Emmanuel Nem sempre conseguimos perceber. Os processos obsessivos, vastas vezes, porém, principiam de bagatelas: O olhar de desconfiança... Um grito de cólera... Uma frase pejorativa... A ponta de sarcasmo... O momento de irritação... A tristeza sem motivo... O instante de impaciência... A indisposição descontrolada...
Estabelecida a ligação com as sombras por semelhantes tomadas de invigilância, eis que surgem as grandes brechas na organização da vida ou na moradia da alma: A desarmonia em casa... A discórdia no grupo da ação... O fogo da crítica... O veneno da queixa... A doença imaginária... A rede da intriga... A treva do ressentimento... A discussão infeliz... O afastamento de companheiros... A rixa sem propósito...
As obsessões que envolvem individualidades e equipes quase sempre partem de inconveniências pequeninas que devem ser evitadas, qual se procede com o minúsculo foco de infecção. Para isso, dispomos todos de recursos infalíveis, quais sejam: A dieta do silêncio... A vacina da tolerância... O detergente do trabalho... E o anti-séptico da oração
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