírito que se manifesta pelo médium é o seu espírito protetor, que, então, assume, junto a ele, o papel de médium de outros espíritos.
- determinados espíritos emprestam as suas identidades (leia-se “nomes”) às comunicações que, em essência, não lhes pertencem de todo.
- o que o médium pensa e sente, ou seja, a sua formação intelectual e doutrinária, estabelece canais seletivos aos espíritos que o procuram, que, praticamente, não encontram ensejo de contradizê-lo.
- o fenômeno mediúnico de natureza intelectual se passa, integralmente, na esfera do pensamento, com a imaginação do médium criando o cenário para a história que o espírito pretende contar.
Os aspectos aqui relacionados, e outros mais que, no momento, nos escapam, autorizam-nos definir a mediunidade idônea como sendo percepção a serviço da Vida Imortal, dando ensejo a que o espírito, encarnado ou desencarnado, demonstre a sua independência da matéria.
O resto, a meu ver, é mero detalhe, no qual, com certeza, muitos se perdem, e continuarão a se perder, em polêmicas infindáveis, dando repasto à própria vaidade e personalismo.
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