FEMINISMO
Pergunta-me você o que seja feminismo, talvez supervalorizando a minha capacidade de resposta.
O assunto, no entanto, me fez lembrar uma história, aliás, repetida por vários cronistas, interessados nas tradições populares.
Dou-lhe esta explicação para que você não me considere plagiário com adjetivos jocosos e zombeteiros.
Conta-se que Jesus, acompanhado por alguns discípulos, seguia, dos arredores de Jerusalém, demandando a cidade de Jericó. O Mestre alterara o plano da excursão, através de muitas veredas, a fim de visitar necessitados e doentes.
Em dado instante, o grupo não soube acertar com o verdadeiro caminho e apareceu acalorada troca de opiniões.
Nisso, salientou-se, não longe, a figura de um viandante cuja presença pareceu providencial aos companheiros da Boa Nova. Notando que o desconhecido se abeirava dos circunstantes, Simão Pedro barrou-lhe a frente e interpelou-o: - "Amigo, acaso poderá a sua bondade informar-nos quanto ao exato caminho para Jericó?"
O desconhecido trancou a face que lhe evidenciava o descontentamento e replicou em seguida: - "Quem lhe falou que sou guia de vagabundos? Tenho mais que fazer. Não me arrisco a contato com malfeitores e ladrões. Sigam para onde quiserem..."
Dito isso, afastou-se, estugando o passo e Pedro, desapontado, dirigiu-se a Jesus, comentando: - "Mestre, viu só que insolência? Não é justo suportar desaforos! Decerto que o Céu castigará esse brutamontes, impondo-lhe a punição que faz por merecer..."
O Cristo ouviu, apreensivo, e ponderou: - "Pedro, não julgue ninguém sem o conhecimento preciso... Quem será esse homem? Talvez seja um doente ou um desesperado...".
A expectativa reapossava-se dos apóstolos, quando surgiu, à frente deles, bela jovem carregando um cântaro de água na cabeça. Simão Pedro adiantou-se, interpelou-a repetindo a petição que fizera ao viandante agressivo e exasperado.
- "O melhor caminho para Jericó?" – indagou a moça sorrindo. De imediato, depôs no chão o vaso que trazia e passou a explicar com gentileza de que modo atingiriam a cidade sem obstáculos maiores. Além disso, encorajou os apóstolos à caminhada, com expressões de encantador otimismo.
Terminado o diálogo, ei-la retomando o vaso transbordante de água límpida, seguindo estrada afora...
Simão Pedro aconchegou-se a Jesus e lhe falou com intimidade. - "Mestre, notou a diferença? O bruto que nos desconsiderou e essa menina generosa se parecem a um animal e a uma flor..."
Ante o Senhor, que se fizera pensativo, Pedro insistiu: - "Senhor, qual será a recompensa que o Céu concederá a essa jovem que nos prestou um serviço tão grande?"
Jesus sorriu e falou ao apóstolo em voz alta: - "Sim, Pedro, essa jovem será recompensada; e o prêmio dela será casar-se com o homem brutalizado que passou por aqui, a fim de que consiga educá-lo para Deus e para a vida."
Surpresa geral encerrou o assunto.
É isso aí, meu caro. Se a mulher nos abandonar à própria sorte, negando-se a cumprir a missão que o Céu lhe atribuiu, com certeza, nós todos, os homens vinculados ainda à Terra, estaremos perdidos...
O assunto, no entanto, me fez lembrar uma história, aliás, repetida por vários cronistas, interessados nas tradições populares.
Dou-lhe esta explicação para que você não me considere plagiário com adjetivos jocosos e zombeteiros.
Conta-se que Jesus, acompanhado por alguns discípulos, seguia, dos arredores de Jerusalém, demandando a cidade de Jericó. O Mestre alterara o plano da excursão, através de muitas veredas, a fim de visitar necessitados e doentes.
Em dado instante, o grupo não soube acertar com o verdadeiro caminho e apareceu acalorada troca de opiniões.
Nisso, salientou-se, não longe, a figura de um viandante cuja presença pareceu providencial aos companheiros da Boa Nova. Notando que o desconhecido se abeirava dos circunstantes, Simão Pedro barrou-lhe a frente e interpelou-o: - "Amigo, acaso poderá a sua bondade informar-nos quanto ao exato caminho para Jericó?"
O desconhecido trancou a face que lhe evidenciava o descontentamento e replicou em seguida: - "Quem lhe falou que sou guia de vagabundos? Tenho mais que fazer. Não me arrisco a contato com malfeitores e ladrões. Sigam para onde quiserem..."
Dito isso, afastou-se, estugando o passo e Pedro, desapontado, dirigiu-se a Jesus, comentando: - "Mestre, viu só que insolência? Não é justo suportar desaforos! Decerto que o Céu castigará esse brutamontes, impondo-lhe a punição que faz por merecer..."
O Cristo ouviu, apreensivo, e ponderou: - "Pedro, não julgue ninguém sem o conhecimento preciso... Quem será esse homem? Talvez seja um doente ou um desesperado...".
A expectativa reapossava-se dos apóstolos, quando surgiu, à frente deles, bela jovem carregando um cântaro de água na cabeça. Simão Pedro adiantou-se, interpelou-a repetindo a petição que fizera ao viandante agressivo e exasperado.
- "O melhor caminho para Jericó?" – indagou a moça sorrindo. De imediato, depôs no chão o vaso que trazia e passou a explicar com gentileza de que modo atingiriam a cidade sem obstáculos maiores. Além disso, encorajou os apóstolos à caminhada, com expressões de encantador otimismo.
Terminado o diálogo, ei-la retomando o vaso transbordante de água límpida, seguindo estrada afora...
Simão Pedro aconchegou-se a Jesus e lhe falou com intimidade. - "Mestre, notou a diferença? O bruto que nos desconsiderou e essa menina generosa se parecem a um animal e a uma flor..."
Ante o Senhor, que se fizera pensativo, Pedro insistiu: - "Senhor, qual será a recompensa que o Céu concederá a essa jovem que nos prestou um serviço tão grande?"
Jesus sorriu e falou ao apóstolo em voz alta: - "Sim, Pedro, essa jovem será recompensada; e o prêmio dela será casar-se com o homem brutalizado que passou por aqui, a fim de que consiga educá-lo para Deus e para a vida."
Surpresa geral encerrou o assunto.
É isso aí, meu caro. Se a mulher nos abandonar à própria sorte, negando-se a cumprir a missão que o Céu lhe atribuiu, com certeza, nós todos, os homens vinculados ainda à Terra, estaremos perdidos...
FEMINISMO
Pelo Espírito Augusto Cezar. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Fotos da Vida. Lição nº 04. Página 18.
Pelo Espírito Augusto Cezar. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Fotos da Vida. Lição nº 04. Página 18.
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